Anápolis, 10 de novembro de 2013
À senhora Zilá Oliveira Del Bosco
Benfeitora do Instituto, Brasília – DF
Prezada, estamos aqui na terra somente para conquistar o céu…
não podemos perder tempo com as coisas passageiras e caducas
desse mundo: “Que outro fim temos nós
senão o de conseguir o reino que não tem fim?” (Santo Agostinho).
Deus não aceita um coração dividido com as criaturas… somente
Ele quer ser o Senhor do nosso coração.
Por que dividir o coração com as criaturas? Elas não podem
alegrar um coração sedento pelas coisas do alto. Somente o
Senhor merece todo o nosso amor.
Caríssima, leia pausadamente e com atenção o Salmo 22
durante VINTE DIAS.
Aprendemos nesse Salmo a esperar em Deus nas horas de provações,
dificuldades e perseguições.
“Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste? As palavras do meu
rugir estão longe de me salvar! Meus Deus, eu grito de dia, e
não me respondes, de noite, e nunca tenho descanso. E tu és o
Santo, habitando os louvores de Israel! Nossos pais confiavam em
ti, confiavam e tu os salvavas; eles gritavam a ti e escapavam,
confiavam em ti e nunca se envergonharam. Quanto a mim, sou
verme, não homem, riso dos homens e desprezo do povo; todos os
que me vêem caçoam de mim, abrem a boca e meneiam a cabeça:
‘Voltou-se a Deus, que ele o liberte, que o salve, se é que o
ama!’ Pois és tu quem me tirou do ventre e me confiou aos peitos
de minha mãe; eu fui lançado a ti ao sair das entranhas, tu és o
meu Deus desde o ventre materno. Não fiques longe de mim, pois a
angústia está perto e não há quem me socorra. Cercam-me touros
numerosos, touros fortes de Basã me rodeiam; escancaram sua boca
contra mim, como leão que dilacera e ruge. Eu me derramo como
água e meus ossos todos se desconjuntam; meu coração está como a
cera, derretendo-se dentro de mim; seco está meu paladar, como
um caco, e minha língua colada ao maxilar; tu me colocas na
poeira da morte. Cercam-me cães numerosos, um bando de
malfeitores me envolve, como para retalhar minhas mãos e meus
pés. Posso contar meus ossos todos, as pessoas me olham e me
vêem; repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica
tiram sorte. Tu, porém, Deus, não fiques longe! Força minha, vem
socorrer-me depressa! Salva minha vida da espada, meu único ser
da pata do cão! Salva-me da goela do leão, dos chifres do búfalo
minha pobre vida! Vou anunciar teu nome aos meus irmãos,
louvar-te no meio da assembleia: ‘Vós que temeis a Deus,
louvai-o! Glorificai-o, descendência toda de Jacó! Temei-o,
descendência toda de Israel!’ Sim, pois ele não desprezou, não
desdenhou a pobreza do pobre, nem lhe ocultou sua face, mas
ouviu-o, quando a ele gritou. De ti vem meu louvor na grande
assembleia, cumprirei meus votos frente àqueles que o temem. Os
pobres comerão e ficarão saciados, louvarão a Deus aqueles que o
buscam: ‘Que vosso coração viva para sempre!’ Todos os confins
da terra se lembrarão e voltarão a Deus; todas as famílias das
nações diante dele se prostrarão. Pois a Deus pertence a
realeza: ele governa as nações. Sim, só diante dele todos os
poderosos da terra se prostrarão, perante ele se curvarão todos
os que descem ao pó; e por quem não vive mais, sua descendência
o servirá e anunciará o Senhor à geração que virá, contando a
sua justiça ao povo que vai nascer: ele a realizou!”
Deus lhe pague pela preciosa ajuda.
Rezo pela senhora e família.
Eu te abençôo e te guardo no Coração Santíssimo de Jesus Cristo,
nosso único Amor.
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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