Anápolis, 05 de junho de 2015
À Doutora Nacir da Conceição Fernandes -
Benfeitora do Instituto
Brasília – DF
Prezada senhora, faça sempre o bem e viva na
presença de Deus, porque a vida passa como um sopro...
como um relâmpago... morrem milhares de pessoas todos os
dias... chegará também a nossa hora: Pode durar setenta
anos nossa vida, os mais fortes talvez cheguem a oitenta; a
maior parte é ilusão e sofrimento: passam depressa e também nós
assim passamos (Sl 89, 10).
Milhões de pessoas sentem medo de pensar e
meditar sobre a morte... grande ignorância! É a única
certeza que temos: Assistimos todos os dias à
morte de muitos, celebramos os seus enterros e funerais, e, no
entanto, continuamos a prometer-nos longos anos de vida
(Santo Agostinho). Os adoradores dos bens materiais
tremem quando ouvem falar da morte: As pessoas temem muito
a morte porque amam muito a vida desse mundo e pouco a do outro.
Mas a alma que ama a Deus vive mais na outra vida do que nesta,
porque a alma vive mais onde ama do que onde anima
(São João da Cruz).
É utilíssimo para a salvação eterna dizermos
muitas vezes conosco: HEI DE MORRER UM DIA.
Durante o ano a lembrança da morte nos é sugerida
frequentíssimas vezes, ora pela vista de um cemitério à beira da
estrada, ora pelos velórios, ora pelos defuntos que são levados
à sepultara... até uma árvore seca no meio de um pasto nos avisa
que a vida passa... um animal morto também nos avisa que a vida
é breve.
Tudo passa nesse mundo! Ricos, pobres, gordos,
magros, pretos, brancos, cultos, analfabetos...
todos irão para o sepulcro! Serão a mesma
carniça!
Nessa terra uns vivem mais tempo, outros menos;
porém, mais cedo ou mais tarde, para cada um chegará o fim da
vida, e nesse fim, que será a hora da nossa morte, nada nos dará
consolo, senão o termos amado a Jesus Cristo, e o termos
padecido com paciência por amor d’Ele as penalidades da vida.
Então, nenhum consolo poderá dar-nos as riquezas nem a fama...
nem os prazeres desse mundo vazio.
Deus lhe pague pela preciosa ajuda!
Eu te abençoo e te guardo no Coração
Misericordioso de Jesus Cristo.
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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