Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

021 / 2015

 

Anápolis, 05 de junho de 2015

 

À senhora Maria de Lourdes Afra Vilar - Benfeitora do Instituto

Brasília – DF

 

Caríssima senhora, feliz da pessoa que vive preparada para o encontro com Jesus Cristo após a morte: E como é um fato que os homens devem morrer uma só vez, depois do que vem um julgamento (Hb 9, 27).

Todos cremos que temos de morrer... ninguém ficará para semente. Diante dessa grande verdade não há coisa mais importante que vivermos preparados para esse dia tão solene: porque do instante da morte depende a eterna bem-aventurança ou a eterna desgraça. Todos sabemos também que da boa ou má vida depende o ter boa ou má sorte (Santo Afonso Maria de Ligório).

Milhões de católicos vivem como se nunca fossem morrer, como se a morte não existisse... que tudo fosse apenas uma lenda... Mas não é assim! As pessoas estão vivendo mal porque não meditam sobre a morte: Lembra-te dos teus novíssimos e não pecarás jamais (Eclo 7, 40).

Os novíssimos são: Morte, Juízo, Inferno e Paraíso. Milhares de sacerdotes e centenas de bispos não pregam mais sobre os novíssimos, dizem que é Doutrina da Idade Média; mas São João Paulo II e São Pio X escreveram: A Igreja não pode omitir, sem grave mutilação da sua mensagem essencial, uma catequese constante sobre o que a linguagem cristã tradicional designa como os quatro últimos fins do homem: Morte, Juízo, Inferno e Paraíso, e: É bom pensarmos nos Novíssimos todos os dias, e principalmente ao fazer a oração da manhã, assim que despertamos, à noite, antes de deitar, e todas as vezes que somos tentados a fazer algum mal, porque este pensamento é eficacíssimo para nos fazer evitar o pecado.

Infeliz daquele que mata o tempo e deixa para cuidar da alma somente na hora da morte. É preciso persuadirmo-nos de que a hora da morte não é o momento próprio para regular contas e assegurar com elas o grande negócio da salvação. Não bastará receber os Sacramentos, mas será preciso morrer detestando o pecado e amando a Deus sobre todas as coisas.

Deus lhe pague pela preciosa ajuda!

Eu te abençoo e te guardo no Coração Misericordioso de Jesus Cristo, nosso Rei e Senhor.

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

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