Anápolis, 05 de junho de 2015
À senhora Maria de Lourdes Afra Vilar -
Benfeitora do Instituto
Brasília – DF
Caríssima senhora, feliz da pessoa que vive
preparada para o encontro com Jesus Cristo após a morte: E
como é um fato que os homens devem morrer uma só vez, depois do
que vem um julgamento (Hb 9, 27).
Todos cremos que temos de morrer... ninguém
ficará para semente. Diante dessa grande verdade não há coisa
mais importante que vivermos preparados para esse dia tão
solene: porque do instante da morte depende a eterna
bem-aventurança ou a eterna desgraça. Todos sabemos também que
da boa ou má vida depende o ter boa ou má sorte
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Milhões de católicos vivem como se nunca fossem
morrer, como se a morte não existisse... que tudo fosse apenas
uma lenda... Mas não é assim! As pessoas estão vivendo mal
porque não meditam sobre a morte: Lembra-te dos teus
novíssimos e não pecarás jamais (Eclo 7, 40).
Os novíssimos são: Morte,
Juízo, Inferno e Paraíso. Milhares de
sacerdotes e centenas de bispos não pregam mais sobre os
novíssimos, dizem que é Doutrina da Idade Média; mas
São João Paulo II e São Pio X
escreveram: A Igreja não pode omitir, sem grave mutilação
da sua mensagem essencial, uma catequese constante sobre o que a
linguagem cristã tradicional designa como os quatro últimos fins
do homem: Morte, Juízo, Inferno e Paraíso, e: É
bom pensarmos nos Novíssimos todos os dias, e principalmente ao
fazer a oração da manhã, assim que despertamos, à noite, antes
de deitar, e todas as vezes que somos tentados a fazer algum
mal, porque este pensamento é eficacíssimo para nos fazer evitar
o pecado.
Infeliz daquele que mata o tempo e deixa para
cuidar da alma somente na hora da morte. É preciso
persuadirmo-nos de que a hora da morte não é o momento próprio
para regular contas e assegurar com elas o grande negócio da
salvação. Não bastará receber os Sacramentos, mas será
preciso morrer detestando o pecado e amando a Deus sobre todas
as coisas.
Deus lhe pague pela preciosa ajuda!
Eu te abençoo e te guardo no Coração
Misericordioso de Jesus Cristo, nosso Rei e Senhor.
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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