Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

033 / 2015

 

Anápolis, 29 de junho de 2015

 

À Doutora Jaquele Alves Silva – Benfeitora do Instituto

Goiânia – GO

 

Caríssima senhora, feliz da pessoa que decide com sinceridade mudar de vida... somente assim é possível agradar a Deus.

Se o primeiro elemento da penitência é sentir dor dos pecados, o segundo é estar firmemente resolvido a não reincidir (recair). Um é inseparável do outro, pois a sincera detestação do pecado traz consigo essencialmente a vontade de não o tornar a cometer. Não há, pois, penitência verdadeira e admissível perante a justiça divina, senão quando se tem um firme propósito de não tornar a ofender a Deus, custe o que custar. Em vão faremos atos de contrição e confissões sacramentais: tudo isso de nada nos servirá, se não renunciarmos ao mesmo tempo os nossos maus costumes; se não estivermos decididos do íntimo da alma a viver melhor, a substituir a nossa avareza pela caridade, a soberba pela humildade, a nossa sensualidade pela mortificação; finalmente, a nossa vida cheia de caprichos e fantasias por uma vida regrada e utilmente empregada (M. Hamon).

Deus quer a nossa mudança de vida... Ele não aceita uma mudança pela metade. O nosso Deus é um Deus ciumento e cheio de zelo, não aceita um coração dividido com as criaturas: ... pois teu Deus é um fogo devorador. Ele é um Deus ciumento (Dt 4, 24), e: ... pois o Senhor teu Deus é um Deus ciumento, que habita em teu meio (Dt 6, 15).

Emendar a vida é uma necessidade para chegar a uma verdadeira conversão.

Muito se erra no mundo. Porém, nenhum erro é tão fatal como o que se comete na vida do espírito, no grande negócio da salvação. Por isso, é este que demanda mais rápida emenda.

De que serve confessar os pecados, se a vida continua a mesma? De que serve propor uma séria emenda nos erros da vida passada, se não se remove a ocasião, se não se foge do perigo?

Quem, por descuido, contraiu uma grave enfermidade depois de recuperar a saúde põe todo o cuidado em evitar a recaída; pois esta costuma ser mais perigosa que a doença passada. Assim, quem teve a desgraça de cair no pecado, deve, depois de recuperar a graça, andar sumamente cauteloso para não recair no mesmo pecado, a fim de não se expor ao perigo de morrer nele e perder-se eternamente! (Pe. Alexandrino Monteiro).

Deus lhe pague pela preciosa ajuda.

Eu te abençoo e te guardo no Coração Amável de Jesus Cristo, nosso Deus e Salvador.

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

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