Anápolis, 29 de junho de 2015
Ao senhor João Luiz Zufelato – Benfeitor do Instituto
Goiânia – GO
Caríssimo senhor,
despreze as coisas caducas e passageiras desse mundo e viva na
presença de Deus ESPÍRITO PURO.
Será que Deus tem
corpo como nós? Deus não tem corpo, mas é espírito puríssimo.
Nós temos corpo, pelo
corpo podemos caminhar e trabalhar.
Os Anjos não tem corpo, e, por isso, não estão sujeitos às
imperfeições a que nós estamos pelo corpo. E Deus, o Ser
perfeitíssimo, podia ter corpo como nós? Não, Deus não tem
corpo, mas é espírito perfeitíssimo e por isso não O vemos com
os nossos olhos, assim como não vemos os Anjos nem a nossa alma.
DEUS É ESPÍRITO
PURÍSSIMO.
Que entendemos por espírito? Por espírito entendemos um ser
simplicíssimo, que por isso não cai sob os nossos sentidos.
Espírito é um ser que
tem inteligência e vontade, que entende e que quer. Não podemos
ver o ar, mas ele não é um espírito, pois não possui
inteligência nem vontade, nem vive sequer. Deus não é somente
espírito, é também espírito puríssimo, pois não está unido a
nenhum corpo.
Além de Deus há
outros espíritos?
Sim! Há os Anjos e há as nossas almas. Os Anjos
não são iguais, mas sim, semelhantes a Deus, sendo como Ele
espíritos puros; isto é, que não estão unidos, nem possuem
nenhum corpo. Ao contrário, a nossa alma também é um espírito,
mas não é espírito puro, pois está unida ao corpo, e foi criada
para constituir com o corpo a que está unida, um ser completo
que é o homem.
Apesar de ser Deus
puríssimo espírito, usamos às vezes de certas expressões que
parecem denotar que Deus tem corpo como nós. Dizemos, por
exemplo: Os olhos de Deus nos veem... a mão de Deus fere os
pecadores e outras coisas semelhantes. Falando assim, não
devemos entender que Deus seja como nós, que tem corpo, olhos e
mãos; usamos tais expressões para melhor compreendermos e
sentirmos que estamos na presença de Deus, que Ele é justo, que
tudo sabe, que premeia e castiga
(Giuseppe Perardi).
Deus lhe pague pela
preciosa ajuda.
Eu te abençoo e te
guardo no Coração de Jesus Cristo, Manso Cordeiro.
Com respeito e
gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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