Anápolis, 29 de junho de 2015
À senhora Maria Elias Melo – Benfeitora do Instituto
Goiânia – GO
Caríssima senhora,
reze todos os dias com fervor pelas almas do purgatório. É
obrigação nossa rezar por essas almas.
Se quisermos o
socorro das orações das almas do purgatório, é justo que
cuidemos também de socorrê-las com nossas orações e boas obras. Disse que é justo, mas deve-se
dizer ainda que é um dever cristão. Pois manda a caridade que
socorramos o próximo em suas necessidades, mormente quando
podemos fazê-lo sem incômodo de nossa parte. Ora, é certo que,
entre aqueles que caem debaixo da palavra “próximo”,
devem-se compreender as benditas almas do purgatório. Elas,
apesar de não estarem mais nesta vida, nem por isso deixam de
pertencer à comunhão dos santos: As almas dos fiéis
defuntos não estão separadas da Igreja (Santo
Agostinho).
E mais claramente
declara Santo Tomás de Aquino a este respeito, dizendo
que a caridade é o vínculo que une os membros da Igreja
entre si e não se limita tão somente aos vivos, mas também aos
mortos que partiram deste mundo na graça de Deus.
Portanto, devemos socorrer, quanto possível, aquelas santas
almas como ao nosso próximo e, sendo a sua necessidade maior,
maior também consequentemente deve ser a nossa obrigação de
socorrê-las.
É certo, entretanto,
e até de fé, que nós, com os nossos sufrágios e, principalmente
com as orações recomendadas pela Igreja, bem podemos auxiliar
aquelas santas almas. Não sei como poderá se isentar de culpa,
quem deixa de oferecer-lhes qualquer auxílio, ao menos algumas
orações
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Deus lhe pague pela
preciosa ajuda.
Eu te abençoo e te
guardo no Coração de Jesus Cristo, nosso Salvador.
Com respeito e
gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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