Anápolis, 29 de junho de 2015
À senhora Dalsira Ferreira Pencowsy – Benfeitora do Instituto
Goiânia – GO
Estimada senhora,
reze todos os dias pelas almas do purgatório.
Eis os motivos que
temos para rezar pelas almas do purgatório.
Se não nos mover a
obrigação que temos, mova-nos, ao menos, a alegria que causamos
a Nosso Senhor Jesus Cristo, quando nos aplicamos em libertar
aquelas suas esposas diletas, para se unirem com Ele no paraíso.
Movam-nos, enfim, os grandes merecimentos que podemos obter
praticando este grande ato de caridade para com aquelas santas
almas. Elas são gratíssimas e bem conhecem o grande benefício
que lhes fazemos, aliviando-as daquelas penas e obtendo, por
meio de nossas orações, que mais depressa possam entrar na
glória. Lá chegando, não deixarão de rezar por nós.
Se Deus promete ser
misericordioso para com os que praticam a misericórdia:
Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão
misericórdia (Mt 5, 7), com muita razão pode
esperar a salvação quem procura socorrer as almas do purgatório,
tão aflitas e tão caras a Deus. Jônatas, depois de ter
salvado os hebreus pela vitória sobre os inimigos, foi condenado
à morte por seu pai, Saul, por haver provado o mel contra
a sua ordem. Mas o povo apresentou-se ao rei e disse: Como
há de morrer Jônatas, o salvador de Israel? (1 Sm 14,
45). Ora, assim devemos também esperar que, se algum
de nós obtiver, com suas orações, a salvação de uma alma do
purgatório e a sua entrada no céu, essa alma dirá a Deus:
Senhor, não permitais que se perca quem me livrou das chamas do
purgatório. E, se Saul concedeu a Jônatas a vida, a pedido do
povo, Deus não negará a salvação àquele por quem intercede uma
alma do purgatório (Santo Afonso Maria de Ligório).
Além disso, diz
Santo Agostinho, quem nesta vida mais socorrer as
almas do purgatório, Deus fará com que seja também socorrido por
outro, quando estiver lá no meio daquelas chamas.
Obrigado pela
preciosa ajuda.
Eu te abençoo e te
guardo no Coração de Jesus Cristo, nosso refúgio e fortaleza.
Com respeito e
gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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