Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

018 / 2017

 

Anápolis, 31 de agosto de 2017

 

Ao senhor João Alexandre Gonçalves

Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO

 

Caríssimo senhor, busque força, proteção e amparo no Deus Eterno e não deixe o desânimo entrar no seu coração. Deus nos criou para sermos vencedores... longe do Criador é impossível obter a vitória: “Junto convosco eu enfrento os inimigos, com vossa ajuda eu transponho altas muralhas” (Sl 17, 30).

 

O amigo de Deus não fica prostrado por terra diante de uma queda; mas sim, levanta-se imediatamente e continua a caminhada até o fim; somente os que caminham com firmeza e ousadia chegam ao lugar desejado... quem fica amuado jamais cantará vitória. Só fracassa quem deixa de recomeçar... é preciso recomeçar sempre, com os olhos fixos no Deus que tudo pode. O maior fracasso não está em cair; mas sim, em deixar de recomeçar... em desanimar completamente. O inferno é a pátria dos desanimados.

Diante das grandes “pedras” que surgem pelo caminho: crise financeira, desunião na família, desemprego, tentações, perseguições... é preciso caminhar com paciência, perseverança e confiança no Deus Bondoso e Forte. É preciso saber esperar o momento certo... nada de desespero, impaciência,  desânimo e corpo mole... Deus ama e ajuda os corações generosos e batalhadores. As dificuldades “desaparecem” diante da “santa teimosia”.

Feliz da pessoa que suporta o peso das provações sem perder o ânimo... sem abandonar a batalha. Quem abandona a luta jamais será vitorioso. O céu é a pátria dos batalhadores... dos animados... dos que caminham sem retroceder.

Diante das “tempestades” que surgem pelo caminho... lembre-se da alegria e doçura do céu. Para conquistar o céu vale a pena suportar todas as dores aqui nesse mundo. A dor passa... mas o céu é para sempre.

Estimado senhor João, reze com fé e fervor o Salmo 23 durante o mês de setembro: “O Senhor é meu pastor, nada me falta. Em verdes pastagens me faz repousar. Para as águas tranquilas me conduz e restaura minhas forças; ele me guia por caminhos justos, por causa do seu nome. Ainda que eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois estás junto a mim; teu bastão e teu cajado me deixam tranquilo. Diante de mim preparas uma mesa, à frente dos meus opressores; unges minha cabeça com óleo, e minha taça transborda. Sim, felicidade e amor me seguirão todos os dias da minha vida; minha morada é a casa de Deus por dias sem fim”.

Leia com atenção essa “historinha”: Castigo por trabalhar aos domingos.

Um moleiro (que trabalha em moagem) da Vendéia (França), pervertido pela revolução e estimulado pela ambição, trabalhava nos domingos com escândalo do povo, fazendo andar o moinho durante os atos religiosos da igreja.

Um dia – era festa solene – saiu muito cedo para pôr em movimento o moinho e praguejava porque o vento não era bastante como ele queria. Pôs o moinho em condições de funcionar e escondeu-se, esperando que acabassem de passar os fiéis que iam à igreja para a Santa Missa.

Quando notou que começara a Missa, saiu de seu esconderijo e aproximou-se do moinho. Nesse momento levantou-se um forte vento e uma das aspas (asas do moinho) lançou o infeliz moleiro a vinte passos de distância, cessando o vento instantaneamente. Gravemente ferido, morreu momentos depois, sendo levado para casa por aqueles que voltavam da igreja após terem cumprido seus deveres para com Deus: “Quem trabalha aos domingos morre na miséria” (São João Maria Vianney).

Caríssimo senhor, ame a Jesus Cristo de todo o coração.

Nascido Jesus Cristo em Belém da Judéia nos dias do rei Herodes, uns Magos chegaram do Oriente a Jerusalém.

O Verbo Encarnado não permanece ocioso no estábulo em que repousa. Do fundo do presépio ilumina a todo homem que vem a este mundo e comunica às almas fiéis a luz da fé. É Ele que envia uma estrela aos Magos do Oriente, iluminando ao mesmo tempo a sua inteligência para atraí-los a Belém.

Os Magos deixaram família, comodidades e bens. E, provavelmente sem fazer muitos comentários, escolheram o melhor que tinham para levá-lo como oferenda, e puseram-se a caminho para adorar o Menino Jesus.

Estes homens decididos e sem respeito humano ensinam-nos o que devemos fazer para chegar até Jesus Cristo, deixando de lado tudo o que possa desviar-nos ou atrasar-nos no nosso caminho.

Dão-nos uma lição de valentia e de ausência do respeito humano que paralisa muitos homens que podiam estar já perto de Cristo, vivendo com Ele.

De tantos homens que devem ter contemplado a estrela, só estes Magos do Oriente descobriram o seu significado profundo. Só eles entenderam o que para os outros não seria senão um prodígio do firmamento. É possível que outros além deles tivessem recebido a graça especial de compreender o significado da estrela, mas não corresponderam.

Devem ter passado por caminhos ruins e dormido em lugares incômodos, mas a estrela indicava-lhes o rumo, apontando-lhes o sentido de suas vidas. A estrela alegra-lhes o caminhar e recorda-lhes a todo o instante que vale a pena passar por incômodos e perigos, contanto que se chegue a ver Jesus Cristo.

Prezado senhor João, obrigado pela ajuda mensal.

João significa: “Deus é cheio de graça”, “agraciado por Deus” ou “a graça e misericórdia de Deus” e “Deus perdoa”.

Rezamos pelo senhor todos os dias.

Eu te abençoo e te guardo no Coração Bondoso de Jesus Cristo: “Santíssimo Coração de Jesus, fonte de todo o bem, eu vos adoro, vos amo, e sinceramente arrependido dos meus pecados vos apresento o meu pobre coração” (Máximas Eternas).

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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