Anápolis, 04 de setembro de 2017
Ao senhor Gustavo Alexandre Martins
Benfeitor do Instituto, Brasília – DF
Estimado senhor, cuidado com as pessoas
falsas, interesseiras e dúbias… esse tipo
de gente pode arruinar a vida de uma pessoa:
“Há três espécies de companheiros: os
bons, os maus e os que estão no meio termo. Com os bons podemos
nos relacionar, que será muito frutuoso; com os medíocres
somente quando houver necessidade, mas sem contrair
familiaridade; quanto aos maus, devemos evitar sempre”
(São João Bosco).
É melhor caminhar só do que ter por companhia
pessoas FALSAS. O “amigo”
FALSO é pior que o inimigo… porque o inimigo já se
declarou, enquanto que o “amigo” FALSO finge ser
fiel. O “amigo” FALSO é uma perigosa pedra no
nosso caminho… busquemos um atalho, ele é mais seguro.
O “amigo” FALSO é “irmão”
gêmeo da hiena… “sorri” para morder.
Os homens têm uma grande tendência para a
FALSIDADE; e, enquanto raras vezes se deixam
vencer pela verdade que aparece com provas numerosas…
muitas vezes, ao contrário, cedem cegamente ao erro, mal este se
apresenta.
Vem Jesus Cristo, nosso
Salvador e Deus verdadeiro e diz para os hebreus: Eu sou o Filho
de Deus. E prova-o aos olhos deles,
curando os doentes, multiplicando os pães, mandando ao mar e ao
céu, ressuscitando os mortos, e ressuscitando até a si mesmo ao
terceiro dia. E, mesmo assim, os hebreus não acreditaram
n’Ele.
Cem anos depois, vem um fanático chamado
Simão
bar Kokhba
e diz: Eu sou o Filho da Estrela: Simão bar Kokhba.
Esse não cura, não multiplica o pão, não ressuscita os mortos…
Antes, leva os hebreus à revolta e deixa-os depois trucidar
pelos Romanos entre as ruínas de Jerusalém, e ele próprio
perece com eles: sobre os seus peitos rasgados foi
construída uma cidade sagrada ao divo sol do Capitólio. E,
no entanto, todos tinham corrido atrás de
Simão
bar Kokhba,
num delírio de entusiasmo.
Hoje, infelizmente, milhões de
pessoas abandonam a Jesus Cristo, os Santos… a verdadeira
doutrina, para se inclinarem diante da FALSIDADE.
A pessoa de palavra fácil e
personalidade agradável raras vezes é pessoa de bem.
De vez em quando precisamos sacudir a
árvore das amizades para caírem as podres.
Jamais devemos suportar a falsidade;
a verdade pode machucar, mas é
sempre mais digna.
A verdade alivia mais do que magoa.
E estará sempre acima de qualquer falsidade como o
óleo sobre a água.
A cautela (cuidado) é a
melhor defesa contra a falsidade. Antes de abrir a
porta da casa para um possível amigo, use esta
defesa, e a verdadeira face se mostrará.
Prezado senhor, reze com devoção e fé o
Salmo 16 durante os meses de setembro e outubro:
“Guarda-me, ó Deus, pois eu me abrigo em
ti. Eu disse a Deus; És tu o meu Senhor: minha felicidade não
está em nenhum destes demônios da terra. Eles se impõem a todos
os que os amam, multiplicam seus ídolos, correm atrás deles.
Jamais derramarei suas libações de sangue, nem porei seus nomes
em meus lábios. Senhor, minha parte na herança e minha taça, és
tu que garantes a minha porção; o cordel mediu para mim um lugar
delicioso, sim, é magnífica a minha herança. Bendigo a Deus que
me aconselha, e, mesmo à noite, meus rins me instruem. Coloco
Deus à minha frente sem cessar, com ele à minha direita eu nunca
vacilo. Por isso meu coração se alegra, minhas entranhas exultam
e minha carne repousa em segurança; pois não abandonarás minha
vida no Xeol, nem deixarás que teu fiel veja a cova!
Ensinar-me-ás o caminho da vida, cheio de alegrias em tua
presença e delícias à tua direita, perpetuamente”.
Leia com atenção essa “historinha”:
Fugi das más companhias.
Um juiz inglês, de nome Holt, homem
distintíssimo no seu ofício, quando jovem ajuntara-se a alguns
amigos libertinos, que, sem escrúpulo, profanavam os dias
santos, jogando, embriagando-se e cometendo toda sorte de
desordens.
Holt teve, porém, a felicidade de
desligar-se a tempo daquela companhia e, entregando-se
seriamente aos estudos, fez ótima carreira.
Ora, aconteceu que, sendo juiz, um dia
apresentaram ao seu tribunal um miserável que ele teve de
condenar à pena de morte: era um de seus velhos amigos. A vista
daquele homem desfigurado, magro, maltrapilho, fez sobre o juiz
uma profunda impressão. Movido de compaixão e curiosidade,
perguntou ao réu o que havia acontecido com os outros amigos de
outrora.
‑ Oh! Respondeu o condenado: fora de mim e
do senhor, todos já morreram de morte violenta em mãos do algoz
ou do sicário.
Ao ouvir essas palavras, o juiz lançou um
profundo suspiro e agradeceu a Deus por havê-lo afastado daquela
companhia. Atribuía o triste fim de seus antigos companheiros
principalmente à profanação do dia do Senhor, o domingo.
Caríssimo senhor Gustavo, seja devoto da Virgem
Maria, Senhora da terra e do céu.
De joelhos, a humilde e santa Virgem adora a
majestade divina e abisma-se no conhecimento do seu nada.
Agradece a Deus todas as graças que por mera bondade lhe havia
concedido, especialmente de tê-la feito Mãe do Verbo Eterno.
Imagine e compreenda agora, quem o puder, com que amor a
Santíssima Trindade a abençoou! Quem nos descreverá o afável e
afetuoso acolhimento que fez o Pai Eterno à sua Filha, o Filho à
sua Mãe, o Espírito Santo à sua Esposa! O Pai a coroa,
participando-lhe o seu poder, o Filho a sabedoria, o Espírito
Santo o amor. As Três Pessoas divinas, colocando-lhe o trono à
direita de Jesus, a declaram Rainha universal do céu e da terra.
Aos Anjos também ordenam, e a todas as criaturas, que a
reconheçam por sua Rainha e como tal a sirvam e lhe obedeçam
(Santo Afonso Maria de Ligório).
Prezado senhor Gustavo, obrigado pela ajuda
mensal.
Gustavo significa: "protegido por Deus".
Rezamos pelo senhor todos os dias.
Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem
Maria: “Não rejeiteis as minhas
súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas, dignai-vos de
ouvi-las propícia e de me alcançar o que vos rogo”
(São Bernardo de Claraval).
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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