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				Anápolis, 25 de setembro de 2017 
				  
				
				À Dr.ª Jaquele Alves Silva 
				
				Benfeitora do Instituto, Goiânia – GO 
				  
				
				Caríssima senhora, busque a proteção somente em 
				Deus... longe do Criador não existe verdadeira segurança 
				e amparo: “Guardai-me, 
				ó Deus, porque em vós me refugio! Digo ao Senhor: ‘Somente vós 
				sois meu Senhor: nenhum bem eu posso achar fora de vós!’”
				(Sl 15, 1-2). 
				  
				
				Tudo passa nesse mundo... passa e não volta 
				mais. O importante é entesourar preciosos tesouros no céu.
				Quem perde tempo com as coisas caducas e 
				passageiras desse mundo vai se desesperar na hora da 
				morte, porque os bens passageiros não “compram” o 
				céu. 
				
				Estamos nesse mundo somente para salvar a nossa 
				alma imortal e espiritual, para 
				conquistarmos o céu, Felicidade Eterna. Tudo o que 
				fizermos afora isso estamos roubando de Deus e jogando a vida 
				fora. 
				
				Quem quiser se salvar tem que estar disposto a 
				sacrificar seja o que for: “Para um
				cristão que pretende agradar a Deus 
				em tudo, normalmente os obstáculos que terá de remover não serão 
				muito importantes, mas talvez pequenos caprichos, faltas de 
				temperança ou de domínio do caráter, breves momentos de 
				preguiça, excessiva preocupação pela saúde ou pelo bem-estar... 
				Faltas mais ou menos habituais, pecados veniais, mas que devem 
				ser tidos muito em conta, porque nos atrasa o passo e nos podem 
				fazer tropeçar e mesmo cair em fraquezas mais importantes”
				(Pe. Francisco Fernández Carvajal). 
				
				Devemos caminhar sempre para o céu... não podemos 
				olhar para a direita nem para a esquerda, mas somente para 
				frente, com os olhos fixos em Jesus Cristo, nosso Salvador... 
				Ele é guia seguro; quem o segue não desviará do bom caminho. 
				
				O tempo para salvar a nossa alma é agora... 
				enquanto o nosso coração está pulsando. Com a morte esse 
				tempo acaba... e virá o terrível julgamento. Deus dará a cada 
				pessoa o que merecer. 
				
				Estimada senhora, reze com fervor o Salmo 
				01 durante o mês de outubro: “Feliz o 
				homem que não vai ao conselho dos ímpios, não para no caminho 
				dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores. Pelo 
				contrário: seu prazer está na lei de Deus, e medita sua lei, dia 
				e noite. Ele é como árvore plantada junto d'água corrente: dá 
				fruto no tempo devido e suas folhas nunca murcham; tudo o que 
				ele faz é bem sucedido. Não são assim os ímpios! Não são assim! 
				Pelo contrário: são como a palha que o vento dispersa... Por 
				isso os ímpios não ficarão de pé no Julgamento, nem os pecadores 
				no conselho dos justos. Sim, Deus conhece o caminho dos justos, 
				mas o caminho dos ímpios perece”. 
				
				Leia com atenção essa “historinha”: O 
				punhal da impureza. 
				
				Aquele moço não conhecia maior tesouro 
				neste mundo do que o coração de sua mãe. 
				
				Filho e mãe viviam sozinhos no mundo. E 
				eram felizes, porque possuíam a maior felicidade da vida: a 
				felicidade do amor. 
				
				Mas aquele moço começou a sofrer de uma 
				doença esquisita. Tremiam-lhe as pernas... O tremor nervoso 
				subia pouco a pouco pelo corpo e, quando chegava à cabeça, 
				estourava a loucura. Naqueles momentos de furiosa loucura, o 
				rapaz procurava uma faca, empunhava-a e corria por toda a casa, 
				com os olhos arregalados, gesticulando ferozmente, e gritando: 
				“Minha mãe, minha mãe! Onde está minha mãe? Quero matar minha 
				mãe!” 
				
				Cessava a loucura. O filho voltava a si. 
				Conhecia sua loucura e, de joelhos, pedia mil vezes perdão a sua 
				mãe. Dizia-lhe: “Mãe, minha mãe, se um dia, num desses 
				arrebatamentos, eu te tirasse a vida? Que seria de mim? Morreria 
				de dor”. 
				
				Assim, tão grandes eram os temores da mãe 
				como as angústias do filho. Sabeis o que ele resolver fazer? 
				Quando sentia que o tremor começava a subir-lhe pelo corpo, 
				pegava uma corda muito forte, corria para a mãe e dizia-lhe: 
				“Amarra-me, mãe, amarra-me”. E a mãe amarrava fortemente as mãos 
				do filho. 
				
				No momento em que a loucura subia à cabeça, 
				ele soltava rugidos de fera e gritava: “Onde está minha mãe? 
				Quero matar minha mãe!” Mas, como poderia fazer-lhe mal, se 
				tinha as mãos bem amarradas? 
				
				Passada a loucura, o moço tomava aquela 
				corda e beijava-a... beijava-a com loucura de amor... 
				
				Devemos aprender essa lição!
				Quando sentirmos que vem chegando a tentação, o perigo... 
				peguemos o Santo Terço e nos amarremos com a corda da oração.
				Com a oração seremos fortes. Quando passar o perigo, com 
				certeza beijaremos o Santo Terço em agradecimento que nos livrou 
				do punhal da impureza. 
				
				Seja católica praticante! Para se salvar é 
				preciso de “duas” pernas... católico “sem”  
				pernas não se salvará: 
				“Já neste mundo pela graça divina, pela mesma 
				graça recebemos o batismo, entrando no seio da Igreja e 
				tornando-nos discípulos do Senhor. Mas, trazendo assim o 
				precioso nome de cristãos, de que  nos servirá tão grande nome, 
				se na realidade não o formos? Seria inútil termos nascido e 
				ingressado na Igreja se traíssemos o Senhor e a sua graça; 
				melhor seria não termos nascido do que, recebendo a sua graça, 
				pecarmos contra ele” (Santo André Kim Taegón). 
				
				Prezada senhora Jaquele, obrigado pela ajuda 
				mensal. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Santíssimo Coração 
				de Cristo Jesus: “Nossa verdadeira 
				sociedade e nosso delicioso retiro: o Coração adorável de Jesus 
				onde viveremos ao abrigo de todas as tempestades”
				(Santa Margarida Maria Alacoque). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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