| 
                 
				
				Anápolis, 27 de setembro de 2017 
				  
				
				À senhora Leivan de Fátima Borges Oliveira 
				
				Benfeitora do Instituto, Goiânia – GO 
				  
				
				Estimada senhora, suporte por amor a Deus as 
				dificuldades de cada dia, sem desanimar. Esse mundo é 
				um vale de lágrimas... e a “escada” do céu é feita de 
				cruzes. Jesus Cristo, nosso Salvador, sofreu muito aqui na 
				terra, e nossa vida não pode ser diferente: 
				“Tudo que aqui podemos sofrer e 
				sofremos, é pouca coisa, se o compararmos com o martírio dos 
				Santos, com a Sagrada Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e com 
				os tormentos dos condenados ao inferno” (São 
				Lourenço Justiniani). 
				  
				
				Quem suporta as dificuldades, provações 
				e perseguições com alegria, paciência 
				e perseverança... caminha unido a Jesus Cristo. 
				Não basta sofrer; mas é preciso sofrer com alegria... 
				pensando nos sofrimentos de Jesus Cristo e no prêmio eterno... 
				pensando no céu: “Estou convencido 
				que as almas, que amarem e venerarem a cruz de Nosso Senhor, 
				encontrarão a felicidade nos reveses, nas contrariedades e nas 
				misérias da vida, e para elas a ausência da cruz será a ausência 
				da vida” (São Francisco Xavier). 
				
				Devemos superar as dificuldades!
				As “montanhas” das dificuldades existem para serem 
				escaladas... não para nos esmagar: 
				“As dificuldades firmam-nos no bem, dão-nos têmpera moral...
				É muito comum 
				os propósitos murcharem por tropeçarmos com dificuldades... Cada 
				dificuldade que surge no caminho dos nossos bons propósitos nos 
				põe à prova. É um teste de sinceridade. Porque a dificuldade, 
				incitando-nos a desistir ou a recuar, obriga-nos a tomar uma 
				posição, a determinar se queremos ou não... As dificuldades 
				fazem-nos crescer” (Pe. Francisco Faus), 
				e: “Ninguém se conhece a si mesmo se 
				não for tentado”
				(Santo Agostinho). 
				
				Devemos ser “árvores” sacudidas 
				pela fúria dos “ventos” das dificuldades... 
				assim as nossas “raízes” serão profundas e 
				suportaremos todas as provações. 
				
				Ao vermos como as árvores crescem para o alto, 
				pensemos que também para o céu devem crescer 
				os nossos afetos. Ao vermos umas árvores cheias de flores, 
				examinemos se também nossa alma está coberta de virtudes... 
				várias virtudes... virtudes perfumadas. Ao vermos outras 
				árvores ostentando saborosos frutos, pensemos 
				quais são as boas obras de que nossa alma está adornada. 
				Ao vermos que elas resistem às fúrias dos vendavais, recorda se 
				é deste modo que resistimos os embates... choques e as fúrias 
				das tentações, ou se o menor sopro delas basta para nos derrubar 
				por terra! “As árvores que 
				crescem em lugares sombreados e livres de ventos, enquanto 
				externamente se desenvolvem com aspecto próspero, tornam-se 
				fracas e moles, e facilmente qualquer coisa as fere; mas as 
				árvores que vivem no cume dos montes mais altos, agitadas pelos 
				muitos ventos e constantemente expostas à intempérie e a todas 
				as inclemências, atingidas por fortíssimas tempestades e 
				cobertas por frequentes neves, tornam-se mais robustas que o 
				ferro” (São João Crisóstomo). 
				
				Prezada senhora, reze 
				o Salmo 02 durante o mês de outubro: 
				“Por que as nações se 
				amotinam, e os povos meditam em vão? Os reis da terra se 
				insurgem, e, unidos, os príncipes conspiram contra Deus e contra 
				o seu Messias: ‘Rebentemos seus grilhões, sacudamos de nós suas 
				algemas!’ O que habita nos céus ri, o Senhor se diverte à custa 
				deles. E depois lhes fala com ira, confundindo-os com seu furor: 
				‘Fui eu que consagrei o meu rei sobre Sião, minha montanha 
				sagrada!’ Vou proclamar o decreto de Deus: Ele me disse: ‘Tu és 
				meu filho, eu hoje te gerei. Pede, e eu te darei as nações como 
				herança, os confins da terra como propriedade. Tu as quebrarás 
				com um cetro de ferro, como um vaso de oleiro as despedaçarás’. 
				E agora, reis, sede prudentes; deixai-vos corrigir, juízes da 
				terra. Servi a Deus com temor, beijai seus pés com tremor, para 
				que não se irrite e pereçais no caminho, pois sua ira se acende 
				depressa. Felizes aqueles que nele se abrigam!” 
				
				Leia com atenção essa “historinha”: 
				Católicos de batismo. 
				
				Há três classes de católicos, a saber: 
				Católicos de batismo, isto é, homens de que se sabe que são 
				católicos porque podem apresentar uma certidão na qual consta 
				que, um dia, foram levados à igreja e batizados; fora disso nem 
				por suas crenças nem por suas práticas poderá alguém reconhecer 
				que são católicos. 
				
				Há católicos domingueiros. Ao chegar o dia 
				do Senhor, tomam o seu devocionário ou mesmo o seu missal, ou 
				não levam nada, e vão à igreja para participar da Missa... e, 
				feito isso, estão quites com Deus toda a semana. 
				
				Há católicos de todos os dias. Sabem que 
				ninguém pode ser verdadeiramente católico, quando não o é todas 
				as horas, e se não impregnam de espírito católico todas as suas 
				obras, e se não se comportam como tais em toda ocasião, 
				ordenando sua vida segundo a santa vontade de Deus. 
				
				Por que não havemos de ser católicos de 
				verdade? Por que os católicos de batismo são legião, os 
				domingueiros são muitos, e poucos, pouquíssimos os de todos os 
				dias? 
				
				O católico não praticante vive em pecado 
				mortal... longe do Senhor e da salvação. 
				
				Amemos de coração a Santa Igreja Católica 
				Apostólica Romana, a ÚNICA IGREJA 
				fundada por Jesus Cristo: 
				“... Com paciência, com pedagogia 
				paternal, mediante um itinerário catequético permanente, através 
				de missões populares e outros meios de apostolado, ajudai a 
				esses fiéis a amadurecer em sua consciência de pertencer à 
				Igreja e a descobri-la como sua família, sua casa, o lugar 
				privilegiado de seu encontro com Deus” (São 
				João Paulo II aos bispos da Argentina, em 18 de janeiro de 1991). 
				
				Caríssima senhora Leivan, obrigado pela ajuda 
				mensal. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria 
				Virgem: “Quanto é imensa a grandeza 
				do Coração de Maria! Queremos experimentá-la recebendo dele 
				copiosas graças? Pensemos nesse grande Coração, resolvamo-nos a 
				imitá-lo e peçamos-lhe com fervor, esta graça e as demais 
				necessárias”
				(Maná do cristão). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
				   |