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				Anápolis, 03 de outubro de 2017 
				  
				
				Ao senhor Jadir Expedito Silveira 
				
				Benfeitor do Instituto, Goiânia – GO 
				  
				
				Prezado senhor, enfrente as dificuldades com os 
				olhos fixos em Jesus Cristo e não deixe a preguiça entrar no seu 
				coração. A vida é curta... e não podemos caminhar 
				lentamente, mas devemos aproveitar bem o tempo para realizar 
				sempre o bem: 
				“As vontades fracas, as meias vontades jamais 
				conseguirão coisa alguma, jamais darão um passo na senda da 
				perfeição; os indivíduos espiritualmente preguiçosos balançam-se 
				entre o quero e o não quero” (Bem-aventurado 
				José Allamano). 
				  
				
				A pessoa preguiçosa não pode agradar a Deus.
				É fácil descobrir quem tem preguiça, 
				basta ler com atenção os graus da preguiça: 
				
				1. O desleixado ou indolente não 
				se move para cumprir o seu dever senão com lentidão, moleza 
				e indiferença; tudo o que faz fica sempre mal feito. 
				
				2. O ocioso não recusa absolutamente o 
				trabalho, mas anda sempre atrasado, vagueia por toda a parte 
				sem fazer nada, adia indefinidamente a tarefa de que se 
				encarregara. 
				
				3. O verdadeiro preguiçoso, esse não 
				quer fazer nada que fadigue (canse), e mostra aversão 
				pronunciada para qualquer trabalho sério do corpo ou do 
				espírito. 
				
				4. A preguiça nos exercícios de piedade 
				chama-se ACÉDIA: é um certo fastio (aversão, repugnância) 
				das coisas espirituais que leva a fazê-las desleixadamente, a 
				encurtá-las, e até às vezes a omiti-las por vãos pretextos. 
				
				O mundo está cheio de pessoas preguiçosas, 
				ociosas, relaxadas, parasitas e sanguessugas; 
				querem tudo na mão e reclamam de qualquer esforço 
				e sacrifício: 
				“A preguiça faz cair no torpor, o folgazão 
				passará fome” (Pr 19, 15). 
				
				Eis os remédios para curar o preguiçoso: 
				
				1. Para curar o preguiçoso, é 
				necessário antes de tudo inculcar-lhe convicções profundas sobre 
				a necessidade do trabalho, fazer-lhe compreender que ricos e 
				pobres estão sujeitos a esta lei e que basta faltar a ela para 
				incorrer na eterna condenação. É esta a lição que nos dá 
				Nosso Senhor Jesus Cristo na parábola da figueira estéril. 
				Três anos a fio vem o dono buscar os frutos; não os encontrando, 
				dá ordem ao pomareiro que corte a árvore (Lc 13, 7). 
				
				2. Às convicções cumpre juntar o esforço 
				consequente e metódico. E, como o preguiçoso recua 
				instintivamente perante o esforço, importa mostrar-lhe que não 
				há, afinal, ninguém mais infeliz que o ocioso: 
				não sabendo como empregar ou, segundo a sua 
				expressão, matar o tempo, enfada-se, desgosta-se de tudo, e 
				acaba por ter horror à vida. Não vale mais fazer um esforço para 
				se tornar útil e conquistar um pouco de felicidade, ocupando-se 
				em fazer felizes à volta de si mesmo? 
				
				Mas o que nunca se deve cessar de recordar 
				ao preguiçoso é o FIM da VIDA: 
				estamos aqui, na terra, não para vivermos como parasitas, senão 
				para conquistarmos, pelo trabalho e pela virtude, um lugar no 
				céu. E Deus não cessa de nos dizer: Que fazeis aqui, 
				preguiçosos? Ide também trabalhar na minha vinha (Mt 22, 
				6-9). 
				
				Caríssimo senhor, 
				reze com fé e fervor o Salmo 57 durante os meses de outubro e 
				novembro: 
				“Piedade de mim, ó Deus, tem piedade de mim; pois eu me abrigo 
				em ti; eu me abrigo à sombra de tuas asas, até que a desgraça 
				tenha passado. Eu clamo ao Deus Altíssimo, ao Deus que faz tudo 
				por mim: que do céu ele mande salvar-me, confundindo os que me 
				atormentam! Que Deus envie seu amor e verdade! Eu me deito em 
				meio a leões que devoram os filhos de Adão; seus dentes são 
				lanças e flechas, sua língua é espada afiada. Ó Deus, eleva-te 
				acima do céu, tua glória domine sobre a terra inteira! Armaram 
				uma rede aos meus passos: eu fiquei encurvado; cavaram um buraco 
				à minha frente, e foram eles que nele caíram. Meu coração está 
				firme, ó Deus, meu coração está firme; eu quero cantar e tocar! 
				Desperta, glória minha, desperta, cítara e harpa, vou despertar 
				a aurora! Quero louvar-te entre os povos, Senhor, tocar para ti 
				em meio às nações; pois teu amor é grande até o céu, e tua 
				verdade chega às nuvens. Ó Deus, eleva-te acima do céu, e sobre 
				a terra inteira domine a tua glória!” 
				
				Leia com atenção essa “historinha”: Mandou 
				reunir os desocupados. 
				
				Narra a história que Pisístrato, rei da 
				Grécia, mandou reunir numa praça pública da cidade de Atenas 
				todos os desocupados, ociosos e vagabundos. Estando todos 
				reunidos, ordenou que se lhes dessem animais de carga e sementes 
				em quantidade suficiente para que fossem lavrar a terra e 
				plantar. Com isso, queria o sábio rei preservá-los do roubo, do 
				banditismo e da dissolução. 
				
				Quanta falta não faz, em certas cidades, um 
				inteligente e enérgico rei Pisístrato! 
				
				Os pobres do Evangelho não são os 
				vagabundos, ociosos e parasitas: 
				“Os pobres que Jesus 
				louva não são os vadios, os incapazes, ou os preguiçosos, mas os 
				que, trabalhando embora para melhorar licitamente a sua 
				condição, não são ávidos de lucro e de riquezas, ao ponto de 
				colocar nelas seu tesouro, esquecendo os bens mais altos que os 
				esperam” (Pe. Gabriel de 
				Santa Maria Madalena). 
				
				Conheça um pouco sobre Jesus Cristo, nosso 
				Deus. 
				
				Jesus é Deus desde toda a eternidade; fez-se 
				homem no tempo. Tem a natureza divina e uma natureza humana; é o 
				Homem-Deus. 
				
				Jesus Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro 
				homem. 
				
				Ele é verdadeiramente o Filho de Deus que se 
				fez homem, nosso irmão, e isto sem deixar de ser Deus, nosso 
				Senhor. 
				
				Sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, 
				Cristo tem uma inteligência e uma vontade humana, perfeitamente 
				concordantes e submetidas à sua inteligência e à sua vontade 
				divina, que tem em comum com o Pai e o Espírito Santo. Ele 
				penetra e lê os mais íntimos pensamentos do coração dos homens. 
				
				Em Jesus Cristo há duas naturezas: a natureza 
				divina e a natureza humana, unidas, mas inconfusas; distintas, 
				mas inseparáveis. 
				
				Ele é Deus e homem; perfeito Deus e perfeito 
				homem, composto de alma racional e carne humana. Ele tinha 
				corpo, alma e sangue; falava, como falam os homens, da tristeza 
				da sua alma. Logo, era homem. 
				
				Prezado senhor Jadir, AME a 
				Igreja Católica Apostólica Romana... é 
				encantador e seguro pertencer à ÚNICA IGREJA fundada por Deus:
				“Amem esta 
				Igreja, sejam essa Igreja, fiquem na Igreja! E amem o Esposo!”
				(Santo Agostinho). 
				
				Rezemos todos os dias pelo Santo Padre, o Papa 
				Francisco. 
				
				Estimado senhor Jadir, obrigado pela ajuda 
				mensal. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração Santíssimo 
				de Jesus Cristo, nosso melhor Amigo: 
				“Quem entrou na amizade com Jesus, pôs-se no caminho da 
				salvação, porque ser amigo de Jesus é ser amigo de Deus, do bem, 
				da virtude. Para ser amigo de Jesus é necessário ser inimigo do 
				mundo, do demônio e do pecado”
				(Pe. Alexandrino Monteiro). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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