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				Anápolis, 09 de outubro de 2017 
				  
				
				Ao Dr. Jorge Nabuth Júnior 
				
				Benfeitor do Instituto, Goiânia – GO 
				  
				
				Caríssimo senhor, não fique desanimado diante das
				dificuldades, provações e obstáculos... olhe para 
				o alto e fixa os olhos em Deus, nosso Senhor Forte e Poderoso; 
				somente Ele pode nos ajudar nas horas difíceis: 
				“Vós sois meu protetor e meu escudo, 
				vossa palavra é para mim a esperança”
				(Sl 118, 114). 
				  
				
				Deus! Será que existe Pai mais amoroso? Será que 
				existe Senhor mais zeloso pelos filhos? Será que existe Amor 
				mais apaixonado pelas suas criaturas? 
				
				Deus existe! Que verdade mais consoladora! Quanta 
				segurança sentimos em saber que existe um Senhor que cuida de 
				nós! 
				
				Deus é o Ser necessário...
				Deus é um só... Deus é soberanamente 
				perfeito... Deus é infinito... Deus é um puro Espírito... Deus é 
				uma inteligência infinita... Deus é a infinita bondade... Deus é 
				a infinita santidade... Deus é a veracidade infinita... Deus é 
				onipotente... Deus é imenso... Deus é imutável... Deus é 
				eterno... Deus é o fim último de todas as coisas. 
				
				Num mundo tão violento, falso, 
				interesseiro, fingido... temos que olhar somente para 
				Deus; Ele nos sustenta nas provações, nas tribulações e 
				nas dificuldades. 
				
				Os discípulos de Jesus queriam aprender a rezar e 
				perguntaram a seu Mestre: Senhor, como é que temos que 
				dizer quando rezamos? Eles sabiam que quando a gente vai 
				falar com outra pessoa, ou quer escrever para ela, deve saber 
				como tem que tratá-la. Há variedade de títulos segundo a 
				qualidade das pessoas: uns tem título de ilustríssimo, outros de 
				excelentíssimo; aos cardeais se lhes diz “vossa eminência”, 
				a um rei, “majestade”, o Papa deve ser tratado de 
				“vossa santidade”, o bispo de “vossa excelência”. 
				Pois bem, os discípulos de Jesus queriam saber qual era o título 
				que eles tinham que usar no trato com Deus. Talvez, eles 
				imaginassem que deveriam chamar a Deus “O Criador”, 
				porque foi Ele quem tirou do nada quanto existe no universo; ou 
				talvez “O Todo Poderoso”, para reconhecer o poder 
				infinito que Ele tem sobre todas as coisas; ou também “O 
				Senhor”, como a Escritura o chama frequentemente, 
				confessando com esse título a dependência e sujeição dos homens 
				a Deus. O caso foi que eles perguntaram a Jesus: 
				Mestre, quando falamos com Deus como é que temos 
				que dizer? 
				
				E Jesus respondeu… Não disse que chamasse a Deus 
				de “Senhor”, nem de “Todo Poderoso” ou de 
				“Criador”, mesmo que Deus tem direito a todos esses títulos. 
				Ele disse: Quando falardes com Deus haveis de disser: PAI 
				NOSSO. Acima dos outros títulos, Deus estima o título de 
				Pai. Melhor que: Criador, Senhor e Todo 
				Poderoso, Ele quer que nós os homens o reconheçamos como PAI. 
				
				Se Deus é nosso Pai, devemos ter ilimitada 
				confiança n’Ele... e se somos pobres ou temos que sofrer na 
				vida, devemos olhar para Deus e pensar n’Ele... com 
				certeza o Criador nos ajudará. 
				
				Estimado senhor, reze durante os meses de 
				outubro e novembro os Salmos 05 e 08. 
				
				Salmo 05: 
				“Deus, dá ouvido às minhas palavras, considera o 
				meu gemido. Ouve atento meu grito por socorro, meu Rei e meu 
				Deus! É a ti que eu suplico, Senhor! De manhã ouves minha voz; 
				de manhã eu te apresento minha causa e fico esperando... Tu não 
				és um Deus que goste da impiedade, o mau não é teu hóspede; não, 
				os arrogantes não se mantêm na tua presença. Odeias todos os 
				malfeitores. Destróis os mentirosos, o homem sanguinário e 
				fraudulento Deus o rejeita. Quanto a mim, por teu grande amor 
				entro em tua casa; eu me prostro em teu sagrado templo, cheio de 
				temor. Guia-me com tua justiça, Deus, por causa dos que me 
				espreitam. Endireita à minha frente o teu caminho! Pois não há 
				sinceridade em sua boca, seu íntimo é cheio de maquinações; sua 
				garganta é um sepulcro aberto e sua língua é fluente. Declara-os 
				culpados, ó Deus, que seus planos fracassem! Expulsa-os por seus 
				crimes numerosos, porque se revoltam contra ti. Todos os que se 
				abrigam em ti se alegrem e se rejubilem para sempre; tu os 
				proteges e exultam em ti os que amam o teu nome. Sim, Deus, tu 
				abençoas o justo, teu favor o cobre como escudo”. 
				
				Salmo 08: 
				“Deus, Senhor nosso, quão poderoso é teu nome em 
				toda a terra! Ele divulga tua majestade sobre o céu. Pela boca 
				das crianças e bebês tu o firmaste, qual fortaleza, contra os 
				teus adversários, para reprimir o inimigo e o vingador. Quando 
				vejo o céu, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que 
				fixaste, que é um mortal, para dele te lembrares, e um filho de 
				Adão, que venhas visitá-lo? E o fizeste pouco menos do que um 
				deus, coroando-o de glória e beleza. Para que domine as obras de 
				tuas mãos sob seus pés tudo colocaste: ovelhas e bois, todos 
				eles, e as feras do campo também; a ave do céu e os peixes do 
				oceano que percorrem as sendas dos mares. Deus, Senhor nosso, 
				quão poderoso é teu nome em toda a terra!” 
				
				Leia com atenção essa “historinha”: Se 
				Cristo voltasse... 
				
				Algumas vezes fico a pensar: Que impressão 
				faria o Cristo se voltasse hoje ao mundo? Vejamos. É um dia 
				festivo. A grande praça da cidade está regurgitando de gente. 
				Uns passeiam no jardim; outros estão sentados nos bares e cafés; 
				estes discutem política, aqueles fazem fila à entrada do 
				cinema... 
				
				De repente surge Cristo com a cruz às 
				costas, coroado de espinhos e amarrado com cordas como passou 
				outrora pelas ruas de Jerusalém, a caminho do Calvário. Um bando 
				de meninos insolentes segue seus passos a gritar e assoviar. A 
				gente corre para vê-lo. Alguns operários erguem os punhos 
				ameaçadores; muitos curiosos comentam com desdém o raro 
				espetáculo; jovens dissolutos contemplam-no com olhos 
				maliciosos; sábios incrédulos sorriem com desprezo; alguns 
				sentem compaixão daquele homem carregado da cruz, mas, medrosos, 
				escondem-se atrás das portas... quantos se decidiriam a 
				acompanhá-lo e a confortá-lo naquela hora de amargura? 
				Pouquíssimos! Alguns jovens decididos, algumas mulheres 
				piedosas, como no caminho do Calvário. 
				
				E tu, cristão, que farias? Terias coragem 
				de segui-lo ou serias do número dos que o desprezam, escarnecem 
				ou se ocultam para que não os vejam chorar? Oxalá fosses dos 
				valentes que o ajudam a carregar a cruz, dos destemidos que 
				correm às praças e apregoam a sua glória! 
				
				Prezado senhor, obrigado pela ajuda mensal. 
				
				Jorge significa: “o que trabalha a terra” 
				ou “agricultor”. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração Santíssimo 
				de Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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