Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

064 / 2017

 

Anápolis, 22 de novembro de 2017

 

Ao senhor Eurípedes Rafael Maia

Benfeitor do Instituto, Goiânia – GO

 

Viva unido a Jesus Cristo e busque a verdadeira paz somente n’Ele. Longe de Jesus não existe a paz que o nosso coração tanto deseja. É grande loucura abandonar a Deus para buscar a paz nas coisas passageiras e caducas desse mundo: “Só em Deus a minha alma tem repouso, porque dele é que me vem a salvação! Só ele é meu rochedo e salvação, a fortaleza, onde encontro segurança!” (Sl 62, 2-3), e: “A minha glória e salvação estão em Deus; o meu refúgio e rocha firme é o Senhor! Povo todo, esperai sempre no Senhor, e abri diante dele o coração: nosso Deus é um refúgio para nós!” (Sl 62, 8-9).

 

Aquele que não confia em Deus caminha na escuridão... jamais terá segurança na vida, porque Deus é repouso seguro: “A confiança é o que mais agrada a Jesus” (Santa Teresa dos Andes).

Quem confia na bondade de Deus jamais sofrerá decepção, porque Ele não despreza um coração confiante: “Eis o Deus, meu Salvador, eu confio e nada temo; o Senhor é minha força, meu louvor e salvação” (Is 12, 2), e: “Quando o medo me invadir, ó Deus Altíssimo, porei em vós a minha inteira confiança” (Sl 55, 4), e também: “Confio em Deus e louvarei sua promessa; é no Senhor que eu confio e nada temo: que poderia contra mim um ser mortal?” (Sl 55, 11-12).

Aquele que confia no poder de Deus enfrenta as dificuldades sem desanimar... não deixa de lutar por causa dos obstáculos... não deixa de caminhar por causa das provações.

Devemos fixar os olhos no Deus que tudo pode e dizer-lhe com confiança é fé: Ajude-nos Senhor!

Infeliz da pessoa que despreza a Deus para depositar a confiança em suas forças: “Sabeis donde provêm a desconfiança e o desânimo? Da demasiada confiança que colocamos em nós mesmos e em nossas forças” (Bem-aventurado José Allamano).

Não podemos cruzar os braços por causa dos invejosos, caluniadores, fofoqueiros... mas sim, confiando em Deus, lutemos sem desistir. É grande loucura deixar de lutar por causa da língua maldosa das pessoas... as fofocas do povo o vento leva. Quem nos fortalece não são as fofocas; mas sim, o Deus Eterno.

Desistir, jamais! Fomos criados para a vitória, não para a derrota... o inferno é a pátria tenebrosa dos derrotados e desanimados. Mesmo sem pernas e braços, devemos nos arrastar... sem desistir! O céu é a pátria com trabalhadores, batalhadores... dos “tratores”... dos “rolos compactadores”:  “Deus ama os corações fortes e generosos” (Santa Elisabete da Trindade).

O mundo está se tornando uma “gosma” repugnante... porque está cheio de “patricinhas” e “mauricinhos”.

 

Prezado senhor, reze os Salmos 67 e 81 durante o mês de dezembro: “Os Salmos são um lindo pomar” (Santo Atanásio).

 

Salmo 67: “Deus tenha piedade de nós e nos abençoe, fazendo sua face brilhar sobre nós, para que se conheça o teu caminho sobre a terra, em todas as nações a tua salvação. Que os povos te celebrem, ó Deus, que os povos todos te celebrem. Que as nações se alegrem e exultem, porque julgas o mundo com justiça, julgas os povos com retidão, e sobre a terra governas as nações. Que os povos te celebrem, ó Deus, que os povos todos te celebrem. A terra produziu o seu fruto: Deus, o nosso Deus, nos abençoa. Que Deus nos abençoe, e todos os confins da terra o temerão!”

 

Salmo 81: “Gritai de alegria ao Deus, nossa força, aclamai ao Deus de Jacó. Elevai a música, soai o tamborim, a harpa melodiosa e a cítara; soai a trombeta pelo novo mês, na lua cheia, no dia da nossa festa. Porque é uma lei para Israel, uma decisão do Deus de Jacó, um testemunho que ele pôs em José quando saiu contra a terra do Egito. Ouve-se uma linguagem desconhecida: ‘Removi a carga de seus ombros, suas mãos deixaram o cesto; clamaste na opressão, e eu te libertei. Eu te respondi, escondido no trovão, e te experimentei nas águas de Meriba. Ouve, meu povo, eu te conjuro, oxalá me ouvisses, Israel! Nunca haja em ti um deus alheio, nunca adores um deus estrangeiro; eu sou o Senhor, teu Deus, que te fiz subir da terra do Egito, abre a boca e eu a encherei. E meu povo não ouviu minha voz, Israel não quis obedecer-me; então os entreguei ao seu coração endurecido: que sigam seus próprios caminhos! Ah! Se meu povo me escutasse, se Israel andasse em meus caminhos... Eu lhe prostraria os inimigos num momento, e contra seus opressores voltaria minha mão. Os que odeiam a Deus o adulariam, e o tempo deles teria passado para sempre. Eu o alimentaria com a flor do trigo, e com mel do rochedo te saciaria’”.

 

Leia com atenção essa “historinha”: O pai da mentira.

Vejam só a que ponto chega a ousadia do capeta. Um dia, estava o bispo São Martinho, rezando em seu quarto. O espírito das trevas (demônio) se apresentou revestido de vestes luminosas, com uma coroa de ouro na cabeça, e aparentando uns modos tão celestiais que teria enganado a qualquer cristão. Por duas vezes disse que era Jesus Cristo; mas, como a humildade é o meio mais eficaz de se descobrirem as artimanhas do capeta, o qual é todo orgulho, São Martinho não tardou a reconhecer naquela figura pomposa o diabo em pessoa. Dirigiu-lhe, pois, estas palavras:

O Senhor Jesus, que é todo humildade, não disse que viria vestido de púrpura, nem coroado com diadema de ouro; por isso jamais considerarei como Jesus Cristo quem não apresentar os símbolos do Salvador e não trouxer no corpo os sinais da Paixão.

Ouvindo essas palavras, o velhaco, o mentiroso e enganador desapareceu, deixando após si um mau cheiro de enxofre insuportável.

 

Caríssimo senhor, obrigado pela ajuda mensal.

Eurípedes significa: (grego) “Vento que sopra”.

Rezamos pelo senhor e família todos os dias.

Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem Maria: “Salve, Maria, Mãe de Deus, alegria dos anjos, júbilo dos arcanjos que te glorificam no céu! Salva, Maria, Mãe de Deus: por ti adoraram a Cristo os Magos guiados pela estrela do Oriente; salve, Maria, Mãe de Deus, honra dos apóstolos!” (São Cirilo de Alexandria).

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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