Anápolis, 23 de janeiro de 2018
Ao senhor Salim Caied Júnior
Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO
Estimado senhor, sabemos que a vida é breve...
ela passa como um relâmpago; por isso, é preciso fazer o bem
enquanto é tempo, enquanto o coração está pulsando. Feliz da
pessoa que entesoura tesouro no céu, nossa pátria eterna:
“Se puderdes fazer algum bem não deixes
para mais tarde” (São Policarpo, Da Carta aos
Filipenses).
É grande sabedoria aceitar a vontade de Deus com
alegria, paciência e fé. Tudo o que acontece na nossa vida
é vontade de Deus ou permissão d’Ele... então, suportemos tudo
com calma e com os olhos fixos no nosso Criador que cuida de nós
com muito zelo e carinho.
Deus, nosso Pai e Criador, quer que aceitemos de
boa vontade os sofrimentos e as contrariedades que nos envia.
Quem faz a vontade de Deus vive tranquilo e possui grande paz
no coração e na alma.
O caminho mais curto para o céu é o da vontade de
Deus. Aquele que faz a vontade de Deus sem se rebelar caminha
apressadamente para o céu: “Tudo o
que nos vem unicamente por disposição da divina Providência nos
torna sempre muito mais agradável a Deus, contanto que o
recebamos de boa mente e com um verdadeiro amor à sua santa
vontade”
(São Francisco de Sales).
Quem se revolta contra Deus perde tudo... perde a
salvação eterna... vive na amargura.
Caríssimo senhor, reze com fé e atenção o
Salmo 118, do versículo 33 até o versículo 60, durante os meses
de janeiro e fevereiro de 2018.
Salmo 118, 33-60:
“Indica-me, Deus, o
caminho dos teus estatutos, eu quero guardá-lo como recompensa.
Faze-me entender e guardar tua lei, para observá-la de todo o
coração. Guia-me no caminho dos teus mandamentos, pois nele está
meu prazer. Inclina meu coração para os teus testemunhos, e não
para o proveito. Evita que meus olhos vejam o que é inútil,
dá-me vida com tua palavra. Confirma tua promessa ao teu servo,
para que sejas temido. Desvia de mim o ultraje que eu temo, pois
tuas normas são boas. Eis que eu desejo teus preceitos, dá-me
vida pela tua justiça. Que teu amor venha até mim, Senhor, e tua
salvação, conforme tua promessa! Que eu responda ao ultraje pela
palavra, pois eu confio na tua palavra. Não me tires da boca a
palavra da verdade, pois eu espero em tuas normas. Vou observar
tua lei sem cessar, para sempre e eternamente. Vou andar por um
caminho largo, pois eu procuro teus preceitos. Vou falar de teus
testemunhos frente aos reis, sem ficar envergonhado. Nos teus
mandamentos estão as minhas delícias: eu os amo. Levanto as mãos
aos teus mandamentos, que amo, e medito em teus estatutos.
Lembra-te da tua palavra ao teu servo, na qual tu me fazes
esperar. Esta é a minha consolação na minha miséria: a tua
promessa me dá vida. Os soberbos caçoam de mim à vontade, mas eu
não me desvio de tua lei. Recordo tuas normas de outrora, Deus,
e me consolo. Fiquei enfurecido frente aos ímpios que abandonam
tua lei. Teus estatutos são cânticos para mim, na minha casa de
peregrino. Lembro-me do teu nome pela noite, Senhor, e observo
tua lei. Esta é a parte que me cabe: observar os teus preceitos.
Minha parte, Senhor, eu o digo, é observar as tuas palavras. De
todo o coração busco acalmar tua face, tem piedade de mim,
conforme tua promessa! Reflito em meus caminhos, voltando meus
pés para teus testemunhos. Eu me apresso e não me atraso em
observar teus mandamentos”.
Leia com atenção essa “historinha”: Trato
afável entre esposos.
Ao grande Franklin chamou a atenção um
trabalhador que sempre aparecia alegre e sorridente.
Perguntou-lhe um dia: “Por que estais sempre tão contente?” “É
porque em casa vivemos em muita paz; tenho uma esposa que vale
mais que pesa. Quando saio de casa despede-me muito amável;
quando volto recebe-me muito alegre. Traz tudo em ordem: a casa
limpa como taça de prata; a comida preparada, que é uma delícia.
Minha mulher – eis o segredo da minha alegria”.
Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira.
Rezamos pelo senhor e família todos os dias.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus:
“Amor reclama amor. O amor ardente de
Jesus Cristo para conosco exige, de nossa parte, correspondência
de amor: devemos amá-lo, reparar as ofensas que lhe são feitas,
imitar as suas virtudes, especialmente a mansidão e a humildade”
(Bem-aventurado José Allamano).
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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