| 
                 
				
				Anápolis, 29 de janeiro de 2018 
				  
				
				Ao senhor João Alexandre Gonçalves 
				
				Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Prezado senhor, Nosso Senhor Jesus Cristo fez 
				tudo com perfeição, amor e dedicação... devemos imitar o exemplo 
				do nosso Mestre. Devemos colocar o nosso coração naquilo que 
				fazemos, buscando sempre a perfeição. A preguiça é grande 
				inimiga da vida profissional... o desleixo também atrapalha 
				muito o nosso progresso... o trabalho realizado pela metade não 
				ajuda, mas destrói a vida de um trabalhador: 
				“O ferro que jaz ocioso, consumido pela 
				ferrugem, torna-se mole e inútil; mas, se é empregado no 
				trabalho, é muito mais útil e belo, e não fica muito atrás da 
				prata pelo seu brilho. A terra baldia não produz nada de útil, 
				mas mato, cardos, espinhos e árvores infrutíferas; mas a que é 
				cultivada coroa-se de suaves frutos. E, para dizê-lo numa só 
				palavra, todo o ser se corrompe pela ociosidade e se aperfeiçoa 
				pela operação que lhe é própria”
				(São João Crisóstomo);
				o homem, pelo seu trabalho. 
				
				Deus não criou o homem para a preguiça, 
				para a ociosidade... para viver de pernas para cima... atarefado 
				em nada fazer... para perambular pelas ruas desocupado ou ficar 
				amuado na porta de um bar todos os dias. Deus quer 
				que o homem seja útil! Desde o início do cristianismo... 
				os seguidores de Jesus Cristo trabalharam com dedicação, 
				deixando a ociosidade de lado, porque Deus não ajuda o 
				apático e preguiçoso: 
				“Todo aquele que chegar a vós em nome do Senhor, 
				seja recebido; depois, examinando-o, vireis a conhecê-lo... Se 
				quem chega é um viajante, não permanecerá entre vós mais do que 
				dois dias ou, se for necessário, três. Mas, se quiser 
				estabelecer-se entre vós, tendo um ofício, que trabalhe e assim 
				se alimente. E se não tiver ofício, provede conforme a vossa 
				prudência, de modo que não viva entre vós nenhum cristão ocioso. 
				Se não quiser fazer assim, é um traficante de Cristo; estai 
				alerta contra esses” (Didaquê ou Doutrina dos 
				Doze Apóstolos). 
				
				É triste, repugnante e escandaloso, alguém 
				viver de braços cruzados olhando para os lados... sem nada fazer. 
				Jesus Cristo trabalhou muito em Nazaré, deu-nos o exemplo 
				admirável da importância do trabalho e da perfeição humana e 
				sobrenatural com que devemos realizar a nossa tarefa 
				profissional: “Jesus, crescendo e 
				vivendo como um de nós, revela-nos que a existência humana, a 
				vida comum e de cada dia, tem um sentido divino. Por muito que 
				tenhamos considerado estas verdades, devemos encher-nos sempre 
				de admiração ao pensar nos trinta anos de obscuridade que 
				constituem a maior parte da vida de Jesus entre os seus irmãos, 
				os homens. Anos de sombra, mas, para nós, claros como a luz do 
				sol”
				(São Josemaría Escrivá). 
				
				Quem trabalha constrói o mundo... quem não 
				trabalha não merece o que come... quem trabalha mostra que 
				ama... o trabalho sempre é necessário
				(Pe. Orlando Gambi). 
				  
				
				Leia atenciosamente a Vida de São João de 
				Deus. 
				
				São João de Deus nasceu no dia 08 de março de 
				1495, em Montemor-o-Novo, Portugal. Fugiu de sua casa aos oito 
				anos de idade e durante sua vida foi pastor, soldado, vaqueiro, 
				pedreiro, mascate, enfermeiro, livreiro e santeiro. 
				
				Conta-se que sua mãe morreu de tristeza e de 
				saudade do filho desaparecido, e que seu pai se fez monge. São 
				João de Deus viajou por toda a Europa, e quando retornou, em 
				1538 montou uma livraria em Granada, Espanha. 
				
				Neste mesmo ano, São João d’Ávila também 
				estava em Granada pregando o Evangelho e São João de Deus teve a 
				oportunidade de ouvi-lo pregar. Impressionado com o sermão sobre 
				o mártir São 
				Sebastião, começou a 
				gritar pedindo perdão e misericórdia a Deus pelos seus pecados, 
				e decidiu vender tudo o que possuía. 
				
				Ficou conhecido como louco, pois andava 
				maltrapilho e vagueava pelas ruas, batendo no peito e 
				confessando seus pecados. Levaram-no à presença de São João 
				d’Ávila, que o encaminhou a um hospício da redondeza 
				aconselhando-o a dedicar-se às coisas de Deus. Sua melhora foi 
				logo notada. Conseguiu sair do hospício em 1539, passando então 
				a ajudar aos outros doentes do hospício dedicando totalmente sua 
				vida aos desvalidos como enfermeiro. Fundou vários hospitais, 
				onde os doentes eram tratados como seres humanos e como filhos 
				de Deus. 
				
				Juntaram-se a ele, colaboradores que deram 
				origem aos irmãos dos Enfermos. Em 1549 contraiu uma grave 
				doença que escondeu dos médicos com medo que não o deixassem 
				mais trabalhar até que foi descoberto quando já não conseguia 
				mais esconder, mesmo assim só conseguia pensar em ajudar os 
				outros. Morreu em 1550, no dia 08 de março, de joelhos a rezar. 
				Leão XII e declarou “Patrono dos Hospitais”. 
				  
				
				Estimado senhor, reze com fé e atenção o 
				Salmo 118, do versículo 160 até o versículo 176, durante o mês 
				de fevereiro de 2018. 
				
				Salmo 118, 160-176: 
				“O princípio da tua 
				palavra é a verdade, tuas normas são justiça para sempre. 
				Príncipes me perseguem sem motivo, meu coração teme as tuas 
				palavras. Alegro-me com tua promessa, como quem acha um grande 
				despojo. Detesto e abomino a mentira, e amo a tua lei. Sete 
				vezes por dia eu te louvo por causa de tuas normas justas. É 
				grande a paz dos que amam a tua lei, para eles não existe um 
				tropeço. Eu espero tua salvação, Senhor, e pratico teus 
				mandamentos. Observo os teus testemunhos, eu os amo de fato. 
				Observo teus preceitos e teus testemunhos, meus caminhos estão 
				todos à tua frente. Que meu grito chegue à tua presença, Senhor, 
				dá-me discernimento, conforme tua palavra! Que minha súplica 
				chegue à tua presença, liberta-me, conforme tua promessa! Que 
				meus lábios publiquem o louvor, pois tu me ensinas os teus 
				estatutos. Que minha língua cante a tua promessa, pois teus 
				mandamentos todos são justiça. Que a tua mão venha socorrer-me, 
				pois escolhi teus preceitos. Desejo tua salvação, Senhor, e 
				minhas delícias estão em tua lei. Que eu possa viver para te 
				louvar, e tuas normas venham socorrer-me. Eu me desvio como 
				ovelha perdida: vem procurar o teu servo! Sim, eu nunca me 
				esqueço dos teus mandamentos!” 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: Cuidado 
				com o mundo! 
				
				Santo Anselmo, em êxtase, viu um grande rio 
				cheio de imundícies e as águas coalhadas de cadáveres de homens, 
				mulheres e crianças. Interrogando o céu sobre o significado 
				daquela visão, foi-lhe revelado que o rio é o mundo e os 
				náufragos são os seus seguidores. Essa visão seria, hoje em dia, 
				muito mais espantosa. Por isso é preciso levantar a voz e clamar 
				com Jeremias: “Fugi dessa Babilônia, se quereis salvar a vossa 
				alma”. Sim; é preciso fugir do mundo, de seus enganos, de suas 
				loucuras e de suas obras. Não podeis servir a dois senhores! 
				
				Aquele que agrada o mundo recebe o seu 
				aplauso vazio e repugnante! 
				  
				
				Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira. 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração Santíssimo 
				de Jesus Cristo: “Do Senhor só nos 
				chegam bens. Quando Ele permite a dor, a contrariedade, 
				problemas econômicos ou familiares... é porque deseja para nós 
				um bem mais valioso”
				(Pe. Francisco Fernández Carvajal). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
				   |