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				Anápolis, 07 de fevereiro de 2018 
				  
				
				Ao Doutor Rogério Alves Dias 
				
				Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Estimado senhor, enfrente as “tempestades” 
				que surgem pelo caminho sem retroceder, recuar, vacilar... 
				devemos ser “árvores” frondosas e cheias de frutos 
				pelas boas obras... com profundas raízes... raízes que nos 
				sustentam nas grandes provações da vida. Aquele que possui 
				“raízes” por cima da terra não permanecerá de pé diante do 
				“vendaval” das provações, perseguições, obstáculos e 
				dificuldades: “As árvores que 
				crescem em lugares sombreados e livres de ventos, enquanto 
				externamente se desenvolvem com aspecto próspero, tornam-se 
				fracas e moles, e facilmente qualquer coisa as fere; mas as 
				árvores que vivem no cume dos montes mais altos, agitadas pelos 
				muitos ventos e constantemente expostas à intempérie e a todas 
				as inclemências, atingidas por fortíssimas tempestades e 
				cobertas por frequentes neves, tornam-se mais robustas que o 
				ferro”
				(São João Crisóstomo, Homilia sobre a glória da 
				tribulação). 
				
				Deus quer que sejamos uma Sequoia-gigante 
				(cresce 115 metros), mas com raízes da gameleira 
				que lança profundas raízes. 
				
				Somente o Criador pode nos sustentar nas horas 
				difíceis... sem a ajuda de Deus cairemos diante do primeiro 
				vento... ou balançaremos como o caniço na hora do vendaval. 
				
				Não podemos nos afastar de Deus... é o Senhor que 
				nos ajuda sempre. Longe d’Ele não há segurança! 
				
				Necessitamos de fortaleza para falar de 
				Deus sem medo, para nos comportamos sempre de modo cristão, 
				ainda que entremos em choque com um ambiente paganizado, para 
				fazer uma correção fraterna quando for preciso
				(Pe. Francisco Fernández Carvajal). 
				
				Sabemos que essa vida é breve... passa como um 
				sopro... um relâmpago. Devemos deixar marcas de 
				santidade... do bom exemplo aqui na terra.  Cada 
				pessoa que morre deixa rastros aqui nesse mundo... ou de luz ou 
				de trevas... ninguém fica sobre o muro. 
				
				Fomos criados por Deus para vivermos um 
				determinado tempo aqui na terra. Que tipo de rastros deixaremos 
				nesse mundo? Rastros de luz ou de trevas? Deixaremos uma história nesse mundo! 
				Lembrar-se-ão de nós com saudades ou arrepios?
				Devemos aproveitar cada minuto da 
				nossa vida para fazermos rastros de luz, de santidade e que 
				edificam. 
				
				Os santos estão no céu, mergulhados no Deus 
				infinito; e seus rastros permanecem nesse mundo conquistando 
				almas para a verdadeira felicidade.
				Quem deixou rastros negros e tortos 
				na juventude, é preciso endireitá-los antes da morte.
				Como é importante espalhar rastros 
				por esse mundo: do sorriso... do bom conselho... da paciência... 
				da obediência... da pureza... da caridade... da oração... 
				Ninguém terá desculpas no dia do Julgamento! 
				  
				
				Leia atenciosamente a Vida de Santa 
				Apolônia, padroeira dos dentistas. 
				
				Conhecida como a padroeira dos dentistas e dos 
				que sofrem dos dentes, Santa Apolônia viveu no império romano 
				por volta do ano 249. Era filha de um rico magistrado e vivia na 
				cidade de Alexandria, no Egito. Sua história foi contada em 
				cartas por São Dionísio, que, na época, era o Bispo de 
				Alexandria. O imperador Décio, um dos mais cruéis perseguidores 
				dos cristãos, era quem dominava a região naquele momento. Ela 
				foi capturada durante as perseguições e obrigada a renunciar sua 
				fé cristã, mas se negou. 
				
				Por sua coragem e fé, foi torturada em praça 
				pública. O povo assistiu Santa Apolônia ter os dentes arrancados 
				com pedras. E, mesmo com os dentes quebrados, ela não renunciou 
				sua fé em Jesus Cristo. A convicção de sua fé fez com que os 
				carrascos quebrassem sua face com pancadas. Após isso, foi 
				condenada à morte. Preferindo morrer a abandonar sua crença, ela 
				se jogou na fogueira, mas foi protegida por Deus. Ao ver que 
				Apolônia escapou sem nenhuma queimadura, muitas das pessoas 
				presentes se converteram. 
				
				Ela então foi morta com golpes de espada e 
				teve a cabeça decepada. No mosteiro de Santa Apolônia, na 
				Itália, foram guardados um dente e um pedaço da mandíbula. A 
				canonização da Santa aconteceu no ano 300. No dia 9 de fevereiro 
				é realizada a sua festa litúrgica. 
				  
				
				Prezado senhor, reze com fé e atenção o 
				Salmo 35 durante o mês de fevereiro de 2018. 
				  
				
				Salmo 35: “Deus, acusa meus acusadores, combate os que me combatem! 
				Toma a armadura e o escudo e levanta-te em meu socorro! Maneja a 
				espada e o machado contra meus perseguidores! Dize a mim: ‘Eu 
				sou tua salvação!’ Fiquem envergonhados e arruinados os que 
				buscam tirar-me a vida! Voltem-se para trás e sejam confundidos 
				os que planejam o mal contra mim! Sejam como palha frente ao 
				vento, quando o anjo de Deus os empurrar! Que seu caminho seja 
				escuro e deslizante, quando o anjo de Deus os perseguir! Sem 
				motivo estenderam sua rede contra mim, abriram para mim uma 
				cova: caia sobre eles um desastre imprevisto! Sejam apanhados na 
				rede que estenderam e caiam eles dentro da cova! Meu ser 
				exultará em Deus e se alegrará com sua salvação. Meus ossos 
				todos dirão: ‘Deus, quem é igual a ti, para livrar o pobre do 
				mais forte e o indigente do explorador?’ Levantam-se falsas 
				testemunhas que eu não conheço. Interrogam-me, pagam-me o mal 
				pelo bem, e minha vida se torna estéril. Quanto a mim, nas suas 
				doenças eu me vestia de saco e me humilhava com jejum, e minha 
				oração voltava ao meu peito; eu ia e vinha como por um amigo, um 
				irmão; como de luto pela mãe eu me curvava, entristecido. E eles 
				se alegram com meu tropeço e se agrupam, contra mim se agrupam 
				estrangeiros que não conheço, dilacerando-me sem parar. Se eu 
				caio, eles me cercam, rangendo os dentes contra mim. Senhor, por 
				quanto tempo verás isto? Defende a minha vida dos rugidores, meu 
				único bem, destes leõezinhos. Eu te agradecerei na grande 
				assembleia, eu te louvarei em meio a um povo numeroso. Que não 
				se alegrem à minha custa meus inimigos traidores, e nem pisquem 
				os olhos os que me odeiam sem motivo! Pois eles nunca falam de 
				paz: contra os pacíficos da terra eles planejam calúnias; 
				escancaram a boca contra mim, dizendo: ‘Ah! Ah! nosso olho viu!’ 
				Viste isso, Deus! não te cales! Senhor, não fiques longe de mim! 
				Desperta! Levanta-te pelo meu direito, por minha causa, meu 
				Senhor e meu Deus! Julga-me segundo a tua justiça, Senhor meu 
				Deus, que eles não se alegrem à minha custa! Que eles não 
				pensem: ‘Ah! Nosso prazer!’ Que não digam: ‘Nós o engolimos!’ 
				Fiquem envergonhados e frustrados os que se alegram com minha 
				desgraça! Sejam cobertos de vergonha e confusão os que à minha 
				custa se engrandecem. Cantem e fiquem alegres os que desejam 
				minha justiça, e digam constantemente: ‘Deus é grande! Ele 
				deseja a paz ao seu servo!’ E minha língua meditará tua justiça, 
				todo o dia o teu louvor!” 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: As boas 
				obras. 
				
				Um dia, um banqueiro milionário me chama e 
				entrega-me um cheque em que está escrito: “Pague-se à vista um 
				milhão de cruzeiros”, e embaixo eu leio a firma do banqueiro: “Rotschild”. 
				
				Corro ao banco e apresento o cheque. Todos 
				me saúdam com muita cortesia e o gerente entrega-me um milhão de 
				cruzeiros. Quando vou retirar-me, de novo inclinações, sorrisos 
				e saudações de todo o pessoal do banco... 
				
				Um belo dia, porém, tomo o mesmo cheque e 
				por minha conta e com orgulho ponho-lhe a minha assinatura. Como 
				a minha caligrafia é mais bela que a do banqueiro milionário, 
				corro ao banco cheio de confiança... Mas, desta vez nem 
				dinheiro, nem inclinações; não me pagam o cheque e por cúmulo 
				botam-me para fora a empurrões entre dois policiais... 
				
				E tudo isso por quê? Por que um cheque 
				assinado por Rotschild tem valor e o meu não tem? 
				
				É que ao meu falta a condição principal: o 
				crédito. 
				
				Na vida espiritual dá-se coisa semelhante. 
				Uma obra assinada por um amigo de Deus tem valor no Banco do 
				Céu; mas uma obra feita por um indivíduo sem religião, que só 
				acredita na filantropia, na honradez natural, nenhum ou bem 
				pouco valor tem diante de Deus. 
				  
				
				Caríssimo senhor, obrigado pela ajuda financeira. 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus, 
				nosso Rei e Senhor:
				“O amor que Jesus nos manifesta, 
				entregando-se por nós, é certamente um motivo poderoso de 
				confiança em sua bondade; entretanto as promessas que Ele nos 
				fez ainda mais o fortalecem, determinando mais nitidamente as 
				suas intenções a nosso respeito” (Pe. Luís 
				Bronchain). 
				
				Com respeito e 
				gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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