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				Anápolis, 08 de fevereiro de 2018 
				  
				
				À senhora Beti Jaime 
				
				Benfeitora do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Estimada senhora, persevere no caminho de Deus 
				sem olhar para os lados, isto é, para as pessoas 
				desanimadas, covardes e preguiçosas. Sem perseverança 
				não há vitória... Deus quer que lutemos, sem desânimo, até o 
				último suspiro... devemos morrer lutando, porque o prêmio 
				na Eternidade Feliz será para sempre. Aquele que desiste irá 
				para o inferno, a pátria dos desanimados e preguiçosos. 
				
				Não podemos desistir da batalha para conquistar a 
				Vida Eterna... mesmo que surjam centenas de obstáculos pela 
				frente, devemos enfrentar todos com os olhos fixos no Deus que 
				tudo pode. Ninguém se salvará de braços cruzados e com as 
				mãos vazias. 
				
				É preciso perseverar e lutar corajosamente!
				O vitorioso “constrói” a “escada” 
				para o céu com os degraus de pequenas e grandes vitórias.
				O vitorioso sobe na vida sem necessitar de 
				degraus falsos, isto é, de bajulações e elogios.
				Ele sabe muito bem onde pisa e por onde 
				anda... é dono de si.
				O vitorioso não diminui os passos. Ele 
				caminha decidido e com valentia na subida e na descida do 
				“morro” das dificuldades... batalha na provação e na bonança com 
				a mesma intensidade. 
				
				Aquele que quiser obter vitória deve enfrentar as 
				dificuldades sem retroceder. Não podemos recuar; e se 
				recuarmos... deve ser para tomar um grande impulso para saltar o
				“muro” das provações. 
				
				Essa vida é curta... tudo passa... tudo acaba... 
				tudo morre... o tempo de construir a nossa bela “mansão” 
				no céu é agora... não podemos perder tempo com o que passa.
				O céu é encantador! “Mergulhar” na 
				Santíssima Trindade é jubiloso! 
				  
				
				Prezada senhora, reze com fé e atenção o 
				Salmo 40 durante o mês de fevereiro de 2018. 
				  
				
				Salmo 40: “Esperei ansiosamente por Deus: ele se inclinou para mim e 
				ouviu o meu grito. Ele me fez subir da cova fatal, do brejo 
				lodoso; colocou meus pés sobre a rocha, firmando meus passos. 
				Pôs em minha boca um cântico novo, um louvor ao nosso Deus; 
				muitos verão e temerão, e confiarão em Deus. Feliz é este homem 
				cuja confiança é Deus: ele não se volta para os soberbos, nem 
				para os sequazes da mentira. Quantas maravilhas realizaste, 
				Senhor meu Deus, quantos projetos em nosso favor: ninguém se 
				compara a ti. Quero anunciá-los, falar deles, mas ultrapassam 
				qualquer conta. Não quiseste sacrifício nem oferta, abriste o 
				meu ouvido; não pediste holocausto nem expiação, e então eu 
				disse: Eis que eu venho. No rolo do livro foi-me prescrito 
				realizar tua vontade; meu Deus, eu quero ter a tua lei dentro 
				das minhas entranhas. Anunciei a justiça de Deus na grande 
				assembleia; eis que eu não fecho meus lábios, tu o sabes. Não 
				escondi tua justiça no fundo do meu coração, falei da tua 
				fidelidade e da tua salvação; não ocultei o teu amor e a tua 
				verdade à grande assembleia. Quanto a ti, Deus, não negues tua 
				compaixão por mim; teu amor e tua verdade sempre vão me 
				proteger. Pois as desgraças me rodeiam a não mais contar; minhas 
				iniquidades me atingem sem que eu possa vê-las; são mais que os 
				cabelos da minha cabeça, e o coração me abandona. Deus, digna-te 
				livrar-me! Deus, vem depressa em meu socorro! Fiquem 
				envergonhados e confundidos os que buscam minha vida para 
				perdê-la! Recuem e fiquem envergonhados os que desejam minha 
				desgraça! Fiquem mudos de vergonha os que riem de mim! Exultem e 
				se alegrem contigo todos os que te procuram! Os que amam tua 
				salvação repitam sempre: ‘Deus é grande!’ Quanto a mim, sou 
				pobre e indigente, mas o Senhor cuida de mim. Tu és meu auxílio 
				e salvação; Deus meu, não demores!” 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: Não 
				chores, minha mãe. 
				
				Carlos, menino muito devoto de Nossa 
				Senhora, caiu gravemente doente. Seus pais, sumamente aflitos e 
				angustiados, levaram-no ao hospital. Chegaram os médicos, 
				examinaram o enfermo e disserem: 
				
				- É preciso operá-lo; seu estado é grave. 
				
				Fizeram-se os preparativos e o enfermeiro 
				já estava pronto para dar-lhe clorofórmio, que é um líquido que 
				faz o doente adormecer e ficar insensível às dores da operação, 
				quando ele começou a falar: 
				
				- Não, respondeu, não quero clorofórmio; 
				garanto-lhes que ficarei quietinho. E dirigindo-se à mãe, que 
				estava ao lado, disse: 
				
				- Mamãe, dá-me o meu crucifixo; quero 
				sofrer por Jesus. 
				
				Durante toda a operação não se queixou nem 
				chorou, mas oferecia a Deus as suas dores, com os olhos fixos no 
				crucifixo. Os médicos ficaram admirados de ver tanto valor e 
				coragem num menino. 
				
				Desde aquele dia não pôde articular 
				palavra; fazia-se entender por escrito. 
				
				Se professor, um Irmão Marista, deu-lhe uma 
				estampa de Nossa Senhora com uma inscrição que dizia: “Quem me 
				ama, siga-me”. 
				
				E Carlos, considerando como dirigido a si 
				aquele convite da Mãe de Deus, escreveu: - Mamãe, eu amo muito a 
				Nossa Senhora e quero segui-la. 
				
				E como a mãe se pusesse a chorar, Carlos 
				continuou escrevendo: 
				
				- Não chores, minha mãe; vou para o céu, 
				onde rezarei por ti e por papai e estarei em companhia de Nossa 
				Senhora; dá-me um abraço. 
				
				Depois de abraçar sua mãe, a quem muito 
				amava, Carlos fixou com ternura a imagem de Maria, beijou-a e 
				morreu. 
				  
				
				Caríssima senhora, obrigado pela ajuda 
				financeira. 
				
				Rezamos pela senhora e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem 
				Maria: “Maria 
				deixou a terra e está no céu. De lá a piedosa Mãe olha para nós, 
				que ainda estamos neste vale de lágrimas. De nós se compadece e 
				nos promete o seu auxílio, se o queremos” 
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				
				Com respeito e 
				gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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