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				Anápolis, 16 de fevereiro de 2018 
				  
				
				À senhora Tatiana Dias Lima 
				
				Benfeitora do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Caríssima senhora, viva na presença de Deus e 
				lute continuamente para salvar a sua alma imortal e 
				espiritual... estamos aqui nesse mundo somente para salvar a 
				nossa alma, tudo o fazemos afora isso estamos roubando de 
				Deus. 
				
				Não podemos seguir o péssimo exemplo das pessoas 
				que zombam de Deus e que caminham nas trevas. 
				Não podemos entrar no “barco” dos mundanos e 
				infiéis que negam a existência do céu e do inferno... eles já 
				perderam o remo, a bússola e a roda do leme... “navegam” 
				desorientados sobre a fossa do mundo. O céu existe! O inferno 
				existe! Não há porque discutir! O que faz o inferno ser inferno 
				é a eternidade. Ela também faz o céu ser céu. Caia no inferno um 
				raio de esperança de um fim, e já deixará de ser o lugar de 
				desespero. Caia no céu uma sombra de medo dum termo de suas 
				alegrias, e já não será mais o lugar de gozo infinito. É muito 
				perigoso negar o que Deus afirma: 
				“E irão estes para o 
				castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna”
				(Mt 25, 46). 
				
				Para conquistar a pátria eterna... o céu... 
				devemos lutar continuamente. Esse mundo é um campo de 
				batalha... batalha contínua e difícil... somos soldados do Rei 
				Jesus... a nossa vida aqui na terra é uma vida de soldado, não 
				de parasita. 
				
				Não deixe o desânimo nem o pessimismo aninharem 
				em seu coração... para a pessoa que confia em Deus há sempre uma 
				saída. Seja otimista! Mesmo se tudo desabar em sua 
				volta... busque apoio na “coluna” da sua vontade de vencer. 
				  
				
				Senhora Tatiana, leia 
				essa passagem da Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo da 
				Quaresma (Mt 27, 39-44). 
				  
				
				“Os transeuntes 
				injuriavam-no, meneando a cabeça e dizendo: ‘Tu que destróis o 
				Templo e em três dias o edificais, salva-te a ti mesmo, se és 
				Filho de Deus, e desce da cruz!’ Do mesmo modo, também os chefes 
				dos sacerdotes, juntamente com os escribas e anciãos, caçoavam 
				dele: ‘A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! Rei de 
				Israel que é, que desça agora da cruz e creremos nele! Confiou 
				em Deus: pois que o livre agora, se é que se interessa por ele! 
				Já que ele disse: Eu sou filho de Deus’. E até os ladrões, que 
				foram crucificados junto com ele, o insultavam”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: Morto e 
				condenado. 
				
				O conde Orloff e um general russo, ambos 
				incrédulos, juraram por zombaria que o primeiro deles que 
				morresse apareceria ao outro, para comunicar-lhe se há inferno. 
				
				Poucos meses mais tarde, teve o general de 
				seguir para a guerra, pois as tropas do imperador francês 
				Napoleão haviam invadido a Rússia. 
				
				Eis que um dia, ao amanhecer, estando o 
				conde Orloff em seu leito, mas bem acordado, abrem-se de par em 
				par as cortinas do aposento e aparece o general, em pé, com o 
				rosto muito pálido e as mãos sobre o peito. 
				
				Espantou-se não pouco o conde; maior, 
				porém, foi o seu espanto, quando ouviu estas palavras: 
				
				– “Existe o inferno e eu estou nele!” – E a 
				visão desapareceu. 
				
				Poucos dias depois recebia o conde uma 
				carta em que se lhe comunicava a morte do general. Precisamente 
				no dia e hora, em que aparecera ao conde, recebera uma bala no 
				peito e falecera. 
				
				O inferno existe. É uma verdade de fé. Foi 
				Deus que o revelou. 
				
				De Deus não se zomba impunemente! 
				  
				
				Estimada senhora, obrigado pela ajuda financeira. 
				
				Rezamos pela senhora e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem 
				Maria: “Infelizes as almas que se 
				afastam desta defesa e cessam de venerar a Maria, e de se lhe 
				recomendar nos perigos! Que seria do mundo, se não nascesse mais 
				o sol? Perca uma alma a devoção para com Maria, e que será senão 
				trevas?” (São Bernardo de Claraval). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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