Anápolis, 18 de fevereiro de 2018
Ao senhor Marcos Antônio de Siqueira
Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO
Estimado senhor, viva na presença de Deus e
despreze com firmeza o caminho do pecado. A maior de todas
as desgraças na vida de uma pessoa é quando ela decide ir para o
inferno, isto é, quando aceita tranquilamente o “casamento” com
o pecado mortal.
Quem vive no pecado mortal não pode pertencer ao
exército de Jesus Cristo, Deus da luz.
Todos os soldados de Jesus Cristo combatem o pecado... aquele
que não odeia e evita o pecado mortal, não pode pertencer ao
exército do Rei Jesus. O mundo está se tornando um grande
hospital... imenso hospital... hospital do homem sem Deus:
“O vazio do homem
sem Deus é uma ferida que grita, que clama, e que nada, a não
ser Deus, pode curar” (Pe. Francisco Faus).
Aquele que quiser possuir a verdadeira paz deve
se aproximar de Deus... deixando o pecado e as máximas do mundo.
Longe de Deus não pode existir a paz, porque somente Ele é a
Fonte da paz que o mundo não pode dar.
Os mundanos correm desesperadamente atrás das
máximas e vaidades do mundo... cometem loucuras em busca de uma
felicidade postiça e de prazeres momentâneos. Para cessar essa
correria... basta “mergulhar” no Deus Infinito... n’Ele
encontramos tudo!
Para entrar na Vida Eterna é preciso rezar...
quem não reza caminha na escuridão. Ouçamos São João Crisóstomo:
“A oração é âncora para os
flutuantes, tesouro para os pobres, remédio para os doentes e
fortificante para os sãos”. A oração é uma
âncora segura para quem está em perigo de naufragar, é um
tesouro imenso de riquezas para quem é pobre, é um remédio
eficacíssimo para os enfermos e um fortificante certo para nossa
saúde (Santo Afonso Maria de Ligório).
Senhor Marcos Antônio,
leia essa passagem da Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo
da Quaresma (Mc 14, 66-72).
“Quando Pedro
estava embaixo, no pátio, chegou uma das criadas do Sumo
Sacerdote. E, vendo a Pedro que se aquecia, fitou-o e disse:
‘Também tu estava com Jesus Nazareno’. Ele, porém, negou,
dizendo: ‘Não sei nem compreendo o que dizes’. E foi para fora,
para o pátio anterior. E o galo cantou. E a criada, vendo-o,
começou de novo a dizer aos presentes: ‘Esse é um deles!’ Ele
negou de novo! Pouco depois, os presentes novamente disseram a
Pedro: ‘De fato, és um deles; pois és galileu’. Ele, porém,
começou a maldizer e a jurar: ‘Não conheço esse homem de quem
falais!’ E, imediatamente, pela segunda vez, o galo cantou. E
Pedro se lembrou da palavra que Jesus lhe havia dito: ‘Antes que
o galo cante duas vezes, me negarás três vezes’. E começou a
chorar”.
Leia com atenção essa “historinha”: Diante
de um quiosque.
Regressava São João Bosco ao oratório (sua
casa) numa tarde de 1851. Ao passar diante de um quiosque, parou
para olhar os livros. O vendedor disse-lhe:
– Esses livros não servem para o senhor
porque são todos protestantes.
– Estou vendo, disse o Santo; mas, na hora
da morte estará o senhor tranquilo, depois de haver vendido tais
livros e haver propagado o erro?
Ditas estas palavras, saudou-o e
retirou-se. O vendedor perguntou quem era aquele sacerdote e, ao
saber que era Dom Bosco, tratou de conversar com ele. Em seguida
levou-lhe todos os livros para serem queimados, e dali em diante
seguiu sempre o bom caminho.
Infeliz da pessoa que divulga livros
perigosos para a salvação da alma!
Estimado senhor, obrigado pela ajuda financeira.
Rezamos pelo senhor e família todos os dias.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus
Cristo, nosso Rei: “Sem amigo não
viverás ditoso, e se não for Jesus teu especialíssimo amigo,
estarás muito triste e desamparado” (Tomás de
Kempis).
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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