Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

031 / 2018

 

Anápolis, 20 de fevereiro de 2018

 

À senhora Maria Batista Ferreira

Benfeitora do Instituto, Anápolis – GO

 

Prezada senhora, Deus quis que no mundo houvesse espíritos puros para que fossem digno remate e coroa da obra de suas mãos... isso quer dizer que eles são a porção mais formosa, nobre e perfeita do universo. Espírito é uma substância completa, que não está unida à matéria, nem tem relação com ela. Os espíritos são numerosos... excede o seu número ao de todas as demais naturezas criadas. São tão numerosos, porque era conveniente que na obra de Deus o perfeito sobrepujasse ao imperfeito. O nome comum a todos os espírito puros é o de Anjos; porque são os enviados de que o Senhor se serve para o governo das demais criaturas. Os anjos não podem unir-se substancialmente a um corpo, assim como as almas humanas, se bem que em algumas ocasiões tenham aparecido em forma humana, não tinham de homens mais que a aparência exterior. Os Anjos estão em algum lugar... moram habitualmente no céu e podem transladar-se de um lugar para outro... não necessitam de tempo para transladar-se, mas podem fazê-lo instantaneamente quaisquer que sejam as distâncias. Podem, se assim o desejam, abandonar lentamente um lugar e ocupar outro da mesma forma... porque o movimento angélico consiste na atuação sucessiva em lugares distintos, ou em diversas parte do mesmo lugar.

Senhora Maria, seja devota dos Santos Anjos e lute continuamente para alcançar a salvação eterna, deixando de lado a preguiça, caso tenha esse pecado capital. A preguiça tem muitos “nomes” e muitas “faces”. Por preguiça, podemos ler o livro de que gostamos e deixar de ler o que devemos. Por preguiça, podemos ficar conversando horas a fio com pessoa a que temos afeição e deixar de atender ao desconhecido que chega a nós aflito, mas que não é simpático. Por preguiça, despacharemos os trabalhos agradáveis e deixaremos sempre para o fim o que é difícil, acabando por não ter tempo... A preguiça, pois, leva a fazer, mas a um fazer que disfarça um deixar.

 

Leia essa passagem da Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo da Quaresma (Mc 15, 29-39).

 

“Os transeuntes injuriavam-no, meneando a cabeça e dizendo: ‘Ah! Tu, que destróis o Templo e em três dias o edificas, salva-te a ti mesmo, desce da cruz!’ Do mesmo modo, também os chefes dos sacerdotes, caçoando dele entre si e com os escribas, diziam: ‘A outros salvou, a si mesmo não pode salvar! O Messias, o Rei de Israel ... que desça agora da cruz, para que vejamos e creiamos!’ E até os que haviam sido crucificados com Ele o ultrajavam. À hora sexta, houve trevas sobre toda a terra, até a hora nona. E, à hora nona, Jesus deu um grande grito, dizendo: ‘Eloi, Eloi, lemá sabachtháni’ que, traduzido, significa: ‘Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?’ Alguns dos presentes, ao ouvirem isso, disseram: ‘Eis que ele chama por Elias!’ E um deles, correndo, encheu uma esponja de vinagre e, fixando-a numa vara, dava-lhe de beber, dizendo: ‘Deixai! Vejamos se Elias vem descê-lo!’ Jesus, então, dando um grande grito, expirou. E o véu do Santuário se rasgou em duas partes, de cima a baixo. O centurião, que se achava bem defronte dele, vendo que havia expirado desse modo, disse: ‘Verdadeiramente este homem era filho de Deus!’”

 

Leia com atenção essa “historinha”: Confessava-se com frequência.

Dom João da Áustria, educado religiosamente por Dona Madalena Ulloa, durante toda sua vida conservou o costume de confessar-se duas vezes por mês. Além disso, “jamais empreendia feitos sublimes ou conquistas gloriosas, sem que antes, com não menos generoso que humilde coração, tivesse manifestado como réu seus pecados no sagrado Tribunal da Penitência”. E é de notar que, naquela época, não se facilitava como hoje o uso da Comunhão frequente.

 

Caríssima senhora, obrigado pela ajuda financeira.

Rezamos pela senhora e família todos os dias.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa Senhora: “Deus Espírito Santo comunicou a Maria, sua fiel esposa, seus dons inefáveis, escolhendo-a para dispensadora de tudo que ele possui” (São Luís Maria Grignion de Montfort).

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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