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				Anápolis, 21 de fevereiro de 2018 
				  
				
				Ao senhor Carlos de Paula Silva 
				
				Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Estimado senhor, os Anjos foram criados em 
				estado de graça... no primeiro instante da sua criação, 
				receberam, conjuntamente com a natureza, a graça santificante 
				que os fazia filhos adotivos de Deus e, por seu mérito, podiam 
				alcançar a glória eterna. Foi necessário que os Anjos merecessem 
				a glória por virtude de algum ato livre. 
				
				Em que consistiu aquele ato de seu livre 
				arbítrio? Em seguir o movimento da 
				graça que os inclinava a submeter-se a Deus por inteiro, para 
				receberem d’Ele com acatamento a ação de graças, o dom da glória 
				que lhes havia prometido. Necessitaram um só instante 
				para escolher, debaixo do influxo da graça, a submissão ou a 
				rebeldia. Feita a devida escolha, foram imediatamente 
				admitidos ao gozo da Bem-aventurança. 
				
				Não permaneceram fiéis todos os Anjos na prova 
				meritória, a que Deus os submeteu. 
				
				Alguns recusaram submeter-se a Deus por 
				sentimento de orgulho, por quererem ser como Deus e gozar a 
				felicidade, independentemente das divinas disposições. 
				Este ato de soberba foi pecado grave... foi tão grave que 
				provocou imediatamente a ira divina. E Deus, justamente 
				indignado, precipitou-os no inferno para que ali padeçam 
				tormentos eternos. Os Anjos rebeldes e condenados ao inferno 
				chamam-se demônios. 
				
				Senhor Carlos, é preciso desprezar o demônio e os 
				mundanos, seus amigos. O mundano é um louco que busca luz 
				nas trevas... impossível! A verdadeira felicidade não está nas 
				trevas... no pecado; mas sim, em Deus... somente o Criador pode 
				alegrar uma alma imortal. Só no Senhor Infinito é possível o 
				coração encontrar descanso. Só em Deus está a verdadeira 
				felicidade... quem a procura fora d’Ele anda buscando a luz nas 
				trevas. 
				
				O demônio existe! Os mundanos usam todos os 
				meios para negar a existência desse ser furioso e atrevido... 
				tudo em vão! Ele existe! Jesus Cristo, nosso Salvador, e o 
				demônio, grande inimigo da nossa alma, disputam a posse da nossa 
				alma... nós decidimos se queremos a Luz ou as trevas. Jesus não 
				obriga ninguém a segui-lo... e o demônio não pode obrigar alguém 
				a pecar. Feliz daquele que escolhe seguir a Jesus Cristo, Luz do 
				mundo! O demônio, e os demais anjos caídos, não cessam de 
				promover tentações e ciladas a todos... eles não dormem nem 
				tiram férias. São esses malditos que fazem o homem estimar 
				demasiadamente os bens da terra, honras, divertimentos, prazeres 
				da carne e a satisfação da própria vontade. 
				  
				
				Leia essa passagem da Paixão de Jesus 
				Cristo durante o Tempo da Quaresma
				(Lc 22, 54-62). 
				  
				
				“Prenderam-no e 
				levaram-no, introduzindo-o na casa do Sumo Sacerdote. Pedro 
				seguia de longe. Tendo eles acendido uma fogueira no meio do 
				pátio, sentaram-se ao redor, e Pedro sentou-se no meio deles. 
				Ora, uma criada viu-o sentado perto do fogo e, encarando-o, 
				disse: ‘Este também estava em companhia dele!’ Ele, porém, 
				negou: ‘Mulher, eu não o conheço’. Pouco depois, um outro, 
				tendo-o visto, afirmou: ‘Tu também és um deles!’ Mas Pedro 
				declarou: ‘Homem, não sou’. Decorrida mais ou menos uma hora, 
				outro insistia: ‘Certamente, este também estava com ele, pois é 
				galileu!’ Pedro disse: ‘Homem, não sei o que dizes’. 
				Imediatamente, enquanto ele ainda falava, o galo cantou, e o 
				Senhor, voltando-se, fixou o olhar em Pedro. Pedro então 
				lembrou-se da palavra que o Senhor lhe dissera: ‘Antes que o 
				galo cante hoje, tu me terás negado três vezes’. E saindo para 
				fora, chorou amargamente”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: O que 
				vale uma missa. 
				
				Achava-se um missionário muito esgotado por 
				seus trabalhos apostólicos... e seus companheiros, para 
				induzi-lo ao descanso, diziam-lhe: “Se o médico conhecesse o 
				vosso estado de saúde, não vos permitiria a celebração da 
				Missa”. 
				
				Mas o enfermo replicou: “Pelo contrário, se 
				o médico soubesse o que vale uma Missa, ele me animaria a 
				dizê-la diariamente”. 
				  
				
				Caríssimo senhor, obrigado pela ajuda financeira.
				Alimentamos diariamente, menos aos domingos, mais de 200 
				crianças pobres. Deus cuida de nós! (1 Pd 5, 7). 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa 
				Senhora: “Deus Filho comunicou a sua 
				Mãe tudo que adquiriu por sua vida e morte: seus méritos 
				infinitos e suas virtudes admiráveis. Fê-la tesoureira de tudo 
				que seu Pai lhe deu em herança; é por ela que ele aplica seus 
				méritos aos membros do corpo místico, que comunica suas 
				virtudes, e distribui suas graças; é ela o canal misterioso, e 
				aqueduto, pelo qual passam abundante e docemente suas 
				misericórdias” (São Luís Maria Grignion de 
				Montfort). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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