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				Anápolis, 23 de fevereiro de 2018 
				  
				
				À senhora Maria Ione Nogueira Dias 
				
				Benfeitora do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Estimada senhora, 
				seja amiga dos Santos Anjos! 
				
				Os Anjos podem influir no 
				homem, porque são de natureza puramente espiritual, e, 
				portanto, superior à humana. 
				
				Os Anjos podem iluminar a inteligência do 
				homem, dando-lhe vigor e pondo ao alcance dele a Verdade 
				puríssima que eles contemplam. 
				
				Os Anjos não podem intervir diretamente na 
				vontade do homem, porque a volição é um movimento 
				interior que só depende de Deus, sua causa. Somente Deus 
				pode atuar diretamente e mudar, como lhe apraz, os movimentos da 
				vontade humana. 
				
				Os Anjos podem excitar a imaginação e as 
				demais faculdades sensitivas, porque estando intimamente 
				ligadas ao organismo dependem do mundo corpóreo submetido à ação 
				dos Anjos. 
				
				Os Anjos podem impressionar os sentidos 
				externos, pela mesma razão, exceto quando a excitação 
				provém do demônio, e neste caso pode ser contrabalançada por 
				outra de um Anjo bom. 
				
				Os Anjos podem dificultar e impedir a obra 
				dos demônios, porque a justiça divina submeteu os 
				demônios, como castigo do seu pecado, ao domínio dos Anjos. 
				
				Prezada senhora Maria, seja amiga dos Anjos 
				e enfrente com coragem as dificuldades que surgem pelo caminho.
				Feliz da pessoa que luta para vencer… vencer sempre… 
				vencer bem… que não estende a mão para a derrota. 
				
				Para entrar no céu é preciso perseverar até o 
				fim… percorrendo o caminho dos Mandamentos da Lei do Senhor. 
				A perseverança é a “chave” do céu; sem essa “chave” é 
				impossível entrar na Jerusalém Celeste. 
				
				Sem luta não há vitória… e essa luta deve ser 
				contínua, firme e apoiada no Deus que tudo pode. Lutar sem a 
				força do alto é construir sobre a areia movediça. Para 
				chegar ao lugar desejado, é preciso quebrar a “pedra” do 
				obstáculo com a “marreta” do desejo de vencer. 
				
				Viva na presença de Deus e fuja das pessoas 
				fofoqueiras. A língua solta e maldosa é uma “espingarda” 
				de três canos: mata aquele que fala… mata aquele que ouve com ar 
				de aprovação… e muitas vezes mata até aquele de quem se fala, 
				seja pela perda da sua reputação e honra. 
				  
				
				Senhora Maria, leia essa passagem da Paixão 
				de Jesus Cristo durante o Tempo da Quaresma
				(Lc 23, 1-12). 
				  
				
				“Toda a multidão 
				se levantou; e conduziram-no a Pilatos. Começaram então a 
				acusá-lo, dizendo: ‘Encontramos este homem subvertendo nossa 
				nação, impedindo que se paguem os impostos a César e pretendendo 
				ser Cristo Rei’. Pilatos o interrogou: ‘És tu o rei dos judeus?’ 
				Respondendo, ele declarou: ‘Tu o dizes’. Pilatos disse, então, 
				aos chefes dos sacerdotes e às multidões: ‘Não encontro nesse 
				homem motivo algum de condenação’. Eles, porém, insistiam: ‘Ele 
				subleva o povo, ensinando por toda a Judéia, desde a Galiléia, 
				onde começou, até aqui’. A essas palavras, Pilatos perguntou se 
				ele era galileu. E certificando-se de que pertencia à jurisdição 
				de Herodes, transferiu-o a Herodes que, naqueles dias, também se 
				encontrava em Jerusalém. Vendo a Jesus, Herodes ficou muito 
				contente; havia muito tempo que queria vê-lo, pelo que ouvia 
				dizer dele; e esperava ver algum milagre feito por ele. 
				Interrogou-o com muitas perguntas; ele, porém, nada lhe 
				respondeu. ‘Entretanto, os chefes dos sacerdotes e os escribas 
				lá se achavam, e acusavam-no com veemência. Herodes, juntamente 
				com a sua escolta, tratou-o com desprezo e escárnio; e, 
				vestindo-o com uma veste brilhante, remeteu-o a Pilatos. E nesse 
				mesmo dia Herodes e Pilatos ficaram amigos entre si, pois antes 
				eram inimigos”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: As 
				infâmias da Igreja. 
				
				Em 1852, apresentou-se a Dom Bosco um 
				notável protestante e entregou-lhe um livro, dizendo: 
				
				– Neste livro encontrará o senhor todas as 
				infâmias da Igreja Católica. 
				
				Era o livro de Trivières, cujas mentiras e 
				calúnias eram mais numerosas do que as palavras que continha. 
				
				– Indique-me o senhor as infâmias – disse 
				Dom Bosco. 
				
				O protestante respondeu: 
				
				– Não é uma infâmia o Papa fazer-se adorar 
				como se fosse Deus? Não é coisa de pagãos adorarem os santos e 
				suas imagens? Não é indigno proibir a leitura do Evangelho? 
				
				Dom Bosco, com toda a calma, disse-lhe que 
				lhe mostrasse um só decreto emanado da Igreja Católica em que se 
				encontrasse alguma das três acusações. O luterano revolveu o seu 
				livro, mas, não encontrando nada, disse que voltaria mais tarde 
				com as provas. São João Bosco tomou então a palavra: 
				
				– O senhor tome o tempo necessário – disse 
				– para ler e procurar as provas; mas, se não conseguir provas do 
				que afirmou, tenho razão de afirmar que os protestantes sempre 
				foram e continuam sendo os caluniadores da Religião da Igreja 
				Católica. 
				
				O ministro protestante não voltou: com 
				certeza ainda está procurando as tais provas! 
				  
				
				Caríssima senhora, obrigado pela ajuda 
				financeira. 
				
				Rezamos pela senhora e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus 
				Cristo: “Ó Jesus, vós que fostes 
				obediente até a morte, não haveis de querer, certamente,  que 
				uma alma que vos ama vá por estrada diferente da vossa”
				(Santa Teresa de Jesus). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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