Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

038 / 2018

 

Anápolis, 23 de fevereiro de 2018

 

À senhora Renata Maria Brasil Cardoso

Benfeitora do Instituto, Anápolis – GO

 

Caríssima senhora, seja amiga fiel dos Santos Anjos!

Deus envia os seus Anjos para exercer algum ministério entre os homens… Deus se serve deles para promover o bem e para executar os seus desígnios junto dos mortais. Deus não envia com este fim todos os Anjos… os que são da primeira hierarquia nunca são empregados; porque é privilégio desta hierarquia o de permanecer constantemente junto ao Trono de Deus.

Os Anjos da primeira hierarquia, em atenção a este privilégio, obtêm o título de Anjos assistentes. Os enviados são todos os da segunda e terceira hierarquia, porém note-se que as Dominações presidem ao cumprimento dos decretos divinos e as outras ordens, Virtudes, Potestades, Principados, Arcanjos e Anjos, são os executores.

Deus destina alguns Anjos para guarda dos homens, porque a divina Providência decretou que os homens, ignorantes no pensar,  inconstantes e frágeis no querer, tivessem como guia protetor, na sua peregrinação até ao céu, um daqueles espíritos ditosos, confirmados para sempre no bem.

Senhora Renata, seja dócil aos Santos Anjos e faça sempre o bem… é preciso aproveitar cada minuto para realizar boas obras, porque a vida é curta.

Ter muito e não fazer muito é ficar como essas sementes que secam e cada vez mais secas ficam fechadas em vidros dentro dos museus. Quer dizer que ter muito e não fazer muito é ser um portento de monstruosidade. A pessoa que se fecha no egoísmo torna-se repugnante e nojenta… apodrece!

Devemos fazer o bem… entesourar tesouros no céu… lutar até o último suspiro! Não podemos lutar somente para perder tempo; mas sim, devemos lutar para vencer… e vencer bem… vencer e “convencer”. Quem luta pensando na derrota jamais será vitorioso. O desanimado contenta somente em lutar… não deseja na vitória! Esse será um “eterno” derrotado… muita luta, muito esforço… muitas “feridas”… nenhum “troféu!”

 

Prezada senhora, leia essa passagem da Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo da Quaresma (Lc 23, 13-25).

 

“Depois de convocar os chefes dos sacerdotes, os chefes e o povo, Pilatos disse-lhes: ‘Vós me apresentastes este homem como um agitador do povo; ora, eu o interroguei diante de vós e não encontrei neste homem motivo algum de condenação, como o acusais. Tampouco Herodes, uma vez que ele o enviou novamente a nós. Como vedes, este homem nada fez que mereça a morte. Por isso eu vou soltá-lo, depois de o castigar’. Eles, porém, vociferaram todos juntos: ‘Morra esse homem! Solta-nos Barrabás!’  Este último havia sido preso por um motim na cidade e por homicídio. Pilatos, querendo soltar Jesus, dirigiu-lhes de novo a palavra. Mas eles gritavam: ‘Crucifica-o! Crucifica-o!’ Pela terceira vez, disse-lhes: ‘Que mal fez este homem? Nenhum motivo de morte encontrei nele! Por isso vou soltá-lo depois de o castigar’. Eles, porém, insistiam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado; e seus clamores aumentavam. Então Pilatos sentenciou que se atendesse ao pedido deles. Soltou aquele que fora posto na prisão por motim e homicídio, e que eles reclamavam. Quanto a Jesus, entregou-o ao arbítrio deles”.

 

Leia com atenção essa “historinha”: Caridade para com os pobres.

São Roberto, abade do mosteiro de Molesme, recebeu com muita caridade a dois pobres que foram pedir-lhe comida. Chamando o encarregado da despensa, pediu-lhe que desse pão aos pobres.

– Não há mais pão! – respondeu o frade.

– E de onde tirareis pão para o almoço dos confrades?

– Não sei! – foi a resposta seca e descortês.

Roberto não teve remédio senão despedir os dois pobres, exprimindo-lhes sua mágoa por não ter nada que lhes dar; mas, chegada a hora da refeição, viu pães sobre a mesa.

– Irmão, de onde tendes estes pães?

– Eu os tinha recebido para a comunidade.

Então Roberto, mostrando-se bastante aborrecido, colocou os pães numa cesta e lançou-os no rio. Deus, porém, em recompensa de seu espírito de caridade, supriu o pão por outras iguarias, não deixando faltar o alimento aos religiosos.

 

Estimada senhora, obrigado pela ajuda financeira.

Rezamos pela senhora e família todos os dias.

Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem Maria: “Maria é advogada tão clemente quanto poderosa, e que não sabe negar sua proteção a quem recorre a ela” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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