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				Anápolis, 23 de fevereiro de 2018 
				  
				
				À senhora Renata Maria Brasil Cardoso 
				
				Benfeitora do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Caríssima senhora, 
				seja amiga fiel dos Santos Anjos! 
				
				Deus envia os seus Anjos para exercer algum 
				ministério entre os homens… Deus se serve deles para promover o 
				bem e para executar os seus desígnios junto dos mortais. 
				Deus não envia com este fim todos os Anjos… os que são da 
				primeira hierarquia nunca são empregados; porque é 
				privilégio desta hierarquia o de permanecer constantemente junto 
				ao Trono de Deus. 
				
				Os Anjos da primeira hierarquia, em 
				atenção a este privilégio, obtêm o título de Anjos 
				assistentes. Os enviados são todos os da segunda 
				e terceira hierarquia, porém note-se que as 
				Dominações presidem ao cumprimento dos decretos divinos e as 
				outras ordens, Virtudes, Potestades, Principados, Arcanjos e 
				Anjos, são os executores. 
				
				Deus destina alguns Anjos para guarda dos homens, 
				porque a divina Providência decretou que os homens, ignorantes 
				no pensar,  inconstantes e frágeis no querer, tivessem como guia 
				protetor, na sua peregrinação até ao céu, um daqueles espíritos 
				ditosos, confirmados para sempre no bem. 
				
				Senhora Renata, seja dócil aos Santos Anjos 
				e faça sempre o bem… é preciso aproveitar cada minuto para 
				realizar boas obras, porque a vida é curta. 
				
				Ter muito e não fazer muito é ficar como 
				essas sementes que secam e cada vez mais secas ficam fechadas em 
				vidros dentro dos museus. Quer dizer que ter muito e não fazer 
				muito é ser um portento de monstruosidade. A pessoa que se fecha 
				no egoísmo torna-se repugnante e nojenta… apodrece! 
				
				Devemos fazer o bem… entesourar tesouros no céu… 
				lutar até o último suspiro! Não 
				podemos lutar somente para perder tempo; mas sim, devemos lutar 
				para vencer… e vencer bem… vencer e “convencer”. Quem luta 
				pensando na derrota jamais será vitorioso. O desanimado contenta 
				somente em lutar… não deseja na vitória! Esse será um “eterno” 
				derrotado… muita luta, muito esforço… muitas “feridas”… nenhum 
				“troféu!” 
				  
				
				Prezada senhora, leia essa passagem da 
				Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo da Quaresma
				(Lc 23, 13-25). 
				  
				
				“Depois de 
				convocar os chefes dos sacerdotes, os chefes e o povo, Pilatos 
				disse-lhes: ‘Vós me apresentastes este homem como um agitador do 
				povo; ora, eu o interroguei diante de vós e não encontrei neste 
				homem motivo algum de condenação, como o acusais. Tampouco 
				Herodes, uma vez que ele o enviou novamente a nós. Como vedes, 
				este homem nada fez que mereça a morte. Por isso eu vou 
				soltá-lo, depois de o castigar’. Eles, porém, vociferaram todos 
				juntos: ‘Morra esse homem! Solta-nos Barrabás!’  Este último 
				havia sido preso por um motim na cidade e por homicídio. 
				Pilatos, querendo soltar Jesus, dirigiu-lhes de novo a palavra. 
				Mas eles gritavam: ‘Crucifica-o! Crucifica-o!’ Pela terceira 
				vez, disse-lhes: ‘Que mal fez este homem? Nenhum motivo de morte 
				encontrei nele! Por isso vou soltá-lo depois de o castigar’. 
				Eles, porém, insistiam com grandes gritos, pedindo que fosse 
				crucificado; e seus clamores aumentavam. Então Pilatos 
				sentenciou que se atendesse ao pedido deles. Soltou aquele que 
				fora posto na prisão por motim e homicídio, e que eles 
				reclamavam. Quanto a Jesus, entregou-o ao arbítrio deles”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: 
				Caridade para com os pobres. 
				
				São Roberto, abade do mosteiro de Molesme, 
				recebeu com muita caridade a dois pobres que foram pedir-lhe 
				comida. Chamando o encarregado da despensa, pediu-lhe que desse 
				pão aos pobres. 
				
				– Não há mais pão! – respondeu o frade. 
				
				– E de onde tirareis pão para o almoço dos 
				confrades? 
				
				– Não sei! – foi a resposta seca e 
				descortês. 
				
				Roberto não teve remédio senão despedir os 
				dois pobres, exprimindo-lhes sua mágoa por não ter nada que lhes 
				dar; mas, chegada a hora da refeição, viu pães sobre a mesa. 
				
				– Irmão, de onde tendes estes pães? 
				
				– Eu os tinha recebido para a comunidade. 
				
				Então Roberto, mostrando-se bastante 
				aborrecido, colocou os pães numa cesta e lançou-os no rio. Deus, 
				porém, em recompensa de seu espírito de caridade, supriu o pão 
				por outras iguarias, não deixando faltar o alimento aos 
				religiosos. 
				  
				
				Estimada senhora, obrigado pela ajuda financeira. 
				
				Rezamos pela senhora e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem 
				Maria: “Maria é advogada tão clemente 
				quanto poderosa, e que não sabe negar sua proteção a quem 
				recorre a ela” (Santo Afonso Maria de Ligório). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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