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				Anápolis, 24 de fevereiro de 2018 
				  
				
				Ao senhor Mário Carneiro de Mendonça 
				
				Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Prezado senhor, seja 
				dócil ao seu Anjo da Guarda! 
				
				Deus destina um Anjo para a guarda de cada 
				homem... e não um só para guardar a muitos. 
				
				Ele destina um para cada homem, porque mais 
				ama Deus uma alma do que todas as espécies de criaturas 
				materiais, e, apesar disto, 
				determinou que cada espécie tivesse um Anjo custódio encarregado 
				do seu governo. 
				
				Deus toma os Anjos da Guarda do último coro. 
				Todos os homens, sem exceção, tem o Anjo custódio. Todos o têm, 
				enquanto vivem neste mundo, em atenção aos obstáculos e perigos 
				do caminho que têm de percorrer até chegar ao fim. 
				
				Será que Jesus Cristo teve um Anjo da Guarda, 
				enquanto homem? 
				
				Considerando que era pessoa divina, não 
				convinha que o tivesse; porém, teve Anjos com a nobilíssima 
				missão de servi-lo. 
				
				O Anjo da Guarda começa a exercer o seu 
				ministério no instante em que o homem aparece no mundo. 
				
				O Anjo da Guarda não abandona os homens confiados 
				à sua guarda... mas velam por eles sem interrupção até que 
				exalem o último suspiro da sua vida. 
				
				O Anjo da Guarda não fica aflito à vista das 
				tribulações e males do seu protegido; porque, depois de 
				fazer o que está em suas mãos para evitá-los, reconhecem e 
				adoram neles a grandeza insondável dos juízos de Deus. 
				
				É boa e recomendável a prática de 
				invocarmos com frequência o nosso Anjo da Guarda e lhe 
				confiarmos nossas pessoas e coisas. 
				
				Quando invocamos os Anjos da Guarda, acodem eles, 
				infalivelmente, em nosso socorro; porém, com sujeição e 
				conformidade com os decretos divinos e de modo que seja em coisa 
				ordenada, em harmonia com a glória de Deus. 
				
				Senhor Mário, caminhe na presença do seu Anjo da 
				Guarda e lute para salvar a sua alma imortal... 
				essa deve ser a nossa grande ocupação! 
				
				Quando fixamos os olhos na grandeza do 
				céu... enxergamos a pequenez e ninharia desse mundo tão 
				“adorado” pelos mundanos e amigos do demônio. Para entrar no céu 
				vale a pena suportar todos os sofrimentos! Não devemos perder 
				tempo medindo a distância do caminho... contando os 
				“espinhos”... pesando as “pedras”... o “caminho” do céu é assim: 
				cheio de dificuldades, provações e obstáculos... mas quem vive 
				na presença de Deus jamais desistirá: 
				“Só ele é minha rocha, 
				minha salvação, minha fortaleza, - jamais vacilarei!”
				(Sl 62, 7). 
				
				Lute para vencer! O verdadeiro vencedor é 
				aquele que nunca desiste... é aquele que “voa” 
				sobre as “montanhas” das dificuldades... que 
				“salta” altas muralhas... que “esmaga” os espinhos... que 
				“chuta” as pedras... com os olhos fixos no prêmio eterno:
				“Para ganhar o céu, todo sofrimento é 
				pouco” (São José Calazans). 
				  
				
				Estimado senhor, leia essa passagem da 
				Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo da Quaresma (Lc 23, 
				26-34). 
				  
				
				“Enquanto o 
				levavam, tomaram um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e 
				impuseram-lhe a cruz para levá-la atrás de Jesus. Grande 
				multidão do povo o seguia, como também mulheres que batiam no 
				peito e se lamentavam por causa dele. Jesus, porém, voltou-se 
				para elas e disse: ‘Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; 
				chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos! Pois, eis que 
				virão dias em que se dirá: Felizes as estéreis, as entranhas que 
				não conceberam e os seios que não amamentaram! Então começarão a 
				dizer às montanhas: Caí sobre nós! e às colinas: Cobri-nos! 
				Porque se fazem assim com o lenho verde, o que acontecerá com o 
				seco?’ Eram conduzidos também dois malfeitores para serem 
				executados com ele. Chegando ao lugar chamado Caveira, lá o 
				crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita e outro à 
				esquerda. Jesus dizia: ‘Pai, perdoa-lhes: não sabem o que 
				fazem’. Depois, repartindo suas vestes, sorteavam-nas”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: O 
				pequeno mártir de um beijo. 
				
				Era um menino albanês de oito anos apenas. 
				Morava em Ilbah, na Albânia. Os pais morreram, foi acolhido, 
				então, por um tio turco. Cheio de ódio contra Jesus Cristo, quis 
				esse inimigo da religião Católica obrigar o menino a renegar a 
				fé cristã que herdara de seus pais. Empregou todo artifício,  
				todo embuste, mas em vão: o menino não renegava a fé.  Um dia, 
				enfurecido, toma o turco um crucifixo e entregando-o ao menino, 
				exclama com rosto carregado e olhos ameaçadores: “Cospe nele!” O 
				menino não se perturba. Toma respeitosamente a querida imagem do 
				Salvador e imprime-lhe na chaga do coração um amoroso e 
				prolongado beijo. 
				
				Foi a causa do seu martírio. Com dois tiros 
				de revólver aquele tio desnaturado matou o pequeno herói da fé. 
				  
				
				Caríssimo senhor, obrigado pela ajuda financeira. 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa 
				Senhora: “Maria é chamada formosa 
				como a oliveira; pois assim como a oliveira produz azeite suave, 
				símbolo da piedade, assim da Virgem Santíssima promanam graças e 
				misericórdias para todos aqueles que se refugiam na sua 
				proteção” (Santo Afonso Maria de Ligório). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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