Anápolis, 26 de fevereiro de 2018
À senhora Anna Luiza Teixeira
Benfeitora do Instituto, Brasília – DF
Caríssima senhora,
viva na presença de Deus e lute contra as investidas do demônio!
Os demônios combatem e tentam os homens;
porque o seu todo é malícia e,
além disso, porque Deus sabe tirar proveito das tentações em
benefício dos eleitos. É próprio dos demônios o tentar.
O Maligno só tenta aos homens com o propósito de
seduzi-los e perdê-los. Com este
objetivo pode fazer “alguma coisa parecida com os milagres”, mas
não verdadeiros milagres… isto é, alguns fatos prodigiosos que
excedem as forças dos agentes mais próximos e conhecidos, porém,
não a virtude natural de todas as criaturas.
Milhões de pessoas negam a existência do demônio…
são escravas dele e negam a existência do “patrão”.
Senhora Anna, faça sempre o bem porque o tempo
passa e não volta mais… o amanhã chegará… mas o ontem
jamais voltará… devemos ser “escravos” do bem… não deixar de
entesourar no céu por causa dos obstáculos… o mundo está cheio
de “múmias” desistentes. Somente nas provações é que conhecemos
a valentia e a fortaleza de uma pessoa. É muito fácil pegar na
cauda da onça e tirar fotos quando a mesma está morta.
Não deixe de caminhar para o céu por causa das
dificuldades… para “morar” com Deus
na Eternidade Feliz vale a pena sermos “triturados” nesse mundo.
Devemos nos manter de pé diante do “vendaval” das dificuldades…
mesmo que o nosso interior esteja “tremendo” e se
“desmoronando”. Não existe super-homem nesse mundo!
Fuja das pessoas fofoqueiras e
linguarudas! Somente o idiota “aluga” os
ouvidos para o linguarudo.
Estimada senhora, leia essa passagem da
Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo da Quaresma (Jo 18, 1-11).
“Tendo dito isso,
Jesus foi com seus discípulos para o outro lado da torrente do
Cedron. Havia ali um jardim, onde Jesus entrou com seus
discípulos. Ora, Judas, que o estava traindo, conhecia também
esse lugar, porque, frequentemente, Jesus e seus discípulos aí
se reuniam. Judas, então, levando a coorte e guardas destacados
pelos chefes dos sacerdotes e pelos fariseus, aí chega, com
lanternas, archotes e armas. Sabendo Jesus tudo o que lhe
aconteceria, adiantou-se e lhes disse: ‘A quem procurais?’
Responderam: ‘Jesus, o Nazareu’. Disse-lhes: ‘Sou eu’. Judas,
que o estava traindo, estava também com eles. Quando Jesus lhes
disse ‘Sou eu’, recuaram e caíram por terra. Perguntou-lhes,
então, novamente: ‘A quem procurais?’ Disseram: ‘Jesus, o
Nazareu’. Jesus respondeu: ‘Eu vos disse que sou eu. Se, então,
é a mim que procurais, deixai que estes se retirem’, a fim de se
realizar a palavra que diz: Não perdi nenhum dos que me deste.
Então, Simão Pedro, que trazia uma espada, tirou-a, feriu o
servo do Sumo Sacerdote, a quem decepou, a orelha direita. O
nome do servo era Malco. Jesus disse a Pedro: ‘Embainha a tua
espada. Deixarei eu de beber o cálice que o Pai me deu?”
Leia com atenção essa “historinha”:
Heroísmo de Santa Cristina.
Santa Cristina, menina de doze anos apenas,
foi tentada e atormentada por Urbano, prefeito da cidade. Os
seus tormentos foram: açoites, cavalete, unhas de ferro e brasas
ardentes; amarrada a uma grande pedra, foi lançada numa
fogueira, da qual um anjo a salvou; foi colocada num forno
ardente, onde ficou fechada durante cinco dias, mas o fogo não
lhe fez mal algum. Finalmente, amarrada a uma estaca, recebeu
inúmeras flechadas: foi, então, que a sua alma, como uma branca
pomba, voou para o céu.
Os mártires, mesmo em tenra idade,
assistidos por Deus nos seus tormentos, preferiram a morte ao
pecado, o céu à terra, a salvação à vida.
Que a menina Santa Cristina dê muito juízo
para milhares de adolescentes de hoje… que usam roupas imorais,
olham pornografia na internet, falam palavras feias e se
oferecem nas esquinas para os homens. Que lama repugnante! Até
as porquinhas se sentem “envergonhadas!”
Prezada senhora, obrigado pela ajuda financeira.
Rezamos pela senhora e família todos os dias.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria
Santíssima: “Nossa Rainha está na
presença da Divina Majestade, continuamente intercedendo por nós
com as suas poderosas orações” (Beato Amadeu).
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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