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				Anápolis, 27 de fevereiro de 2018 
				  
				
				Ao senhor Pérsio Cláudio Montibello 
				
				Benfeitor do Instituto, Brasília – DF 
				  
				
				Caríssimo senhor, não deixe de realizar o bem por 
				causa das “montanhas” que surgem pelo caminho... esse 
				mundo é um campo de batalha, cheio de dificuldades e provações.
				Aquele que possui força de vontade “passeia” sobre os 
				“espinhos” das provações. 
				
				É preciso trabalhar sem desanimar... sem inclinar 
				a cabeça diante das provações. A luta deve ser contínua e com 
				muita garra... não deixemos de caminhar por causa dos 
				invejosos, vingativos, zombadores e pirracentos. 
				Não podemos desistir da batalha... o Reino dos céus sofre 
				violência; não podemos nos inclinar diante das “tempestades”, 
				por furiosas que sejam... elas sopram para testar a força das 
				nossas raízes... quem estiver alicerçado em Deus permanecerá de 
				pé. 
				
				Lembre-se continuamente da felicidade do céu! 
				Estamos aqui para conquistar essa alegria que nunca passará...
				é preciso sofrer olhando para o céu... para Deus... esse 
				desejo nos “empurra” para frente. É grande loucura 
				voltar as costas para o céu... repouso eterno e felicidade que 
				não termina... para buscar nesse mundo violento e falso o 
				repouso que não satisfaz: 
				“Só temos uma vida e não ficaremos para 
				sempre neste mundo. Vamos de viagem, e louco é o que procura 
				aqui morada e lugar de repouso”
				(Bem-aventurado Eduardo Poppe). 
				
				Fiquei sabendo que o senhor é veterinário... 
				bela e alegre profissão. Nós cuidamos de 
				aproximadamente 40 cachorros que as pessoas 
				covardes e más soltam aqui na porta da 
				nossa casa... são amigos “simpáticos” e “graciosos”... 
				sofridos... muitas feridas e marcas... depois de três dias 
				começam a “sorrir”... cuidamos de todos com carinho e zelo. 
				Cuidamos também de centenas de pombas selvagens e pássaros 
				pequenos... todos soltos. Alimentamos também pequenos macacos e 
				saracuras... elas chocam no quintal da nossa casa, gostam muito 
				de água... alimentamos mais de 500 peixes pequenos... mas não 
				nos alimentamos deles. 
				
				O Catecismo da Igreja Católica ensina: 
				“Os animais são criaturas de Deus, que 
				os envolve com sua solicitude providencial. Por sua simples 
				existência, eles o bendizem e lhe dão glória. Também os homens 
				lhes devem carinho... É contrário à dignidade humana fazer os 
				animais sofrerem inutilmente e desperdiçar suas vidas”
				(nos 
				2416 e 2418). 
				
				Muitas pessoas fazem uma confusão imensa, 
				perguntando se os animais vão para o céu após a morte. A 
				resposta é clara... não! Não vão para o céu, nem para o 
				inferno... nem para o purgatório. 
				  
				
				Estimado senhor, leia essa passagem da 
				Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo da Quaresma (Jo 18, 
				28-40). 
				  
				
				“Então de Caifás 
				conduziram Jesus ao pretório. Era de manhã. Eles não entraram no 
				pretório para não se contaminarem e poderem comer a Páscoa. 
				Pilatos, então, saiu para fora ao encontro deles e disse: ‘Que 
				acusação trazeis contra este homem?’ Responderam-lhe: ‘Se não 
				fosse um malfeitor, não o entregaríamos a ti’. Disse-lhes 
				Pilatos: ‘Tomai-o vós mesmos, e julgai-o conforme a vossa Lei’. 
				Disseram-lhe os judeus: ‘Não nos é permitido condenar ninguém à 
				morte’, a fim de se cumprir a palavra de Jesus, com a qual 
				indicara de que morte deveria morrer. Então Pilatos entrou 
				novamente no pretório, chamou Jesus e lhe disse: ‘Tu és o rei 
				dos judeus?’ Jesus lhe respondeu: ‘Falas assim por ti mesmo ou 
				outros te disseram isso de mim?’ Respondeu Pilatos: ‘Sou, por 
				acaso, judeu? Teu povo e os chefes dos sacerdotes entregaram-te 
				a mim. Que fizeste?’ Jesus respondeu: ‘Meu reino não é deste 
				mundo. Se meu reino fosse deste mundo, meus súditos teriam 
				combatido para que eu não fosse entregue aos judeus Mas meu 
				reino não é daqui’. Pilatos lhe disse: ‘Então, tu és rei?’ 
				Respondeu Jesus: ‘Tu o dizes: eu sou rei. Para isso nasci e para 
				isto vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Quem é da 
				verdade escuta a minha voz’. Disse-lhe Pilatos: ‘Que é a 
				verdade?’ E tendo dito isso, saiu de novo e foi ao encontro dos 
				judeus e lhes disse: ‘Nenhuma culpa encontro nele. É costume 
				entre vós que eu vos solte um preso, na Páscoa. Quereis que vos 
				solte o rei dos judeus?’ Então eles gritaram de novo, clamando: 
				‘Esse não, mas Barrabás!’ Barrabás era um bandido”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: A 
				confissão dá-nos a paz. 
				
				A condessa Hahn-Hahn percorreu muitos 
				países, visitando suas cidades, museus, teatros, para ver se 
				encontrava a tranquilidade que desejava. Foi tudo inútil. Por 
				fim, um dia entrou numa igreja e confessou-se, declarando o 
				pecado, que, como enorme pedra, lhe oprimia o coração. A 
				confissão deu-lhe a paz e a tranquilidade que em vão buscara em 
				suas viagens. 
				
				A confissão é o sacramento da paz! Feliz da 
				pessoa que se aproxima da confissão semanalmente. 
				
				  
				
				Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira. 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus 
				Cristo: “Confiemos em Jesus Cristo e 
				peçamos ajuda. Ele, na certa, não deixará de dar-nos a força 
				para resistir à tentação” (Santo Afonso Maria de 
				Ligório). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				
				  
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