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				Anápolis, 27 de fevereiro de 2018 
				  
				
				Ao senhor Gustavo Alexandre Martins 
				
				Benfeitor do Instituto, Brasília – DF 
				  
				
				Estimado senhor, trabalhe nesse mundo sem voltar 
				as costas para o céu! É preciso, em primeiro lugar, se 
				preocupar com a salvação da alma... aquele que perde a alma, 
				perde tudo. 
				
				Quem vive prostrado na “poltronice”, 
				reclamando e vendo dificuldades em tudo, jamais construirá algo 
				em sua vida; porque a “mansão” no Céu se constrói com os 
				“tijolos” do sacrifício. 
				
				Não podemos tremer diante das “tempestades” 
				que surgem furiosas e ameaçadoras 
				pelo caminho. Quando um enfermo tem que tomar um remédio 
				amargo para curar uma doença, o mesmo se anima ao pensar que 
				depois poderá andar e correr... e então toma-o com alegria. O 
				mesmo deverá acontecer conosco: quando surgirem dificuldades no 
				nosso caminho devemos pensar imediatamente no Céu, na sua 
				Felicidade Eterna... e então suportaremos tudo com alegria e 
				perseverança. 
				
				Não deixe de realizar o bem por causa das pessoas
				invejosas, fofoqueiras e caluniadoras; 
				pelo contrário, “corra” com ânimo pelo caminho da luz.
				Desistir? Jamais! Quando 
				encontrarmos a “porta” fechada, não a chutemos nem “briguemos” 
				com ela... também não sentemos na soleira, isso seria sinal de 
				desânimo; mas, com muita alegria e força de vontade, passemos 
				pela “janela”... isso deixa os inimigos furiosos. É perigoso 
				eles derrubarem a “casa” nas nossas cabeças! 
				
				Infeliz da pessoa que deixa de realizar o bem por 
				causa da maldade e calúnia dos 
				homens! São Jerônimo, grande santo, sofreu muito, mas não 
				desistiu do bem: “Eu infame, 
				velhaco, lascivo, embusteiro e enganador satânico! Que é mais 
				inteligente: crer ou inventar tudo isso dos inocentes ou não 
				querer atribuí-los sequer aos malvados? Alguns me beijavam as 
				mãos, os mesmos que depois me atacavam com língua viperina 
				(víbora). Por fora mostravam dor, por dentro se alegravam... 
				Um criticava a minha maneira de andar ou de sorrir, outro 
				zombava do meu rosto, a outrem assustava a minha simplicidade”
				(Carta de São Jerônimo à dama Asela, ano 385, 
				porto de Óstia (Itália), no verão). 
				
				No inferno “existe” um grande 
				“açougue” onde os demônios se “alimentam” 
				de línguas... muitas línguas... todo tamanho... línguas gordas e 
				línguas magras... pretas, brancas, vermelhas e amarelas... 
				línguas de leigos e de religiosos... grande “açougue”...  
				a “capetada” faz uma grande “festa”. 
				  
				
				Prezado senhor, leia essa passagem da 
				Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo da Quaresma (Jo 19, 1-11). 
				  
				
				“Pilatos, então, 
				tomou Jesus e o mandou flagelar. Os soldados, tecendo uma coroa 
				de espinhos, puseram-na em sua cabeça e jogaram sobre ele um 
				manto de púrpura. Aproximando-se dele, diziam: ‘Salve, rei dos 
				judeus!’ E o esbofeteavam. Pilatos, de novo, saiu fora e lhes 
				disse: ‘Vede: eu vo-lo trago aqui fora, para saberdes que não 
				encontro nele motivo algum de condenação’. Jesus, então, saiu 
				fora, trazendo a coroa de espinhos e o manto de púrpura. E 
				Pilatos lhes disse: ‘Eis o homem!’ Quando os chefes dos 
				sacerdotes e os guardas o viram, gritaram: ‘Crucifica-o! 
				Crucifica-o!’ Disse-lhes Pilatos: ‘Tomai-o vós e crucificai-o, 
				porque eu não encontro culpa nele’. Os judeus responderam-lhe: 
				‘Nós temos uma Lei e, conforme essa Lei, ele deve morrer, porque 
				se fez Filho de Deus’. Quando Pilatos ouviu essa palavra, ficou 
				ainda mais aterrado. Tornando a entrar no pretório, disse a 
				Jesus: ‘De onde és tu?’ Mas Jesus não lhe deu resposta. 
				Disse-lhe, então, Pilatos: ‘Não me respondes? Não sabes que eu 
				tenho poder para te libertar e poder para te crucificar?’ 
				Respondeu-lhe Jesus: ‘Não terias poder algum sobre mim, se não 
				te fosse dado do alto; por isso, quem a ti me entregou tem maior 
				pecado”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: Uma 
				claridade luminosa. 
				
				Dois meninos judeus, naqueles tempos em que 
				os mouros dominavam parte da Espanha, iam pelo caminho 
				conversando acerca do Messias e externavam grandes desejos de 
				vê-lo um dia. Apareceu então no céu uma claridade maravilhosa. 
				Os dois meninos ajoelharam-se e pediram a Deus se dignasse 
				mostrar-lhes o Messias, o Redentor prometido. Deus ouviu aquela 
				oração e os meninos viram, no meio daquela claridade, um cálice 
				resplandecente com uma Hóstia em cima. Converteram-se os dois à 
				fé cristã, e na hora da morte um deles referiu aquela aparição a 
				São Tomás de Vilanova, arcebispo de Valência, que no-la deixou 
				escrita num de seus sermões de Corpus Christi. 
				  
				
				Caríssimo senhor, obrigado pela ajuda financeira. 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa 
				Senhora: “Como tremem os demônios só 
				em ouvir pronunciar o nome de Maria!” (São 
				Bernardo de Claraval). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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