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				Anápolis, 28 de fevereiro de 2018 
				  
				
				À senhora Nacir da Conceição Fernandes 
				
				Benfeitora do Instituto, Brasília – DF 
				  
				
				Caríssima senhora, seja forte, ousada, 
				“teimosa” e atrevida na prática do bem… seja “rebelde”… “santa” 
				rebeldia em agradar a Deus… não desista de caminhar pela
				via da luz por causa dos zombadores, 
				invejosos, caluniadores e críticos. A nossa única 
				preocupação deve ser a de agradar a Deus em tudo, porque Ele é o 
				nosso Criador e somente Ele, Amor Eterno, merece o nosso 
				coração, a nossa vida e tudo o que possuímos de bom. 
				
				O mundo já se tornou uma quadrilha… 
				gigantesca quadrinha de golpistas, mentirosos, aproveitadores, 
				interesseiros e vagabundos. É preciso saber discernir 
				pobre de vagabundo… existe uma grande diferença.
				Resumindo: vagabundo é aquele que volta as costas para as 
				oportunidades para viver escorado nas pessoas… sedento da vida 
				fácil e com nojo do trabalho, do esforço e da fadiga. 
				Pobre é aquele que abraça todas as oportunidades para 
				conseguir o seu sustento… que não joga as oportunidades fora… 
				que se sacrifica para se manter honestamente… não “sobe” na vida 
				porque ganha pouco, mas não foge do trabalho. 
				
				Senhora Nacir, seja valente em tudo o que for 
				fazer… não desista de caminhar… sem esforço e garra 
				permaneceremos estacionados no “nada”… esse é o “estacionamento” 
				que mais ganha almas para o inferno. 
				
				Para colher frutos, é preciso primeiro 
				sulcar a terra e plantar. Sem esforço não há sucesso… resultado 
				feliz. 
				
				Cuidado com as pessoas falsas e fofoqueiras! 
				É grande sabedoria e atitude correta se afastar da pessoa 
				falsa… além de horrorosa, medonha e “espantosa”… causa 
				repugnância. Judas Iscariotes é modelo “perfeito” de falsidade! 
				O abraço da “senhora” falsidade assemelha-se ao “abraço” do 
				tamanduá… deixa marcas profundas. 
				
				Não deixe de caminhar por causa dos obstáculos. O 
				obstáculo é um “quebra mola” que nos 
				“acorda” durante a viagem dessa vida. Uma “viagem” 
				sem obstáculos torna-se monótona… enfadonha… sensabor. 
				Agradeçamos a Deus pelo “tempero” das provações… com elas a 
				“viagem” torna-se mais “saborosa”. 
				  
				
				Estimada senhora, leia essa passagem da 
				Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo da Quaresma (Jo 19, 
				12-22). 
				  
				
				“Daí em diante, 
				Pilatos procurava libertá-lo. Mas os judeus gritavam: ‘Se o 
				soltas, não és amigo de César! Todo aquele que se faz rei 
				opõe-se a César!’ Ouvindo tais palavras, Pilatos trouxe Jesus 
				para fora, fê-lo sentar-se no tribunal, no lugar chamado 
				Pavimento, em hebraico Gábata. Era o dia da preparação da 
				Páscoa, perto da sexta hora. Disse Pilatos aos judeus: ‘Eis o 
				vosso rei!’ EIes gritavam: ‘À morte! À morte! Crucifica-o!’ 
				Disse-lhes Pilatos: ‘Crucificarei o vosso rei?!’ Os chefes dos 
				sacerdotes responderam: ‘Não temos outro rei a não ser César!’ 
				Então Pilatos o entregou para ser crucificado. Então eles 
				tomaram a Jesus. E ele saiu, carregando a sua cruz, e chegou ao 
				chamado ‘Lugar da Caveira’ — em hebraico chamado Gólgota — onde 
				o crucificaram; e, com ele, dois outros: um de cada lado e Jesus 
				no meio. Pilatos redigiu também um letreiro e o fez colocar 
				sobre a cruz; nele estava escrito: ‘Jesus Nazareu, o rei dos 
				judeus’. Esse letreiro, muitos judeus o leram, porque o lugar 
				onde Jesus fora crucificado era próximo da cidade; e estava 
				escrito em hebraico, latim e grego. Disseram então a Pilatos os 
				chefes dos sacerdotes dos judeus: ‘Não escrevas: ‘O rei dos 
				judeus’, mas: ‘Este homem disse: Eu sou o rei dos judeus’. 
				Pilatos respondeu: ‘O que escrevi, escrevi’”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: A alma 
				ociosa não entrará no céu. 
				
				Como é triste ver um cadáver frio, inerte, 
				e estendido numa cama! Aqueles olhos outrora brilhantes, agora 
				não se movem mais, estão apagados para sempre. 
				
				Os lábios, antes abertos ao sorriso e às 
				mais doces expressões do coração, agora estão cerrados e imóveis 
				para sempre. Mais alguns dias e aquele corpo frio será reduzido 
				a um punhado de pó que o vento poderá espalhar. 
				
				Ora, o Apóstolo São Tiago diz que se a 
				nossa fé não estiver acompanhada de boas obras, também ela 
				estará morta (Tg 2, 26). 
				
				É um corpo que tem todos os meios para 
				agir, para trabalhar, para mover-se… mas não faz nada. Mas, 
				então, que aproveitam os olhos, se não veem? Para que servem os 
				lábios, se não falam? Para que as mãos, se não apalpam? 
				
				Façamos o bem enquanto temos tempo, pois 
				como o corpo acaba numa cova, como a planta infrutuosa é cortada 
				e lançada no fogo, do mesmo modo a alma ociosa cairá no inferno. 
				No reino do céu entra somente quem faz a vontade do Pai celeste. 
				
				A vida passa e não volta mais! Infeliz da 
				pessoa que vive de braços cruzados. 
				  
				
				Prezada senhora, obrigado pela ajuda financeira.
				Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; 
				exceto aos domingos. 
				
				Rezamos pela senhora e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa 
				Senhora: “Os homens são atirados ao 
				chão, se ao lado lhes cai algum raio. Assim também são abatidos 
				os demônios, logo que ouvem o nome de Maria” 
				(Tomás de Kempis). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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