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				Anápolis, 01 de março de 2018 
				  
				
				À senhora Rizete Guimarães Brito de Sá 
				
				Benfeitora do Instituto, Brasília – DF 
				  
				
				Estimada senhora, persevere no caminho da luz… no 
				caminho do bem.. no caminho de Deus. É impossível alguém se 
				salvar sem a perseverança: “Sem 
				constância, impossível é chegar à santidade ou à salvação: não 
				basta serem virtuosos, generosos alguns dias ou alguns anos; 
				necessário é sê-lo sempre, até o fim. É este o ponto mais 
				difícil, porque, como diz Santo Tomás de Aquino, ‘a aplicação, 
				prolongada, a qualquer coisa árdua – e a virtude quase sempre o 
				é – apresenta especial dificuldade’ (Suma Teológica 2-2, 137, 
				1)”
				(Pe. Gabriel de Santa Maria Madalena), 
				e: “Tu, meu irmão, que abandonaste o 
				pecado e esperas, com razão, que tenham sido perdoadas as tuas 
				culpas, gozas da amizade de Deus; todavia ainda não estás salvo, 
				nem o estarás enquanto não tiveres perseverado até o fim”
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				
				Aquele que fixa os olhos em Cristo Jesus 
				persevera até o fim… suporta as dificuldades… “escala” as 
				“montanhas” dos obstáculos… e chega ao lugar desejado; enquanto 
				que o distraído… que desvia os olhos para as coisas caducas 
				desse mundo… gira sem rumo e jamais chegará ao “porto” desejado:
				“Quando vem a tormenta, desaparece o 
				ímpio, mas o justo está firme para sempre”
				(Pr 10, 25). 
				
				Devemos buscar sempre as coisas do alto com 
				perseverança… sem desânimo; não fomos criados para sermos 
				escravos das coisas caducas desse mundo. 
				Deus criou o homem e colocou nele uma imensa 
				sede de plenitude… não uma sede pelo lixo e lama desse mundo:
				“Nasci para as 
				coisas do alto” (Santo Estanislau Kostka). 
				
				Senhora Rizete, lute sem desistir… sem fugir da 
				cruz… deixando de lado a ociosidade. A ociosidade é a 
				“fonte” da morte… é ela a fonte de todos os pensamentos maus e 
				de todos os crimes. O ocioso “colhe” a desgraça… a 
				ociosidade é a perda irreparável do tempo e a aquisição de todas 
				as misérias. 
				  
				
				Caríssima senhora, leia essa passagem da 
				Paixão de Jesus Cristo durante o Tempo da Quaresma (Jo 19, 
				31-42). 
				  
				
				“Como era a 
				Preparação, os judeus, para que os corpos não ficassem na cruz 
				durante o sábado — porque esse sábado era um grande dia! — 
				pediram a Pilatos que lhes quebrassem as pernas e fossem 
				retirados. Vieram, então, os soldados e quebraram as pernas do 
				primeiro e depois do outro, que fora crucificado com ele. 
				Chegando a Jesus e vendo-o já morto, não lhe quebraram as 
				pernas, mas um dos soldados traspassou-lhe o lado com a lança e 
				imediatamente saiu sangue e água. Aquele que viu dá testemunho e 
				seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que diz a verdade, para 
				que também vós creiais, pois isso aconteceu para que se 
				cumprisse a Escritura: Nenhum osso lhe será quebrado. E uma 
				outra Escritura diz ainda: Olharão para aquele que traspassaram. 
				Depois, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, mas 
				secretamente, por medo dos judeus, pediu a Pilatos que lhe 
				permitisse retirar o corpo de Jesus. Pilatos o permitiu. Vieram, 
				então, e retiraram seu corpo. Nicodemos, aquele que 
				anteriormente procurara Jesus à noite, também veio, trazendo 
				cerca de cem libras de uma mistura de mirra e aloés. Eles 
				tomaram então o corpo de Jesus e o envolveram em panos de linho 
				com os aromas, como os judeus costumam sepultar. Havia um 
				jardim, no lugar onde ele fora crucificado e, no jardim, um 
				sepulcro novo, no qual ninguém fora ainda colocado. Ali, então, 
				por causa da Preparação dos judeus e porque o sepulcro estava 
				perto, eles depositaram Jesus”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: Quero 
				morrer pela fé. 
				
				Houve no século passado uma furiosa 
				perseguição contra os católicos armênios. Entre as numerosas 
				vítimas estava um menino de doze anos apenas. 
				
				Os muçulmanos queriam forçá-lo a renegar a 
				Jesus Cristo, mas ele resistiu corajosamente. Os carrascos 
				ameaçaram cortar a sua mão; e ele estendeu a mão, dizendo: 
				“Ei-la, cortai-a!” Os bandidos cortaram-na, esperando que a dor 
				e a vista do sangue atemorizariam o menino, obrigando-o a 
				apostatar (abandonar a fé). Fizeram-lhe em seguida um curativo e 
				disseram: “Se não queres perder a outra mão, aceita a nossa 
				religião”. “Nunca”, respondeu o herói. Um golpe de espada e a 
				outra mão estava decepada. Fazem-lhe de novo curativo e 
				convidam-no a apostatar. A coragem do menino cristão não esfria. 
				Os carrascos, mais enfurecidos, dize-lhe que, agora, será a vez 
				de sua cabeça. O menino prontamente inclina a cabeça e diz: 
				“Cortai-me a cabeça! Como cristão vivi, como cristão quero 
				morrer!” 
				
				A espada reluziu no ar e a cabeça da 
				inocente vítima rolou pelo chão, enquanto sua bela alma voava 
				triunfante para o céu. Como é belo morrer pela fé! 
				  
				
				Prezada senhora, obrigado pela ajuda financeira.
				Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; 
				exceto aos domingos. 
				
				Rezamos pela senhora e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus 
				Cristo: “Ó bom Jesus, terno Pastor, 
				meu doce Mestre, Rei da eterna glória, quando comparecerei 
				imaculado e verdadeiramente humilde diante de vós? Quando, por 
				vosso amor, desprezarei profundamente todas as coisas desta 
				terra? Quando estarei totalmente desapegado de mim mesmo e de 
				todas elas?” (B. Luis de Blois). 
				
				Rezemos todos os dias pelo Papa Francisco, 
				sucessor de São Pedro e “doce Cristo 
				na terra” (Santa Catarina de Sena). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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