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				Anápolis, 05 de março de 2018 
				  
				
				À senhora Eusanete Sant’Ana 
				
				Benfeitora do Instituto, Brasília – DF 
				  
				
				Caríssima senhora, a vida é curta… o tempo passa 
				como  relâmpago… não sabemos o dia nem a hora da nossa morte; 
				por isso, aproveitemos bem o tempo para amar a Deus de 
				todo o coração e “construirmos” a nossa “mansão” 
				no céu… cada boa obra que realizamos é um “tijolo” que colocamos 
				na nossa “morada” na Eternidade Feliz. 
				
				Amemos a Jesus Cristo! 
				O nosso amor pelo Senhor deve ser sincero… verdadeiro… 
				legítimo… não amor interesseiro, superficial… de verniz. Nada 
				nesse mundo pode nos separar do amor daquele Senhor que morreu 
				numa cruz para nos salvar: “Oitenta 
				e seis anos são que completo no serviço de Jesus Cristo e Ele 
				nunca me fez mal algum; como poderia injuriá-lo” 
				(Palavras de São Policarpo ao procônsul). 
				
				Jesus Cristo é o nosso verdadeiro amigo… Ele 
				jamais nos trairá! É grande sabedoria passar os problemas 
				somente para Deus que já os conhece e não é fofoqueiro. Abrir o 
				coração para o próximo é muito perigoso… principalmente quando 
				ele tem o péssimo costume de espalhar “notícias”. 
				
				O coração do próximo é traiçoeiro… infeliz da 
				pessoa que volta as costas para Deus para confiar no homem!
				A pior de todas as “punhaladas” é a 
				da traição… é uma ferida que cicatriza, mas dificilmente a 
				“marca” desaparece. A traição é uma violenta “tempestade” que 
				destelha em um minuto a “casa” da confiança que demorou dezenas 
				de anos para ser construída. A traição é dolorosa porque vem 
				sempre de um amigo ou de alguém que fingia ser amigo: 
				“… e o beijou. 
				Jesus respondeu-lhe: ‘Amigo, para que estás aqui?’” 
				(Mt 26, 49-50). 
				  
				
				Estimada senhora, leia essa passagem sobre 
				o Servo durante o Tempo da Quaresma (Is 50, 4-11). 
				  
				
				“O Senhor Deus me 
				deu uma língua de discípulo para que eu soubesse trazer ao 
				cansado uma palavra de conforto. De manhã em manhã ele me 
				desperta, sim, desperta o meu ouvido para que eu ouça como os 
				discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não fui 
				rebelde, não recuei. Ofereci o dorso aos que me feriam e as 
				faces aos que me arrancavam os fios da barba; não ocultei o 
				rosto às injúrias e aos escarros. O Senhor Deus virá 
				em meu socorro, eis porque não me sinto humilhado, eis porque 
				fiz do meu rosto uma pederneira e tenho a certeza de que não 
				ficarei confundido. Perto está aquele que defende a minha causa. 
				Quem ousará mover ação contra mim? Compareçamos juntos! Quem é 
				meu adversário? Ele que se apresente! É o Senhor Deus que me 
				socorrerá, quem será aquele que me condenará? Certamente todos 
				eles se desgastarão como uma veste: a traça os devorará. Quem 
				dentre vós teme a Deus e ouve a voz do seu servo? Aquele que tem 
				caminhado nas trevas, sem nenhuma luz, ponha a sua confiança no 
				nome de Deus, tome como arrimo o seu Deus. Mas todos vós que 
				acendeis um fogo, que vos munis de setas incendiárias, 
				atirai-vos às chamas do vosso fogo e às setas que acendestes. 
				Por minha mão isto vos há de sobrevir: deitar-vos-eis no meio 
				dos tormentos”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: O dia 
				mais feliz. 
				
				Numa cidadezinha da Áustria, que foi sempre 
				um país católico, o professor mandou que os alunos respondessem 
				por escrito a esta pergunta: “Qual foi o dia mais feliz de minha 
				vida?” 
				
				Um menino órfão respondeu: “Enquanto minha 
				mãe era viva, todos os meus dias eram os mais felizes”. 
				
				Outro aluno, que pensava mais na Mãe do 
				céu, isto é, em Nossa Senhora, escreveu: “O dia mais feliz foi 
				quando visitei Nossa Senhora, no seu santuário de Mariazell”. 
				
				Ainda outro, que queria muito bem a Jesus, 
				deu esta resposta: “O dia mais feliz de minha vida foi o da 
				minha Primeira Comunhão: nesse dia Jesus visitou-me e cumulou-me 
				de graças”. 
				
				Belo tema escolar! Ótimas respostas! 
				
				E para nós? Qual foi, até hoje, o dia mais 
				feliz da nossa vida? Sejamos sinceros! 
				  
				
				Prezada senhora, obrigado pela ajuda financeira.
				Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; 
				exceto aos domingos. 
				
				Rezamos pela senhora e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus 
				Cristo: “Jesus, 
				minha esperança, minha felicidade e amor único da minha alma, 
				não mereço vossas consolações. Reservai-as para as almas 
				inocentes que sempre vos amaram. Eu, como pecador, sou indigno 
				delas, não vo-las peço. Eis o que desejo: fazei que eu vos ame e 
				cumpra vossa vontade em toda a minha vida” 
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				
				Rezemos todos os dias pelo Papa Francisco, 
				sucessor de São Pedro e “doce Cristo 
				na terra”
				(Santa Catarina de Sena). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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