Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

052 / 2018

 

Anápolis, 05 de março de 2018

 

À senhora Eusanete Sant’Ana

Benfeitora do Instituto, Brasília – DF

 

Caríssima senhora, a vida é curta… o tempo passa como  relâmpago… não sabemos o dia nem a hora da nossa morte; por isso, aproveitemos bem o tempo para amar a Deus de todo o coração e “construirmos” a nossa “mansão” no céu… cada boa obra que realizamos é um “tijolo” que colocamos na nossa “morada” na Eternidade Feliz.

Amemos a Jesus Cristo! O nosso amor pelo Senhor deve ser sincero… verdadeiro… legítimo… não amor interesseiro, superficial… de verniz. Nada nesse mundo pode nos separar do amor daquele Senhor que morreu numa cruz para nos salvar: “Oitenta e seis anos são que completo no serviço de Jesus Cristo e Ele nunca me fez mal algum; como poderia injuriá-lo” (Palavras de São Policarpo ao procônsul).

Jesus Cristo é o nosso verdadeiro amigo… Ele jamais nos trairá! É grande sabedoria passar os problemas somente para Deus que já os conhece e não é fofoqueiro. Abrir o coração para o próximo é muito perigoso… principalmente quando ele tem o péssimo costume de espalhar “notícias”.

O coração do próximo é traiçoeiro… infeliz da pessoa que volta as costas para Deus para confiar no homem! A pior de todas as “punhaladas” é a da traição… é uma ferida que cicatriza, mas dificilmente a “marca” desaparece. A traição é uma violenta “tempestade” que destelha em um minuto a “casa” da confiança que demorou dezenas de anos para ser construída. A traição é dolorosa porque vem sempre de um amigo ou de alguém que fingia ser amigo: “… e o beijou. Jesus respondeu-lhe: ‘Amigo, para que estás aqui?’” (Mt 26, 49-50).

 

Estimada senhora, leia essa passagem sobre o Servo durante o Tempo da Quaresma (Is 50, 4-11).

 

“O Senhor Deus me deu uma língua de discípulo para que eu soubesse trazer ao cansado uma palavra de conforto. De manhã em manhã ele me desperta, sim, desperta o meu ouvido para que eu ouça como os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não fui rebelde, não recuei. Ofereci o dorso aos que me feriam e as faces aos que me arrancavam os fios da barba; não ocultei o rosto às injúrias e aos escarros. O Senhor Deus virá em meu socorro, eis porque não me sinto humilhado, eis porque fiz do meu rosto uma pederneira e tenho a certeza de que não ficarei confundido. Perto está aquele que defende a minha causa. Quem ousará mover ação contra mim? Compareçamos juntos! Quem é meu adversário? Ele que se apresente! É o Senhor Deus que me socorrerá, quem será aquele que me condenará? Certamente todos eles se desgastarão como uma veste: a traça os devorará. Quem dentre vós teme a Deus e ouve a voz do seu servo? Aquele que tem caminhado nas trevas, sem nenhuma luz, ponha a sua confiança no nome de Deus, tome como arrimo o seu Deus. Mas todos vós que acendeis um fogo, que vos munis de setas incendiárias, atirai-vos às chamas do vosso fogo e às setas que acendestes. Por minha mão isto vos há de sobrevir: deitar-vos-eis no meio dos tormentos”.

 

Leia com atenção essa “historinha”: O dia mais feliz.

Numa cidadezinha da Áustria, que foi sempre um país católico, o professor mandou que os alunos respondessem por escrito a esta pergunta: “Qual foi o dia mais feliz de minha vida?”

Um menino órfão respondeu: “Enquanto minha mãe era viva, todos os meus dias eram os mais felizes”.

Outro aluno, que pensava mais na Mãe do céu, isto é, em Nossa Senhora, escreveu: “O dia mais feliz foi quando visitei Nossa Senhora, no seu santuário de Mariazell”.

Ainda outro, que queria muito bem a Jesus, deu esta resposta: “O dia mais feliz de minha vida foi o da minha Primeira Comunhão: nesse dia Jesus visitou-me e cumulou-me de graças”.

Belo tema escolar! Ótimas respostas!

E para nós? Qual foi, até hoje, o dia mais feliz da nossa vida? Sejamos sinceros!

 

Prezada senhora, obrigado pela ajuda financeira. Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; exceto aos domingos.

Rezamos pela senhora e família todos os dias.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus Cristo: “Jesus, minha esperança, minha felicidade e amor único da minha alma, não mereço vossas consolações. Reservai-as para as almas inocentes que sempre vos amaram. Eu, como pecador, sou indigno delas, não vo-las peço. Eis o que desejo: fazei que eu vos ame e cumpra vossa vontade em toda a minha vida” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Rezemos todos os dias pelo Papa Francisco, sucessor de São Pedro e “doce Cristo na terra” (Santa Catarina de Sena).

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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