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				Anápolis, 05 de março de 2018 
				  
				
				Ao senhor Lidércio Januzzi 
				
				Benfeitor do Instituto, Brasília – DF 
				  
				
				Caríssimo senhor, longe de Deus existe somente 
				traição, falsidade e ilusão… quem quiser viver seguro aqui 
				na terra deve caminhar na presença do Deus vivo e verdadeiro. 
				
				Devemos caminhar com os olhos fixos em Jesus 
				Cristo, nosso Deus e protetor… unidos a Jesus, luz do mundo, 
				caminhamos na claridade e não tropeçaremos… quem segue o Senhor 
				não caminha nas trevas, mas na luz. 
				
				Cuidado com as criaturas! É preciso 
				escolher com prudência e rigor as amizades… a falsidade está 
				“engolindo” os corações… Judas Iscariotes está “vivo” em milhões 
				de corações… o seu péssimo exemplo de traidor está sendo seguido 
				por muitos. 
				
				A traição está reinando no mundo… está imperando 
				e dominando os corações! Por incrível que pareça… a 
				traição já indicou para muitas pessoas o caminho do céu… 
				“acordaram” para Deus depois que foram “apunhaladas” pelas 
				criaturas. 
				
				O traidor é o pior de todos os covardes… 
				ele sorri na frente e apunhala pelas costas. É difícil de 
				“pesar” e “medir” o coração do traidor… a sua maldade “assustou” 
				o próprio Deus: 
				“Judas, com um beijo entregas o Filho do Homem?”
				(Lc 22, 48). 
				
				Feliz da pessoa que confia em Deus e que foge das 
				criaturas falsas e perigosas! Aquele que possui Deus no 
				coração e busca com sinceridade a verdade… olha com desprezo 
				para o traidor, porque a “flecha” da traição não o atinge. 
				
				A traição é um “verme” que está em 
				todos os ambientes! A traição nunca 
				acontece do dia para a noite… ela é “formada” de pequenas 
				“traiçõezinhas”… então se “agiganta”. Que monstro repugnante! 
				Judas Iscariotes é professor nessa “Escola!” 
				  
				
				Prezado senhor, leia essa passagem sobre o 
				Servo durante o Tempo da Quaresma (Is 52, 13-15; 53, 1-12). 
				  
				
				“Eis que o meu 
				Servo há de prosperar, ele se elevará, será exaltado, será posto 
				nas alturas. Exatamente como multidões ficaram pasmadas à vista 
				dele — tão desfigurado estava o seu aspecto e a sua forma não 
				parecia a de um homem — assim agora nações numerosas ficarão 
				estupefatas a seu respeito, reis permanecerão silenciosos, ao 
				verem coisas que não lhes haviam sido contadas e ao tomarem 
				consciência de coisas que não tinham ouvido. Quem creu naquilo 
				que ouvimos, e a quem se revelou o braço de Deus? Ele cresceu 
				diante dele como um renovo, como raiz que brota de uma terra 
				seca; não tinha beleza nem esplendor que pudesse atrair o nosso 
				olhar, nem formosura capaz de nos deleitar. Era desprezado e 
				abandonado pelos homens, um homem sujeito à dor, familiarizado 
				com a enfermidade, como uma pessoa de quem todos escondem o 
				rosto; desprezado, não fazíamos caso nenhum dele. E no entanto, 
				eram as nossas enfermidades que ele levava sobre si, as nossas 
				dores que ele carregava. Mas nós o tínhamos como vítima do 
				castigo, ferido por Deus e humilhado. Mas ele foi trespassado 
				por causa das nossas transgressões, esmagado em virtude das 
				nossas iniquidades. O castigo que havia de trazer-nos a paz caiu 
				sobre ele, sim, por suas feridas fomos curados. Todos nós como 
				ovelhas, andávamos errantes, seguindo cada um o seu próprio 
				caminho, mas Deus fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. 
				Foi maltratado, mas livremente humilhou-se e não abriu a boca, 
				como um cordeiro conduzido ao matadouro; como uma ovelha que 
				permanece muda na presença dos seus tosquiadores ele não abriu a 
				boca. Após detenção e julgamento, foi preso. Dentre os seus 
				contemporâneos, quem se preocupou com o fato de ter ele sido 
				cortado da terra dos vivos, de ter sido ferido pela transgressão 
				do seu povo? Deram-lhe sepultura com os ímpios, o seu túmulo 
				está com os ricos, se bem que não tivesse praticado violência 
				nem tivesse havido engano em sua boca. Mas Deus quis feri-lo, 
				submetê-lo à enfermidade. Mas, se ele oferece a sua vida como 
				sacrifício pelo pecado, certamente verá uma descendência, 
				prolongará os seus dias, e por meio dele o desígnio de Deus há 
				de triunfar. Após o trabalho fatigante da sua alma ele verá a 
				luz e se fartará. Pelo seu conhecimento, o justo, meu Servo, 
				justificará a muitos e levará sobre si as suas transgressões. 
				Eis por que lhe darei um quinhão entre as multidões; com os 
				fortes repartirá os despojos, visto que entregou a sua alma à 
				morte e foi contado com os transgressores, mas na verdade levou 
				sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores fez 
				intercessão”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: 
				Sófocles e seus filhos. 
				
				Um dos grandes poetas da Grécia e do mundo, 
				Sófocles, foi denunciado como louco por seus próprios filhos, 
				que antes do tempo pretendiam a herança paterna.  O processo foi 
				interessantíssimo e muita gente foi ao tribunal. Por um lado o 
				velho poeta estava tranquilo e por outro seus desnaturados e 
				rebeldes filhos se esforçavam por demonstrar a demência do pai. 
				Quando se calaram, reinou um profundo silêncio e todos ficaram 
				na expectativa. Então Sófocles puxou de sob a túnica a sua 
				última tragédia (peça em verso) e declamou-a diante dos 
				acusadores, juízes e povo. Quando terminou, todos o aplaudiram 
				freneticamente e pediram que o glorioso ancião fosse coroado com 
				coroa de louro, enquanto seus indignos filhos, humilhados, 
				correram a esconder-se. 
				
				Para defender-se das acusações e calúnias 
				de seus filhos rebeldes, não tem a Igreja necessidade senão de 
				apresentar seu Evangelho e suas obras. 
				  
				
				Estimado senhor, obrigado pela ajuda financeira.
				Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; 
				exceto aos domingos. 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem 
				Maria: “Como é possível, ó Maria, 
				minha Mãe Santíssima, que, tendo uma Mãe tão santa, tenha eu 
				sido tão mau? Uma Mãe que toda arde no amor para com Deus, e eu 
				ame as criaturas? Uma Mãe tão rica de virtudes, e que delas seja 
				eu tão pobre? Ó Mãe amabilíssima, já não mereço, é verdade, ser 
				o vosso filho, porque me tenho feito indigno com a minhas 
				culpas. Contento-me, pois, com que me aceiteis por vosso servo. 
				Para ser o último dos vossos servos, pronto estaria a renunciar 
				a todos os reinos da terra” (Santo Afonso 
				Maria de Ligório). 
				
				Rezemos todos os dias pelo Papa Francisco, 
				sucessor de São Pedro e “doce Cristo 
				na terra” (Santa Catarina de Sena). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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