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				Anápolis, 08 de março de 2018 
				  
				
				Ao senhor Francisco José Vieira 
				
				Benfeitor do Instituto, Brasília – DF 
				  
				
				Estimado senhor, sabemos que o tempo que passa 
				não volta mais… o amanhã virá, mas o ontem, nunca mais… então é 
				preciso aproveitar cada minuto, “abraçar” com garra o 
				momento presente para deixar “marcas” profundas aqui 
				nesse mundo. Desânimo? Nunca! 
				Desistir? Jamais! Cruzar os braços? Não! Devemos deixar esse 
				mundo como vencedores; não como derrotados! 
				
				A pessoa animada pode até recuar diante das 
				provações… esse recuo não é para se esconder numa moita como faz 
				um coelho assustado; mas sim, para alcançar um grande impulso 
				para superar todas as barreiras. O animado não deixa de lutar, 
				mesmo quando parece ter o mundo caído sobre os seus ombros. A 
				pessoa animada não se alimenta das quedas e do fracasso do 
				próximo; mas sim, da vida vitoriosa de Jesus Cristo: Ele caiu 
				três vezes no caminho do Calvário com a cruz às costas… e não 
				desanimou… não desistiu da sua missão. Belíssimo exemplo para 
				todos! 
				Uma pessoa animada e confiante no poder de 
				Deus já pode gritar por vitória antes de começar a luta. Deus, é 
				o Deus da vitória, e não do fracasso! 
				
				Devemos olhar sempre para frente, sem inclinar a 
				cabeça diante das “muralhas” das dificuldades… aquele que 
				abaixa a cabeça diante das dificuldades pode “tropeçar” 
				nas mesmas e cair por terra. A dificuldade é uma “mocinha” 
				assanhada e catireira que dança catira sobre aquele que não 
				possui força de vontade. Pobre tablado podre! Acredite em Deus, 
				mas acredite também em suas forças… não diga: não sirvo para 
				nada; pois Deus não cria ninguém por acaso. Não desista de 
				caminhar em busca do ideal por causa da decepção que teve com 
				alguém. É preciso retirar esse “espinho” e continuar a 
				caminhada, não andando, mas correndo… porque o “espinho” não 
				está mais prejudicando as suas passadas. 
				
				Milhões de pessoas deixam de buscar a Deus 
				e o ideal para “mastigarem” decepções durante muitos anos… ficam 
				“banguelas”. Idiotas “diplomadas!” Fomos traídos? Um Judas a 
				menos… caminho aberto… corramos ao encontro do melhor… quem se 
				distrai com Judas esquece de Cristo, do céu… do ideal. Será que 
				um traidor merece atenção? Judas Iscariotes ganhou uma corda de 
				“presente”… triste “presente”: 
				“… foi enforcar-se”
				(Mt 27, 5). 
				  
				
				Prezado senhor, leia essa passagem da 
				Sagrada Escritura durante o Tempo da Quaresma (Ef 2, 11-22). 
				  
				
				“Por isso vós, que 
				antes éreis gentios na carne e éreis chamados ‘incircuncisos’ 
				pelos que se chamam ‘circuncidados’… em virtude de uma operação 
				manual na sua carne, lembrai-vos de que naquele tempo estáveis 
				sem Cristo, excluídos da cidadania em Israel e estranhos às 
				alianças da Promessa, sem esperança e sem Deus no mundo! Mas 
				agora, em Cristo Jesus, vós, que outrora estáveis longe, fostes 
				trazidos para perto, pelo sangue de Cristo. Ele é a nossa paz: 
				de ambos os povos fez um só, tendo derrubado o muro de separação 
				e suprimido em sua carne a inimizade — a Lei dos mandamentos 
				expressa em preceitos —, a fim de criar em si mesmo um só Homem 
				Novo, estabelecendo a paz, e de reconciliar a ambos com Deus em 
				um só Corpo, por meio da cruz, na qual ele matou a inimizade. 
				Assim, ele veio e anunciou paz a vós que estáveis longe e paz 
				aos que estavam perto, pois, por meio dele, nós, judeus e 
				gentios, num só Espírito, temos acesso junto ao Pai. Portanto, 
				já não sois estrangeiros e adventícios, mas concidadãos dos 
				santos e membros da família de Deus. Estais edificados sobre o 
				fundamento dos apóstolos e dos profetas, do qual é Cristo Jesus 
				a pedra angular. Nele bem articulado, todo o edifício se ergue 
				em santuário sagrado, no Senhor, e vós, também, nele sois 
				co-edificados para serdes uma habitação de Deus, no Espírito”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: 
				Padroeiro da boa morte. 
				
				São José teve a felicidade de morrer nos 
				braços de Jesus e de Maria, e não pode deixar de vir com ele, 
				visível ou invisivelmente, para receber seus devotos. 
				
				Numa paróquia de Lyon (França) vivia um 
				piedoso velho, muito devoto de São José, que não cessou durante 
				cinquenta anos de pedir-lhe a graça de uma boa morte. Para isso 
				rezava, pela manhã e à noite, fervorosas orações, jejuava e 
				fazia alguma esmola todas as quartas-feiras. Para ele, o dia da 
				festa de São José (19 de março) era o mais belo do ano. 
				
				A 15 de março de 1859, na idade de 86 anos, 
				caiu doente. Pediu imediatamente os santos sacramentos e 
				recebeu-os com uma fé que comoveu a todos os assistentes. A 19 
				de março mandou celebrar uma Santa Missa e pediu que lhe 
				rezassem as orações dos agonizantes. O sacerdote estava a 
				terminar a consagração, quando o doente, erguendo os olhos ao 
				céu, cruzando os braços, pronunciou distintamente os santíssimos 
				nomes de Jesus, Maria e José, e exalou suavemente o último 
				suspiro. 
				
				Sua alma voou para o céu precisamente no 
				momento em que o sacerdote, no “Memento (latim) – lembra-te”, ia 
				pedir a Deus que recebesse as almas dos fiéis no lugar do 
				refrigério, da luz e da paz eterna. 
				  
				
				Estimado senhor, obrigado pela ajuda financeira.
				Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; 
				exceto aos domingos. 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus 
				Cristo: “Jesus, merecedor de um amor 
				infinito, amastes-me até morrer por mim; eu vos amo de todo meu 
				coração, mais do que a mim mesmo e nas vossas mãos entrego minha 
				alma”
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				
				Rezemos todos os dias pelo Papa Francisco, 
				sucessor de São Pedro e “doce Cristo 
				na terra”
				(Santa Catarina de Sena). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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