Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

059 / 2018

 

Anápolis, 08 de março de 2018

 

Ao senhor Francisco José Vieira

Benfeitor do Instituto, Brasília – DF

 

Estimado senhor, sabemos que o tempo que passa não volta mais… o amanhã virá, mas o ontem, nunca mais… então é preciso aproveitar cada minuto, “abraçar” com garra o momento presente para deixar “marcas” profundas aqui nesse mundo. Desânimo? Nunca! Desistir? Jamais! Cruzar os braços? Não! Devemos deixar esse mundo como vencedores; não como derrotados!

A pessoa animada pode até recuar diante das provações… esse recuo não é para se esconder numa moita como faz um coelho assustado; mas sim, para alcançar um grande impulso para superar todas as barreiras. O animado não deixa de lutar, mesmo quando parece ter o mundo caído sobre os seus ombros. A pessoa animada não se alimenta das quedas e do fracasso do próximo; mas sim, da vida vitoriosa de Jesus Cristo: Ele caiu três vezes no caminho do Calvário com a cruz às costas… e não desanimou… não desistiu da sua missão. Belíssimo exemplo para todos! Uma pessoa animada e confiante no poder de Deus já pode gritar por vitória antes de começar a luta. Deus, é o Deus da vitória, e não do fracasso!

Devemos olhar sempre para frente, sem inclinar a cabeça diante das “muralhas” das dificuldades… aquele que abaixa a cabeça diante das dificuldades pode “tropeçar” nas mesmas e cair por terra. A dificuldade é uma “mocinha” assanhada e catireira que dança catira sobre aquele que não possui força de vontade. Pobre tablado podre! Acredite em Deus, mas acredite também em suas forças… não diga: não sirvo para nada; pois Deus não cria ninguém por acaso. Não desista de caminhar em busca do ideal por causa da decepção que teve com alguém. É preciso retirar esse “espinho” e continuar a caminhada, não andando, mas correndo… porque o “espinho” não está mais prejudicando as suas passadas.

Milhões de pessoas deixam de buscar a Deus e o ideal para “mastigarem” decepções durante muitos anos… ficam “banguelas”. Idiotas “diplomadas!” Fomos traídos? Um Judas a menos… caminho aberto… corramos ao encontro do melhor… quem se distrai com Judas esquece de Cristo, do céu… do ideal. Será que um traidor merece atenção? Judas Iscariotes ganhou uma corda de “presente”… triste “presente”: “… foi enforcar-se” (Mt 27, 5).

 

Prezado senhor, leia essa passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo da Quaresma (Ef 2, 11-22).

 

“Por isso vós, que antes éreis gentios na carne e éreis chamados ‘incircuncisos’ pelos que se chamam ‘circuncidados’… em virtude de uma operação manual na sua carne, lembrai-vos de que naquele tempo estáveis sem Cristo, excluídos da cidadania em Israel e estranhos às alianças da Promessa, sem esperança e sem Deus no mundo! Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que outrora estáveis longe, fostes trazidos para perto, pelo sangue de Cristo. Ele é a nossa paz: de ambos os povos fez um só, tendo derrubado o muro de separação e suprimido em sua carne a inimizade — a Lei dos mandamentos expressa em preceitos —, a fim de criar em si mesmo um só Homem Novo, estabelecendo a paz, e de reconciliar a ambos com Deus em um só Corpo, por meio da cruz, na qual ele matou a inimizade. Assim, ele veio e anunciou paz a vós que estáveis longe e paz aos que estavam perto, pois, por meio dele, nós, judeus e gentios, num só Espírito, temos acesso junto ao Pai. Portanto, já não sois estrangeiros e adventícios, mas concidadãos dos santos e membros da família de Deus. Estais edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, do qual é Cristo Jesus a pedra angular. Nele bem articulado, todo o edifício se ergue em santuário sagrado, no Senhor, e vós, também, nele sois co-edificados para serdes uma habitação de Deus, no Espírito”.

 

Leia com atenção essa “historinha”: Padroeiro da boa morte.

São José teve a felicidade de morrer nos braços de Jesus e de Maria, e não pode deixar de vir com ele, visível ou invisivelmente, para receber seus devotos.

Numa paróquia de Lyon (França) vivia um piedoso velho, muito devoto de São José, que não cessou durante cinquenta anos de pedir-lhe a graça de uma boa morte. Para isso rezava, pela manhã e à noite, fervorosas orações, jejuava e fazia alguma esmola todas as quartas-feiras. Para ele, o dia da festa de São José (19 de março) era o mais belo do ano.

A 15 de março de 1859, na idade de 86 anos, caiu doente. Pediu imediatamente os santos sacramentos e recebeu-os com uma fé que comoveu a todos os assistentes. A 19 de março mandou celebrar uma Santa Missa e pediu que lhe rezassem as orações dos agonizantes. O sacerdote estava a terminar a consagração, quando o doente, erguendo os olhos ao céu, cruzando os braços, pronunciou distintamente os santíssimos nomes de Jesus, Maria e José, e exalou suavemente o último suspiro.

Sua alma voou para o céu precisamente no momento em que o sacerdote, no “Memento (latim) – lembra-te”, ia pedir a Deus que recebesse as almas dos fiéis no lugar do refrigério, da luz e da paz eterna.

 

Estimado senhor, obrigado pela ajuda financeira. Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; exceto aos domingos.

Rezamos pelo senhor e família todos os dias.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus Cristo: “Jesus, merecedor de um amor infinito, amastes-me até morrer por mim; eu vos amo de todo meu coração, mais do que a mim mesmo e nas vossas mãos entrego minha alma” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Rezemos todos os dias pelo Papa Francisco, sucessor de São Pedro e “doce Cristo na terra” (Santa Catarina de Sena).

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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