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				Anápolis, 11 de março de 2018 
				  
				
				À senhora Elda Maria Carlos de F. Costa 
				
				Benfeitora do Instituto, Brasília – DF 
				  
				
				Prezada senhora, feliz da pessoa que se apoia em 
				Deus e que desconfia das próprias forças! É grande sabedoria se 
				humilhar diante do Criador... o que seria da nossa vida sem a 
				proteção de Deus? Tudo o que possuímos de bom vem do Senhor... 
				inclinemos sempre a cabeça diante d’Ele! 
				
				Um coração orgulhoso, cheio de si, não pode 
				permanecer diante do Criador... não pode agradá-lo. 
				
				Santo Agostinho escreve: 
				“Deus olha com mais boa vontade as más 
				ações seguidas de humildade do que as boas obras infetadas de 
				orgulho”. 
				
				Santo Optato de Milevi ensina: 
				“Valem mais os pecados com humildade que 
				a inocência com orgulho”. 
				
				São Gregório de Nissa escreve: 
				“Um carro cheio de boas obras, conduzido 
				pelo orgulho, leva ao inferno; um carro cheio de pecados 
				conduzido pela humildade, leva ao Paraiso”. 
				
				São Gregório Magno ensina: 
				“Sucede às vezes que quem se vê coberto 
				de manchas aos olhos de Deus está, no entanto, ricamente 
				adornado com as vestes de uma profunda humildade”. 
				
				São Bernardo de Claraval escreve: 
				“O pecador que, para seguir os passos do 
				Cordeiro, toma as sendas da humildade, avança por um caminho 
				mais seguro do que o homem que, na sua virgindade, segue os 
				caminhos do orgulho; porque a humildade daquele há de limpá-lo 
				das suas impurezas, ao passo que o orgulho deste só poderá 
				manchar a sua pureza”. 
				
				A humildade é uma virtude sobrenatural, isto é, 
				são princípios bons de ação que Deus comunica às nossas almas, 
				sem que façamos esforços por adquiri-los; são dons de Deus. O Pe. 
				Leo J. Trese diz: “Pelo seu poder 
				infinito, pode Deus, conferir a uma alma o poder e a inclinação 
				para realizar certas ações sobrenaturalmente boas. Uma virtude 
				deste tipo – o hábito infundido na alma diretamente por Deus – 
				chama-se sobrenatural”. 
				
				A humildade tem duplo fundamento: a verdade 
				e a justiça: a verdade faz que conheçamos a nós 
				mesmos tais quais somos; a justiça, que nos inclina a tratar-nos 
				em conformidade com esse conhecimento. 
				
				Santo Tomás de Aquino diz que: 
				“Para nos conhecermos a nós mesmos, é 
				necessário ver o que em nós pertence a Deus e o que nos pertence 
				a nós, como próprio; ora, tudo quanto há de bom vem de Deus e a 
				Deus pertence, tudo quanto há de mau ou defeituoso vem de nós”. 
				
				A justiça exige, pois, imperiosamente que se dê a 
				Deus, e a Deus só, toda a honra e glória: 
				“Amém! O louvor, a glória, a sabedoria, 
				a ação de graças, a honra, o poder e a força pertencem ao nosso 
				Deus pelos séculos dos séculos. Amém!”
				(Ap 7, 12). 
				  
				
				Estimada senhora, leia essa passagem da 
				Sagrada Escritura durante o Tempo da Quaresma (Dt 30, 15-20). 
				  
				
				“Eis que hoje 
				estou colocando diante de ti a vida e a felicidade, a morte e a 
				infelicidade. Se ouves os mandamentos do Senhor teu Deus que 
				hoje te ordeno — amando o Senhor teu Deus, andando em seus 
				caminhos e observando seus mandamentos, seus estatutos e suas 
				normas —, viverás e te multiplicarás. O Senhor teu Deus te 
				abençoará na terra em que estás entrando a fim de tomares posse 
				dela. Contudo, se o teu coração se desviar e não ouvires, e te 
				deixares seduzir e te prostrares diante de outros deuses, e os 
				servires, eu hoje vos declaro: é certo que perecereis! Não 
				prolongareis vossos dias sobre o solo em que, ao atravessar o 
				Jordão, estás entrando para dele tomar posse. Hoje tomo o céu e 
				a terra como testemunhas contra vós: eu te propus a vida ou a 
				morte, a bênção ou a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que 
				vivas tu e a tua descendência, amando o Senhor teu Deus, 
				obedecendo à sua voz e apegando-te a ele. Porque disto depende a 
				tua vida e o prolongamento dos teus dias. E assim poderás 
				habitar sobre este solo que Deus jurara dar a teus pais, Abraão, 
				Isaac e Jacó”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: O 
				divino encantador. 
				
				Santa Maria Madalena de Pazzi, quando 
				adolescente, sentia um grande desejo de ver a Jesus Cristo. Eis 
				que um dia, durante um êxtase, teve essa felicidade. Ela mesma 
				diz: “Ó! Eis o meu Esposo, que antes me aparecia tão pequenino e 
				agora o vejo na idade de doze anos com um semblante tão belo e 
				admirável, resplandecente de serena gravidade. Este amável 
				menino traz na sua mão direita um livro no qual quer que eu 
				estude no tempo de trevas espirituais; e na esquerda tem ele uma 
				harpa, na qual começará a tocar, quando lhe aprouver, e cantará 
				alguma canção de amor, à qual não faltarão nem palavras, nem 
				conceitos. Ó! Que suave melodia de sons e cânticos! Ó meu Deus, 
				quanto sois suave e amoroso para os que vos amam!” 
				  
				
				Caríssima senhora, obrigado pela ajuda 
				financeira. Alimentamos 
				aproximadamente 200 crianças todos os dias; exceto aos domingos. 
				
				Dia 15 desse mês, quinta-feira, vamos abrir 
				a Missão Santa Teresa dos Andes, no Chile. 
				
				Rezamos pela senhora e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração da 
				Santíssima Virgem:
				“Ó Mãe de Deus, Rainha dos anjos, 
				esperança dos homens, escutai a quem vos chama e a vós recorre. 
				Prostrado hoje aos vossos pés, consagro-me para sempre a vós na 
				qualidade de servo, e me obrigo a vos servir e honrar quanto 
				posso durante o resto da minha vida” (Santo 
				Afonso Maria de Ligório). 
				
				Rezemos todos os dias pelo Papa Francisco, 
				sucessor de São Pedro e 
				“doce Cristo na terra” (Santa 
				Catarina de Sena). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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