Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

064 / 2018

 

Anápolis, 03 de abril de 2018

 

Ao senhor Marcos Antônio Machado

Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO

 

Prezado senhor, seja amigo fiel de Jesus Cristo... esse Senhor nos ama com amor infinito e não podemos servi-lo pela metade. Ele, Deus Bendito, merece todo o nosso amor e atenção... devemos viver para Cristo... viver com todas as forças para o Senhor que nos libertou das garras do demônio. Quem serve a Jesus Cristo caminha na luz e enfrenta os perseguidores com valentia, ousadia e com “santo” e “violento” atrevimento: “Sou cristão e não abandonarei a Cristo” (São Policarpo).

Aquele que confia em Deus “navega” com segurança pelas “águas” desse mundo agitado e cheio de armadilhas. Somente em Deus encontramos a segurança que a nossa alma necessite. Aquele que confia no homem jamais terá segurança... será como um barco sacudido pelas ondas do mar durante grande e furiosa tempestade. Somente em Deus encontramos a verdadeira segurança: “Espera em Deus, sê firme! Fortalece teu coração e espera em Deus” (Sl 26, 14).

Seja devoto de Nossa Senhora... confia no poder dessa boa Mãe. Aquele que confia em Nossa Senhora e se esforça para imitar as suas virtudes, já está na “soleira” da porta do céu.

 

Estimado senhor, leia com atenção essa passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Mt 28, 9-15).

 

“E eis que Jesus veio ao seu encontro e lhes disse: ‘Alegrai-vos’. Elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os pés, prostrando-se diante dele. Então Jesus disse: ‘Não temais! Ide anunciar a meus irmãos que se dirijam para a Galiléia; lá me verão’. Enquanto elas iam, eis que alguns da guarda foram à cidade e anunciaram aos chefes dos sacerdotes tudo o que acontecera. Estes, depois de se reunirem com os anciãos e deliberarem com eles, deram aos soldados uma vultosa quantia de dinheiro, recomendando: ‘Dizei que os seus discípulos vieram de noite, enquanto dormíeis, e o roubaram. Se isso chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e vos deixaremos sem complicação’. Eles pegaram o dinheiro e agiram de acordo com as instruções recebidas. E espalhou-se essa história entre os judeus até o dia de hoje”.

 

Leia com atenção essa “historinha”: Os bilhetes de páscoa.

Um dia, pouco antes da Páscoa, um pregador da Quaresma fez uma prática especial aos homens da paróquia e disse-lhes entre outras coisas o seguinte:

– Meus caros homens, atenção! O que vou contar-vos não aconteceu propriamente no céu, mas é uma pequena lenda muito instrutiva.

Um homem, logo depois de falecer, foi bater à porta do céu. Queria entrar. São Pedro, o chaveiro fiel, pediu-lhe os papéis. O pobrezinho apresentou-lhe o atestado de terceiro ano elementar; e São Pedro o devolveu dizendo que aquilo não tinha valor no céu. O pobre homem tirou do bolso a carteira de reservista; São Pedro examinou-a e disse: Isto vale para o teu país, mas para o céu não vale.

Puxou o homem o passaporte para o estrangeiro.

– Não serve para nada, explicou o Apóstolo.

Apresentou-lhe os recibos do imposto, a caderneta da Caixa Econômica, alguns bilhetes de Banco... mas nada tinha valor para São Pedro.

– Então, que papéis quereis? – perguntou o homem.

– Bilhetes de Páscoa, respondeu São Pedro; tens 60 anos e, portanto, deves ter uns 50 bilhetes desses que os vigários costumam dar aos paroquianos que fazem a Páscoa. Sem esses bilhetes não se entra no céu.

Meus caros – acrescentou o pregador – providenciem tais bilhetes; eles são o passaporte para o céu. Quem não faz a Páscoa não entra no Paraíso.

Está claro que aquele que está em pecado mortal permanece no túmulo... na escuridão!

 

Quando tiver tempo, caso queira, assista ao filme: Minha vida por meus filhos (1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável.

Caríssimo senhor, obrigado pela ajuda financeira. Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; exceto aos domingos.

Rezamos pelo senhor e família todos os dias.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa Senhora: “Quereria, ó minha Rainha, também eu neste dia, à vossa imitação, oferecer meu pobre coração a Deus. Mas temo que o recuse, vendo-o tão manchado e imundo. Se vós, porém, o oferecerdes, não recusará certamente!” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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