Anápolis, 03 de abril de 2018
Ao senhor Marcos Antônio Machado
Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO
Prezado senhor, seja amigo fiel de Jesus
Cristo... esse Senhor nos ama com amor infinito e não podemos
servi-lo pela metade. Ele, Deus Bendito, merece todo o nosso
amor e atenção... devemos viver para Cristo... viver com todas
as forças para o Senhor que nos libertou das garras do demônio.
Quem serve a Jesus Cristo caminha na
luz e enfrenta os perseguidores com valentia, ousadia e com
“santo” e “violento” atrevimento:
“Sou cristão e não
abandonarei a Cristo” (São Policarpo).
Aquele que confia em Deus “navega” com
segurança pelas “águas” desse mundo agitado e cheio de
armadilhas. Somente em Deus encontramos a segurança que a nossa
alma necessite. Aquele que confia no
homem jamais terá segurança... será como um barco sacudido pelas
ondas do mar durante grande e furiosa tempestade. Somente em
Deus encontramos a verdadeira segurança:
“Espera em Deus, sê firme! Fortalece teu
coração e espera em Deus” (Sl 26, 14).
Seja devoto de Nossa Senhora... confia no poder
dessa boa Mãe. Aquele que confia em Nossa Senhora e se
esforça para imitar as suas virtudes, já está na “soleira” da
porta do céu.
Estimado senhor, leia com atenção essa
passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Mt 28,
9-15).
“E eis que Jesus
veio ao seu encontro e lhes disse: ‘Alegrai-vos’. Elas,
aproximando-se, abraçaram-lhe os pés, prostrando-se diante dele.
Então Jesus disse: ‘Não temais! Ide anunciar a meus irmãos que
se dirijam para a Galiléia; lá me verão’. Enquanto elas iam, eis
que alguns da guarda foram à cidade e anunciaram aos chefes dos
sacerdotes tudo o que acontecera. Estes, depois de se reunirem
com os anciãos e deliberarem com eles, deram aos soldados uma
vultosa quantia de dinheiro, recomendando: ‘Dizei que os seus
discípulos vieram de noite, enquanto dormíeis, e o roubaram. Se
isso chegar aos ouvidos do governador, nós o convenceremos e vos
deixaremos sem complicação’. Eles pegaram o dinheiro e agiram de
acordo com as instruções recebidas. E espalhou-se essa história
entre os judeus até o dia de hoje”.
Leia com atenção essa “historinha”: Os
bilhetes de páscoa.
Um dia, pouco antes da Páscoa, um pregador
da Quaresma fez uma prática especial aos homens da paróquia e
disse-lhes entre outras coisas o seguinte:
– Meus caros homens, atenção! O que vou
contar-vos não aconteceu propriamente no céu, mas é uma pequena
lenda muito instrutiva.
Um homem, logo depois de falecer, foi bater
à porta do céu. Queria entrar. São Pedro, o chaveiro fiel,
pediu-lhe os papéis. O pobrezinho apresentou-lhe o atestado de
terceiro ano elementar; e São Pedro o devolveu dizendo que
aquilo não tinha valor no céu. O pobre homem tirou do bolso a
carteira de reservista; São Pedro examinou-a e disse: Isto vale
para o teu país, mas para o céu não vale.
Puxou o homem o passaporte para o
estrangeiro.
– Não serve para nada, explicou o Apóstolo.
Apresentou-lhe os recibos do imposto, a
caderneta da Caixa Econômica, alguns bilhetes de Banco... mas
nada tinha valor para São Pedro.
– Então, que papéis quereis? – perguntou o
homem.
– Bilhetes de Páscoa, respondeu São Pedro;
tens 60 anos e, portanto, deves ter uns 50 bilhetes desses que
os vigários costumam dar aos paroquianos que fazem a Páscoa. Sem
esses bilhetes não se entra no céu.
Meus caros – acrescentou o pregador –
providenciem tais bilhetes; eles são o passaporte para o céu.
Quem não faz a Páscoa não entra no Paraíso.
Está claro que aquele que está em pecado
mortal permanece no túmulo... na escuridão!
Quando tiver tempo, caso queira,
assista ao filme: Minha vida por meus filhos
(1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável.
Caríssimo senhor, obrigado pela ajuda financeira.
Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias;
exceto aos domingos.
Rezamos pelo senhor e família todos os dias.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa
Senhora:
“Quereria, ó minha Rainha, também eu neste dia, à vossa
imitação, oferecer meu pobre coração a Deus. Mas temo que o
recuse, vendo-o tão manchado e imundo. Se vós, porém, o
oferecerdes, não recusará certamente!” (Santo
Afonso Maria de Ligório).
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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