Anápolis, 10 de abril de 2018
Ao senhor Alex Alexandre Ribeiro
Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO
Caríssimo senhor, não deixe de caminhar pela via
do bem por causa dos obstáculos, dificuldades,
perseguições e provações... é difícil
realizar o bem: “Deus ama os corações
fortes e generosos”
(Santa Elisabete da Trindade). Os
covardes vivem de braços cruzados e escondidos nos cantos
escuros... são “morcegos” acomodados. Deus não nos
criou para a derrota; mas sim, para a vitória!
O nosso Criador é o Deus vencedor... Deus
vitorioso! Não podemos abrir o coração para o desânimo, moleza e
pessimismo... devemos lutar e esperar com confiança... Deus não
engana os seus amigos... a colheita é abundante e na hora certa:
“Não
desanimemos de fazer o bem, pois no tempo devido havemos de
colher, sem desânimo” (Gl 6, 9).
É grande loucura e falta de fé desprezar a ajuda
de Deus que é poderoso para mendigar o auxílio das criaturas
fracas, covardes e interesseiras... Quem se apoia em Deus
suportará as “tempestades” de cada dia e não será levado pelo
“vendo” da provação.
Aquele que confia no homem jamais terá
segurança... será como um barco sacudido pelas ondas do mar
durante grande e furiosa tempestade. Somente em Deus encontramos
a verdadeira segurança:
“Espera em Deus, sê firme! Fortalece teu
coração e espera em Deus”
(Sl 26, 14).
Estimado senhor, leia com atenção essa
passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Mc 16,
9-20).
“Ora, tendo
ressuscitado na madrugada do primeiro dia da semana, ele
apareceu primeiro a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete
demônios. Ela foi anunciá-lo àqueles que tinham estado em
companhia dele e que estavam aflitos e choravam. Eles, ouvindo
que ele estava vivo e que fora visto por ela, não creram. Depois
disso, ele se manifestou de outras formas a dois deles, enquanto
caminhavam para o campo. Eles foram anunciar aos restantes, mas
nem nestes creram. Finalmente, ele se manifestou aos Onze,
quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e a
dureza de coração, porque não haviam dado credito aos que o
tinham visto ressuscitado. E disse-lhes: ‘Ide por todo o mundo,
proclamai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for
batizado será salvo; o que não crer será condenado. Estes sãos
os sinais que acompanharão aos que tiverem crido: em meu nome
expulsarão demônios, falarão em novas línguas, pegarão em
serpentes, e se beberem algum veneno mortífero, nada sofrerão;
imporão as mãos sobre os enfermos, e estes ficarão curados’.
Ora, o Senhor Jesus, depois de lhes ter falado, foi arrebatado
ao céu e sentou-se à direita de Deus. E eles saíram a pregar por
toda parte, agindo com eles o Senhor, e confirmando a Palavra
por meio dos sinais que a acompanhavam”.
Leia com atenção essa “historinha”:
Guardando silêncio.
Alguém perguntou a Pitágoras como poderia
chegar a ser seu discípulo. O filósofo respondeu: “Guardando
silêncio até que seja necessário falar; não dizendo senão o que
sabeis bem; fazendo o maior bem possível e falando pouco, porque
o silêncio é sinal de prudência e a tagarelice é sinal de
tolice. Não vos apresseis a responder, e deixai que aquele que
pergunta acabe de falar. Não faleis mal de ninguém”. Costumava
condenar seus discípulos a cinco anos de silêncio.
Quando tiver tempo, caso queira,
assista ao filme: Minha vida por meus filhos
(1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável.
Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira.
Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias;
exceto aos domingos.
Rezamos pelo senhor e família todos os dias.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus
Cristo: “Ó
Senhor, como é bom amar a paz! Amar a paz é o mesmo que
possuí-la” (Santo Agostinho).
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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