Anápolis, 10 de abril de 2018
Ao senhor Munir Caixe
Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO
Caríssimo senhor, busque sempre a felicidade… a
verdadeira felicidade… aquela que emana do alto… do Deus
Eterno, Infinito e Imenso… a felicidade que satisfaz a
nossa alma espiritual e imortal… a felicidade que não mendiga as
coisas caducas desse mundo:
“Fomos feitos para a felicidade, para sermos
felizes: o nosso coração tem uma capacidade de infinito, e só
Deus o pode saciar perfeitamente” (Bem-aventurado
Columba Marmion).
Bilhões de pessoas estão buscando
desesperadamente… furiosamente… incansavelmente… a felicidade,
mas no lugar errado: no pecado… no copo de bebida alcoólica, no
sexo fora do casamento, nas noitadas, no barulho, nas drogas…
buscam a felicidade longe de Deus… longe da verdadeira fonte.
Somente Deus pode saciar o nosso coração criado para o céu:
“Fora de Deus só há alegria efêmera e
paz ilusória” (Bem-aventurado Columba Marmion).
Deus… somente Deus… unicamente Ele pode alegrar
uma alma espiritual e imortal. Muitos zombam dessa
verdade… por isso vivem mergulhados na desgraça e na tristeza.
Feliz da pessoa que se inclina com humildade diante do Criador…
do único Senhor que pode tudo:
“Ouve, ó Israel: o Senhor
nosso Deus é o único Senhor! Portanto, amarás o Senhor teu Deus
com todo o teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua
força. Que estas palavras que hoje te ordeno estejam em teu
coração! Tu as inculcarás aos teus filhos, e delas falarás
sentado em tua casa e andando em teu caminho, deitado e de pé.
Tu as atarás também à tua mão como um sinal, e serão como um
frontal entre os teus olhos; tu as escreverás nos umbrais da tua
casa, e nas tuas portas” (Dt 6, 4-9).
Para ser feliz, o católico deve rezar
muito, se aproximar com frequência da Confissão e da Comunhão…
quem vive no pecado mortal jamais será feliz… o demônio
não pode alegrar um coração sedento de Deus.
Estimado senhor, leia com atenção essa
passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Lc 24,
1-8).
“No primeiro dia
da semana, muito cedo ainda, elas foram à tumba, levando os
aromas que tinham preparado. Encontraram a pedra do túmulo
removida, mas, ao entrar, não encontraram o corpo do Senhor
Jesus. E aconteceu que, estando perplexas com isso, dois homens
se postaram diante delas, com veste fulgurante. Cheias de medo,
inclinaram o rosto para o chão; eles, porém, disseram: ‘Por que
procurais Aquele que vive entre os mortos? Ele não está aqui;
ressuscitou. Lembrai-vos de como vos falou, quando ainda estava
na Galiléia: ‘É preciso que o Filho do Homem seja entregue às
mãos dos pecadores, seja crucificado, e ressuscite ao terceiro
dia’. E elas se lembraram de suas palavras”.
Leia com atenção essa “historinha”: Beleza
do céu.
Quando o príncipe Humberto de Sabóia, em
1929, esteve na Somália, prometeu aos meninos negros que, um
dia, lhes mostraria a casa do rei seu pai. E, realmente, alguns
daqueles meninos foram com os missionários a Turim (Itália). O
príncipe acolheu-os com muita bondade e mostrou-lhes, sala por
sala, todo o palácio real. Os meninos ficaram extasiados e
olhavam com seus grandes olhos arregalados aquela quantidade de
luzes, espelhos, lampadários, quadros e objetos de ouro e prata.
A certa altura um deles perguntou ao príncipe:
— No céu será tão belo assim?
— Ó! – respondeu o príncipe – será mais
belo, muito mais belo! Olhem, esta é apenas a casa do meu pai,
que é um rei da terra; mas o céu é a casa do próprio Deus, que é
o Rei de todos os reis, de todo o mundo, de todo o céu e de toda
a terra.
Quando tiver tempo, caso queira,
assista ao filme: Minha vida por meus filhos
(1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável.
Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira.
Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias;
exceto aos domingos.
Rezamos pelo senhor e família todos os dias.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus
Cristo: “Nossa
verdadeira sociedade e nosso delicioso retiro: o Coração
adorável de Jesus onde viveremos ao abrigo de todas as
tempestades” (Santa Margarida Maria Alacoque).
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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