Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

069 / 2018

 

Anápolis, 10 de abril de 2018

 

Ao senhor Rogério Alves Dias

Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO

 

Estimado senhor, não deixe de caminhar em busca do ideal por causa do fracasso e da preguiça dos parentes e vizinhos... cada pessoa prestará contas a Deus de sua vida na hora do Julgamento, após a morte. Infeliz da pessoa que abandona a luta por causa dos covardes, acomodados e moles. Deus quer que sejamos vitoriosos, porque Ele é o Deus da vitória... não da derrota. Aquele que se acomoda com o necessário, jamais lutará pelo possível.

Não basta lutar... é preciso lutar com garra e com os olhos fixos na vitória. A luta sem vitória é infrutífera... vazia e amarga, com sabor de derrota.

Seja amigo da vitória... busque sempre a vitória... não fique feliz com a derrota. Nenhuma muralha, por grande que seja, impedirá que uma pessoa cheia de vontade seja vitoriosa. Quando a vontade de vencer é grande, não há obstáculo intransponível! A vitória é um “prato” apetitoso que torna o vencedor resistente, convicto e firme! Quem retrocede jamais se alimentará desse “prato” e morrerá raquítico. Uma pessoa vitoriosa não se prostra diante dos obstáculos... dá a volta ou pula-os.  O desejo ardente de vencer empurra-a para a batalha. Somente os frouxos se entregam! Para o vitorioso, até a derrota tem o sabor de vitória, porque não permanece de braços cruzados diante das perseguições, provações e dificuldades... mas luta com valentia e garra até onde lhe é permitido.

Busque com fervor a salvação de sua alma... quem perde a alma, perde tudo!

 

Caríssimo senhor, leia com atenção essa passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Lc 24, 9-12).

 

“Ao voltarem do túmulo, anunciaram tudo isso aos Onze, bem como a todos os outros. Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago. As outras mulheres que estavam com elas disseram-no também aos apóstolos; essas palavras, porém, lhes pareceram desvario, e não lhes deram crédito. Pedro, contudo, levantou-se e correu ao túmulo. Inclinando-se, porém, viu apenas os lençóis. E voltou para casa, muito surpreso com o que acontecera”.

 

Leia com atenção essa “historinha”: A paz de consciência.

Santa Ângela de Foligno, na sua mocidade, caíra em faltas graves, das quais não se confessara bem por vergonha. Fez até comunhões sacrílegas. Mas, como os remorsos não a deixavam em paz nem de dia nem de noite, recorreu a São Francisco de Assis para que a fizesse encontrar um confessor ao qual pudesse abrir todo o seu coração.

À noite apareceu-lhe o Santo, sob a figura de um velho venerando, e disse-lhe:

- Minha irmã, há mais tempo te haveria concedido essa graça, mas não a pediste. Amanhã bem cedo encontrarás o confessor que procuras.

De fato, o Santo fê-la encontrar um ótimo confessor, ao qual pôde abrir francamente o seu coração, embora com muita vergonha e muita humilhação.

A oração fervorosa obteve-lhe a graça de uma santa confissão, a doce paz da consciência, muitas consolações na vida e o gozo eterno no céu.

 

Quando tiver tempo, caso queira, assista ao filme: Minha vida por meus filhos (1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável.

Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira. Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; exceto aos domingos.

Rezamos pelo senhor e família todos os dias.

Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem Maria: “Virgem Imaculada e bendita, vós sois a dispensadora universal de todas as graças, e como tal sois a esperança de todos e a minha esperança também. Dou sempre graças ao meu Senhor que me fez conhecer-vos e compreender o meio de obter as graças e salvar-me” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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