Anápolis, 10 de abril de 2018
Ao senhor Rogério Alves Dias
Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO
Estimado senhor, não deixe de caminhar em busca
do ideal por causa do fracasso e da preguiça dos parentes
e vizinhos... cada pessoa prestará contas a Deus de sua
vida na hora do Julgamento, após a morte. Infeliz da
pessoa que abandona a luta por causa dos covardes, acomodados e
moles. Deus quer que sejamos vitoriosos, porque Ele é o
Deus da vitória... não da derrota. Aquele que se acomoda
com o necessário, jamais lutará pelo possível.
Não basta lutar... é preciso lutar com garra e
com os olhos fixos na vitória. A luta sem vitória é
infrutífera... vazia e amarga, com sabor de derrota.
Seja amigo da vitória... busque sempre a
vitória... não fique feliz com a derrota. Nenhuma muralha,
por grande que seja, impedirá que uma pessoa cheia de vontade
seja vitoriosa. Quando a vontade de vencer é grande, não há
obstáculo intransponível! A vitória é um “prato” apetitoso que
torna o vencedor resistente, convicto e firme! Quem retrocede
jamais se alimentará desse “prato” e morrerá raquítico. Uma
pessoa vitoriosa não se prostra diante dos obstáculos... dá a
volta ou pula-os. O desejo ardente de vencer empurra-a para a
batalha. Somente os frouxos se entregam! Para o vitorioso, até a
derrota tem o sabor de vitória, porque não permanece de braços
cruzados diante das perseguições, provações e dificuldades...
mas luta com valentia e garra até onde lhe é permitido.
Busque com fervor a salvação de sua alma... quem
perde a alma, perde tudo!
Caríssimo senhor, leia com atenção essa
passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Lc 24,
9-12).
“Ao voltarem do
túmulo, anunciaram tudo isso aos Onze, bem como a todos os
outros. Eram Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago. As
outras mulheres que estavam com elas disseram-no também aos
apóstolos; essas palavras, porém, lhes pareceram desvario, e não
lhes deram crédito. Pedro, contudo, levantou-se e correu ao
túmulo. Inclinando-se, porém, viu apenas os lençóis. E voltou
para casa, muito surpreso com o que acontecera”.
Leia com atenção essa “historinha”: A paz
de consciência.
Santa Ângela de Foligno, na sua mocidade,
caíra em faltas graves, das quais não se confessara bem por
vergonha. Fez até comunhões sacrílegas. Mas, como os remorsos
não a deixavam em paz nem de dia nem de noite, recorreu a São
Francisco de Assis para que a fizesse encontrar um confessor ao
qual pudesse abrir todo o seu coração.
À noite apareceu-lhe o Santo, sob a figura
de um velho venerando, e disse-lhe:
- Minha irmã, há mais tempo te haveria
concedido essa graça, mas não a pediste. Amanhã bem cedo
encontrarás o confessor que procuras.
De fato, o Santo fê-la encontrar um ótimo
confessor, ao qual pôde abrir francamente o seu coração, embora
com muita vergonha e muita humilhação.
A oração fervorosa obteve-lhe a graça de
uma santa confissão, a doce paz da consciência, muitas
consolações na vida e o gozo eterno no céu.
Quando tiver tempo, caso queira,
assista ao filme: Minha vida por meus filhos
(1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável.
Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira.
Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias;
exceto aos domingos.
Rezamos pelo senhor e família todos os dias.
Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem
Maria: “Virgem
Imaculada e bendita, vós sois a dispensadora universal de todas
as graças, e como tal sois a esperança de todos e a minha
esperança também. Dou sempre graças ao meu Senhor que me fez
conhecer-vos e compreender o meio de obter as graças e
salvar-me” (Santo Afonso Maria de Ligório).
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
|