Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

070 / 2018

 

Anápolis, 11 de abril de 2018

 

Ao senhor Jairo Moreira Alves

Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO

 

Caríssimo senhor, não tenha medo das dificuldades… não trema diante das provações e tentações… não deixe de caminhar por causa dos obstáculos e “muralhas”a vida aqui nesse mundo é cheia de “espinhos”, mas o céu é para sempre… vale a pena lutar para vencer.  É preciso fixar os olhos em Jesus Cristo que sofreu desde o ventre materno e continuar a caminhada com firmeza, ousadia, alegria, fé, perseverança e “santa” teimosia… devemos ser teimosos na prática do bem. Sem luta não há vitória… e sem vitória não há prêmio. O vitorioso não diminui os passos. Ele caminha decidido e com valentia na subida e na descida do “morro” das dificuldades… batalha na provação e na bonança com a mesma intensidade.

Só existe uma vida aqui na terra… nesse vale de lágrimas. Muitos contentam somente em lutar, mas isso é um erro, grande erro… é preciso lutar para vencer… quem quiser conquistar o céu deve lutar sempre… sem desânimo… com os olhos fixos em Cristo crucificado.

Não podemos desistir da batalha… o Reino dos céus sofre violência; não podemos nos inclinar diante das “tempestades”, por furiosas que sejam… elas sopram para testar a força das nossas raízes… quem estiver alicerçado em Deus permanecerá de pé.

Não podemos deixar de sonhar, mesmo quando esse “sonho” vem acompanhado do “pesadelo” das provações.

Esse mundo é um campo de batalha… não estamos aqui para choramingar, reclamar e desesperar; mas sim, para lutar… lutar com “garras” de tigre… com os “dentes” de pantera… com a força do elefante… com a coragem do leão… com a dedicação da formiga.

Deus não ajuda pessoas apáticas, preguiçosas, frias e indiferentes!

Quem avança, subirá para o céu; quem recua, cairá no inferno… a escolha é nossa… Deus deixa o homem livre!

 

Estimado senhor, leia com atenção essa passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Lc 24, 13-35).

 

“Eis que dois deles viajavam nesse mesmo dia para um povoado chamado Emaús, a sessenta estádios de Jerusalém; e conversavam sobre todos esses acontecimentos. Ora, enquanto conversavam e discutiam entre si, o próprio Jesus aproximou-se e pôs-se a caminhar com eles; seus olhos, porém, estavam impedidos de reconhecê-lo. Ele lhes disse: ‘Que palavras são essas que trocais enquanto ides caminhando?’ E eles pararam, com o rosto sombrio. Um deles, chamado Cléofas, lhe perguntou: ‘Tu és o único forasteiro em Jerusalém que ignora os fatos que nela aconteceram nestes dias?’ — ‘Quais?’, disse-lhes ele. Responderam: ‘O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obra e em palavra, diante de Deus e diante de todo o povo: nossos chefes dos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem iria redimir Israel; mas, com tudo isso, faz três dias que todas essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres, que são dos nossos, nos assustaram. Tendo ido muito cedo ao túmulo e não tendo encontrado o corpo, voltaram dizendo que tinham tido uma visão de anjos a declararem que ele está vivo. Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas tais como as mulheres haviam dito; mas não o viram!’ Ele, então, lhes disse: ‘Insensatos e lentos de coração para crer tudo o que os profetas anunciaram! Não era preciso que o Cristo sofresse tudo isso e entrasse em sua glória?’ E, começando por Moisés e por todos os Profetas, interpretou-lhes em todas as Escrituras o que a ele dizia respeito. Aproximando-se do povoado para onde iam, Jesus simulou que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram, dizendo: ‘Permanece conosco, pois cai a tarde e o dia já declina’. Entrou então para ficar com eles. E, uma vez à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, depois partiu-o e distribuiu-o a eles. Então seus olhos se abriram e o reconheceram; ele, porém, ficou invisível diante deles. E disseram um ao outro: ‘Não ardia o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras?’ Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém. Acharam aí reunidos os Onze e seus companheiros, que disseram: ‘É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!’ E eles narraram os acontecimentos do caminho e como o haviam reconhecido na fração do pão”.

 

Leia com atenção essa “historinha”: Preferir um esposo religioso.

Aconselharam à jovem Joana Francisca de Chantal, hoje venerada sobre os altares como santa, que se casasse com um moço muito nobre. A isso estava a Santa muito inclinada, quando, um dia, da janela do seu castelo, viu que aquele nobre senhor no momento em que passou o sacerdote levando a Santíssima Eucaristia não se ajoelhou. “Não se ajoelhou – exclamou ela indignada – nem sequer tirou o chapéu. Não será jamais meu marido”.

Aquele que não respeita Deus… será que vai respeitar a esposa?

 

Quando tiver tempo, caso queira, assista ao filme: Minha vida por meus filhos (1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável.

Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira. Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; exceto aos domingos.

Rezamos pelo senhor e família todos os dias.

Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria: “Em vossas mãos, ó Maria, está a chave das misericórdias divinas” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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