Anápolis, 11 de abril de 2018
Ao senhor Jairo Moreira Alves
Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO
Caríssimo senhor, não tenha medo das
dificuldades… não trema diante das provações e tentações… não
deixe de caminhar por causa dos obstáculos e “muralhas”…
a vida aqui nesse mundo é cheia de “espinhos”, mas o céu é
para sempre… vale a pena lutar para vencer. É preciso
fixar os olhos em Jesus Cristo que sofreu desde o ventre materno
e continuar a caminhada com firmeza, ousadia, alegria, fé,
perseverança e “santa” teimosia… devemos ser
teimosos na prática do bem. Sem luta não há
vitória… e sem vitória não há prêmio. O vitorioso não
diminui os passos. Ele caminha decidido e com valentia na subida
e na descida do “morro” das dificuldades… batalha na provação e
na bonança com a mesma intensidade.
Só existe uma vida aqui na terra… nesse vale de
lágrimas. Muitos contentam somente em lutar, mas isso é um erro,
grande erro… é preciso lutar para vencer… quem quiser conquistar
o céu deve lutar sempre… sem desânimo… com os olhos fixos em
Cristo crucificado.
Não podemos desistir da batalha… o Reino
dos céus sofre violência; não podemos nos inclinar diante das
“tempestades”, por furiosas que sejam… elas sopram para testar a
força das nossas raízes… quem estiver alicerçado em Deus
permanecerá de pé.
Não podemos deixar de sonhar, mesmo quando
esse “sonho” vem acompanhado do “pesadelo” das provações.
Esse mundo é um campo de batalha… não
estamos aqui para choramingar, reclamar e desesperar; mas sim,
para lutar… lutar com “garras” de tigre… com os “dentes” de
pantera… com a força do elefante… com a coragem do leão… com a
dedicação da formiga.
Deus não ajuda pessoas apáticas,
preguiçosas, frias e indiferentes!
Quem avança, subirá para o céu; quem recua,
cairá no inferno… a escolha é nossa… Deus deixa o homem livre!
Estimado senhor, leia com atenção essa
passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Lc 24,
13-35).
“Eis que dois
deles viajavam nesse mesmo dia para um povoado chamado Emaús, a
sessenta estádios de Jerusalém; e conversavam sobre todos esses
acontecimentos. Ora, enquanto conversavam e discutiam entre si,
o próprio Jesus aproximou-se e pôs-se a caminhar com eles; seus
olhos, porém, estavam impedidos de reconhecê-lo. Ele lhes disse:
‘Que palavras são essas que trocais enquanto ides caminhando?’ E
eles pararam, com o rosto sombrio. Um deles, chamado Cléofas,
lhe perguntou: ‘Tu és o único forasteiro em Jerusalém que ignora
os fatos que nela aconteceram nestes dias?’ — ‘Quais?’,
disse-lhes ele. Responderam: ‘O que aconteceu a Jesus, o
Nazareno, que foi um profeta poderoso em obra e em palavra,
diante de Deus e diante de todo o povo: nossos chefes dos
sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à
morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem iria
redimir Israel; mas, com tudo isso, faz três dias que todas
essas coisas aconteceram! É verdade que algumas mulheres, que
são dos nossos, nos assustaram. Tendo ido muito cedo ao túmulo e
não tendo encontrado o corpo, voltaram dizendo que tinham tido
uma visão de anjos a declararem que ele está vivo. Alguns dos
nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas tais como as
mulheres haviam dito; mas não o viram!’ Ele, então, lhes disse:
‘Insensatos e lentos de coração para crer tudo o que os profetas
anunciaram! Não era preciso que o Cristo sofresse tudo isso e
entrasse em sua glória?’ E, começando por Moisés e por todos os
Profetas, interpretou-lhes em todas as Escrituras o que a ele
dizia respeito. Aproximando-se do povoado para onde iam, Jesus
simulou que ia mais adiante. Eles, porém, insistiram, dizendo:
‘Permanece conosco, pois cai a tarde e o dia já declina’. Entrou
então para ficar com eles. E, uma vez à mesa com eles, tomou o
pão, abençoou-o, depois partiu-o e distribuiu-o a eles. Então
seus olhos se abriram e o reconheceram; ele, porém, ficou
invisível diante deles. E disseram um ao outro: ‘Não ardia o
nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, quando nos
explicava as Escrituras?’ Naquela mesma hora, levantaram-se e
voltaram para Jerusalém. Acharam aí reunidos os Onze e seus
companheiros, que disseram: ‘É verdade! O Senhor ressuscitou e
apareceu a Simão!’ E eles narraram os acontecimentos do caminho
e como o haviam reconhecido na fração do pão”.
Leia com atenção essa “historinha”:
Preferir um esposo religioso.
Aconselharam à jovem Joana Francisca de
Chantal, hoje venerada sobre os altares como santa, que se
casasse com um moço muito nobre. A isso estava a Santa muito
inclinada, quando, um dia, da janela do seu castelo, viu que
aquele nobre senhor no momento em que passou o sacerdote levando
a Santíssima Eucaristia não se ajoelhou. “Não se ajoelhou –
exclamou ela indignada – nem sequer tirou o chapéu. Não será
jamais meu marido”.
Aquele que não respeita Deus… será que vai
respeitar a esposa?
Quando tiver tempo, caso queira,
assista ao filme: Minha vida por meus filhos
(1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável.
Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira.
Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias;
exceto aos domingos.
Rezamos pelo senhor e família todos os dias.
Eu te abençoo e te guardo no Coração de Maria:
“Em vossas mãos, ó Maria, está a chave
das misericórdias divinas” (Santo Afonso Maria
de Ligório).
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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