Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

072 / 2018

 

Anápolis, 13 de abril de 2018

 

Ao senhor Marcus Antônio Bastos Antunes

Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO

 

Estimado senhor, faça sempre o bem... viva na presença de Deus e caminhe na luz. Não podemos sentir inveja das pessoas más... daquelas que percorrem o caminho das trevas, da maldade e da inveja... essas pessoas murcharão depressa e não terão a bênção de Deus: “De fato, inutilmente conservei o coração puro, lavando na inocência minhas mãos! Sim, sou molestado o dia inteiro, e castigado a cada manhã... Se eu dissesse: ‘Vou falar como eles!’, já teria traído a geração de teus filhos. Então refleti para compreender, e que fadiga era isto aos meus olhos! Até que entrei nos santuários divinos: entendi então o destino deles! De fato, tu os pões em ladeiras, tu os fazes cair em ruínas. Ei-los num instante reduzidos ao terror, deixam de existir, perecem, por causa do pavor!” (Sl 72, 13-19).

Aquele que pratica a maldade será julgado e castigado por Deus... não ficará impune. Deus conhece os corações e sabe de tudo... Ele conhece todas as ações do homem e seus pensamentos: “Ai do mau! Para sua infelicidade ele terá a paga de suas obras!” (Is 3, 11).

Deus é bom, misericordioso; mas Deus é justo! Milhões de pessoas pensam somente na bondade de Deus e ignoram completamente a sua justiça: “Vossa justiça é justiça eternamente e vossa lei é a verdade inabalável” (Sl 118, 142).

Quem faz a maldade será castigado por Deus... e aquele que realiza o bem será protegido por Ele e crescerá: “O justo crescerá como a palmeira, florirá igual ao cedro que há no Líbano” (Sl 91, 13).

Devemos entesourar preciosos tesouros no céu realizando boas obras! Façamos o bem enquanto é tempo, porque a vida é breve!

 

Caríssimo senhor, leia com atenção essa passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Lc 24, 44-49).

 

“Depois disse-lhes: ‘São estas as palavras que eu vos falei, quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos’. Então abriu-lhes a mente para que entendessem as Escrituras, e disse-lhes: ‘Assim está escrito que o Cristo devia sofrer e ressuscitar dos mortos ao terceiro dia, e que, em seu Nome, fosse proclamado o arrependimento para a remissão dos pecados a todas as nações, a começar por Jerusalém. Vós sois testemunhas disso. Eis que eu vos enviarei o que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade até serdes revestidos da força do Alto”.

 

Leia com atenção essa “historinha”: Um devoto pouco devoto.

Em Veneza, cidade da Itália, um senhor distinto costumava rezar todos os dias diante duma imagem de São José, que conservava em seu quarto.

Entretanto, muito pouco se incomodava com a exata observância da lei de Deus e dos preceitos da Igreja. É claro que São José não podia estar contente com semelhante devoção. Todavia, em sua grande bondade, não quis deixar sem recompensa aquele pequeno obséquio, que o seu devoto lhe oferecia diariamente.

Aconteceu, pois, que, estando aquele senhor gravemente enfermo, viu entrar no seu quarto um personagem distinto e muito semelhante à imagem que venerava diariamente. O referido personagem não falava, não abria a boca, mas olhava para ele fixamente com ar de amorosa censura.

Àquela vista, e àquele olhar, o moribundo sentiu-se tocado no íntimo de seu coração, concebeu viva dor de seus pecados e, tendo feito logo uma confissão sincera e dolorosa, expirou pouco depois em paz com Deus e com São José.

 

Quando tiver tempo, caso queira, assista ao filme: Minha vida por meus filhos (1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável.

Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira. Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; exceto aos domingos.

Rezamos pelo senhor e família todos os dias.

Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem Maria: “Aqui está, ó Mãe do meu Deus, ó minha única esperança, aqui está a vossos pés um miserável pecador que implora a vossa compaixão!” (Santo Afonso Maria de Ligório).

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

 

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