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				Anápolis, 17 de abril de 2018 
				  
				
				Ao senhor Carlos de Paula Silva 
				
				Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Estimado senhor, despreze as coisas caducas e 
				passageiras desse mundo para beber na fonte pura que é Deus; 
				somente o Criador pode saciar a sede da nossa alma imortal e 
				espiritual: “Como a corça bramindo 
				por águas correntes, assim minha alma está bramindo por ti, ó 
				meu Deus! Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando 
				voltarei a ver a face de Deus?” (Sl 42, 2-3).
				Aquele que busca a paz longe de Deus 
				perde tempo e mergulha no vazio! 
				
				Diante das dificuldades que surgem pelo caminho, 
				devemos nos apoiar no Deus que tudo pode... quem confia em Deus 
				não treme diante das “tempestades” que sopram 
				furiosamente contra a sua “casa” espiritual. Sem Deus 
				vivemos inseguros... caminhamos sem direção. Aquele que possui 
				Deus... que caminha na sua presença, jamais tropeçará: 
				“Deus é nosso refúgio e nossa força, um 
				socorro sempre alerta nos perigos”
				(Sl 46, 2). 
				
				Infeliz da pessoa que despreza a proteção de Deus 
				para mendigar o apoio dos homens... homens fracos e volúveis... 
				que andam em círculo se “alimentando” do vazio. Devemos 
				confiar plenamente em Deus e implorar a sua proteção: 
				“Salva-me, ó Deus, por teu amor, pelo 
				teu poder faze-me justiça! Ouve, ó Deus, minha prece, dá ouvido 
				às palavras de minha boca!”
				(Sl 54, 3-4). 
				
				É grande sabedoria buscar apoio em Deus... longe 
				de Deus é impossível a perseverança final e a salvação da alma:
				“Deus, porém, é 
				meu socorro, o Senhor é quem sustenta minha vida” 
				(Sl 54, 6). 
				
				Não podemos desistir da batalha... o Reino 
				dos céus sofre violência; não podemos nos inclinar diante das 
				“tempestades”, por furiosas que sejam... elas sopram para testar 
				a força das nossas raízes... quem estiver alicerçado em Deus 
				permanecerá de pé. 
				  
				
				Caríssimo senhor, leia com atenção essa 
				passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Jo 20, 
				19-31). 
				  
				
				“À tarde desse 
				mesmo dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas onde 
				se achavam os discípulos, por medo dos judeus, Jesus veio e, 
				pondo-se no meio deles, lhes disse: ‘A paz esteja convosco!’ 
				Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Os discípulos, 
				então, ficaram cheios de alegria por verem o Senhor. Ele lhes 
				disse de novo: ‘A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, 
				também eu vos envio’. Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes 
				disse: ‘Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os 
				pecados ser-lhes-ão perdoados; aqueles aos quais retiverdes 
				ser-lhes-ão retidos’. Um dos Doze, Tomé, chamado Dídimo, não 
				estava com eles, quando veio Jesus. Os outros discípulos, então, 
				lhe disseram: ‘Vimos o Senhor!’ Mas ele lhes disse: ‘Se eu não 
				vir em suas mãos o lugar dos cravos e se não puser meu dedo no 
				lugar dos cravos e minha mão no seu lado, não crerei’. Oito dias 
				depois, achavam-se os discípulos, de novo, dentro de casa, e 
				Tomé com eles. Jesus veio, estando as portas fechadas, pôs-se no 
				meio deles e disse: ‘A paz esteja convosco!’ Disse depois a 
				Tomé: ‘Põe teu dedo aqui e vê minhas mãos! Estende tua mão e 
				põe-na no meu lado e não sejas incrédulo, mas crê!’ 
				Respondeu-lhe Tomé: ‘Meu Senhor e meu Deus!’ Jesus lhe disse: 
				‘Porque viste, creste. Felizes os que não viram e creram!’ Jesus 
				fez ainda, diante de seus discípulos, muitos outros sinais, que 
				não se acham escritos neste livro. Esses, porém, foram escritos 
				para crerdes que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, 
				crendo, tenhais vida em seu nome”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: Pensava 
				na morte. 
				
				Santa Adelaide, viúva de Lotário, rei da 
				Itália, e depois do imperador Otão, o Grande, passou seus 
				últimos anos de vida no mosteiro de Sely. Três dias antes de 
				falecer terminou a confecção de sua veste mortuária e disse ao 
				seu confessor: “Eu a fiz toda com as minhas mãos, cada dia um 
				pouco. Convinha que eu aparecesse em público com toda a 
				magnificência imperial, com um longo manto de seda cintilante de 
				ouro e prata; mas, regressando aos meus aposentos, trabalhava 
				nesta veste para lembrar-me do meu fim último e não me deixar 
				cegar pelo mundo. Vendo-a, tocando-a, dizia: ‘Adelaide, pensa no 
				caixão, na sepultura, nos vermes do cemitério!’” 
				
				Pensa também tu, meu irmão, na morte! Pensa 
				que os prazeres terminarão depressa, ao passo que as penas do 
				inferno não terão fim. 
				  
				
				Quando tiver tempo, caso queira, 
				assista ao filme: Minha vida por meus filhos 
				(1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável. 
				
				Prezado senhor, obrigado pela ajuda financeira.
				Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; 
				exceto aos domingos. 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração da Virgem 
				Maria: “Ó 
				Maria, eis-me aqui, a vós recorro e em vós confio” 
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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