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				Anápolis, 18 de abril de 2018 
				  
				
				Ao senhor Sultan Falluh 
				
				Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Prezado senhor, busque apoio somente em Deus! Ele 
				é forte, poderoso e cheio de zelo pelos seus amigos fiéis. 
				Quando as “ondas” furiosas das perseguições soprarem 
				contra a “barquinha” da nossa vida, devemos implorar a 
				ajuda do Deus que tudo pode... sem a ajuda do Criador 
				naufragaremos: “Senhor, meu Deus, eu 
				me abrigo em ti! Salva-me de meus perseguidores todos! 
				Liberta-me! Que não me apanhem, como um leão, e me dilacerem, e 
				ninguém me liberte!”
				(Sl 7, 2-3). 
				
				Muitas pessoas estão se desesperando porque se 
				apoiam na lama do mundo e nas falsas amizades... o fraco não 
				pode sustentar o fraco... o desanimado não tem forças para 
				manter o pessimista no bom caminho... quem vive nas trevas não 
				possui luz para iluminar quem o procura. Somente Deus pode nos 
				ajudar... n’Ele podemos confiar: 
				“Guarda-me, ó Deus, pois eu me abrigo em ti. Eu disse a Deus: És 
				tu o meu Senhor: minha felicidade não está em nenhum destes 
				demônios da terra”
				(Sl 16, 1-3). 
				
				Infeliz da pessoa que se afasta de Deus para 
				percorrer o caminho da morte... do pecado, das vaidades e 
				máximas desse mundo vazio, violento e obscuro.  Deus é luz e 
				somente Ele pode nos guiar pelo caminho da vida... do céu: 
				“Ensinar-me-ás o caminho da vida, cheio 
				de alegrias em tua presença e delícias à tua direita, 
				perpetuamente”
				(Sl 16, 11). 
				
				Quando a cruz pesar em nossos ombros, não devemos 
				buscar ajuda nas criaturas falsas e perigosas. Deus... somente 
				Ele pode nos ajudar nas horas difíceis: 
				“Na minha angústia invoquei a Deus, ao 
				meu Deus lancei o meu grito; do seu templo ele ouviu minha voz, 
				meu grito chegou aos seus ouvidos” (Sl 18, 7). 
				
				Quem possui Deus nunca está sozinho! 
				  
				
				Estimado senhor, leia com atenção essa 
				passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Jo 21, 
				1-17). 
				  
				
				“Depois disso, 
				Jesus manifestou-se novamente aos discípulos, às margens do mar 
				de Tiberíades. Manifestou-se assim: Estavam juntos Simão Pedro e 
				Tomé, chamado Dídimo, Natanael, que era de Caná da Galiléia, os 
				filhos de Zebedeu e dois outros de seus discípulos. Simão Pedro 
				lhes disse: ‘Vou pescar’. Eles lhe disseram: ‘Vamos nós também 
				contigo’. Saíram e subiram ao barco e, naquela noite, nada 
				apanharam. Já amanhecera. Jesus estava de pé, na praia, mas os 
				discípulos não sabiam que era Jesus. Então Jesus lhes disse: 
				‘Jovens, acaso tendes algum peixe?’  Responderam-lhe: ‘Não!’ 
				Disse-lhes: ‘Lançai a rede à direita do barco e achareis’. 
				Lançaram, então, e já não tinham força para puxá-la, por causa 
				da quantidade de peixes. Aquele discípulo que Jesus amava disse 
				então a Pedro: ‘É o Senhor!’  Simão Pedro, ouvindo dizer ‘É o 
				Senhor!’, vestiu sua roupa — porque estava nu — e atirou-se ao 
				mar. Os outros discípulos, que não estavam longe da terra, mas 
				cerca de duzentos côvados, vieram com o barco, arrastando a rede 
				com os peixes. Quando saltaram em terra, viram brasas acesas, 
				tendo por cima peixe e pão. Jesus lhes disse: ‘Trazei alguns dos 
				peixes que apanhastes’. Simão Pedro subiu então ao barco e 
				arrastou para a terra a rede, cheia de cento e cinquenta e três 
				peixes grandes; e apesar de serem tantos, a rede não se rompeu. 
				Disse-lhes Jesus: ‘Vinde comer!’ Nenhum dos discípulos ousava 
				perguntar-lhe: ‘Quem és tu?’, porque sabiam que era o Senhor. 
				Jesus aproxima-se, toma o pão e o distribui entre eles; e faz o 
				mesmo com o peixe. Foi esta a terceira vez que Jesus se 
				manifestou aos discípulos, depois de ressuscitado dos mortos. 
				Depois de comerem, Jesus disse a Simão Pedro: ‘Simão, filho de 
				João, tu me amas mais do que estes?’ Ele lhe respondeu: ‘Sim, 
				Senhor, tu sabes que te amo’. Jesus lhe disse: ‘Apascenta os 
				meus cordeiros’. Uma segunda vez lhe disse: ‘Simão, filho de 
				João, tu me amas?’ — ‘Sim, Senhor’, disse ele, ‘tu sabes que te 
				amo’. Disse-lhe Jesus: ‘Apascenta as minhas ovelhas’. Pela 
				terceira vez disse-lhe: ‘Simão, filho de João, tu me amas?’ 
				Entristeceu-se Pedro porque pela terceira vez lhe perguntara ‘Tu 
				me amas?’ e lhe disse: ‘Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te 
				amo’. Jesus lhe disse: ‘Apascenta as minhas ovelhas’”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: Morreu 
				com os braços em cruz. 
				
				Em 1937, na perseguição comunista, uma 
				distinta senhora de Málaga (Espanha) foi presa pelos vermelhos. 
				Sabendo que ia morrer, entregou a uma companheira uns objetos de 
				ouro que levava consigo escondidos, e disse-lhe: 
				
				“Isto é para o Exército espanhol”. Depois, 
				despedindo-se, pediu a todos que lhe perdoassem suas culpas e 
				subiu ao caminhão com outras sete senhoras, das quais três eram 
				freiras. No momento de ser fuzilada, ajoelhou-se e, segurando 
				com ambas as mãos o Crucifixo, gritou: ‘Viva Cristo-Rei! Viva a 
				Espanha!” 
				
				Os vermelhos arrancaram-lhe das mãos à viva 
				força o Crucifixo e o atiraram com raiva ao chão. No momento, 
				porém, da descarga, aquela santa senhora abriu os braços em 
				cruz, a fim de morrer como o Redentor. 
				
				Exemplo de fortaleza e de amor a Deus! 
				  
				
				Quando tiver tempo, caso queira, 
				assista ao filme: Minha vida por meus filhos 
				(1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável. 
				
				Caríssimo senhor, obrigado pela ajuda financeira.
				Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; 
				exceto aos domingos. 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Jesus 
				Cristo: “Todas 
				as mais amargas amarguras não são mais que doçura neste adorável 
				Coração, onde tudo se muda em amor” (Santa 
				Margarida Maria Alacoque). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
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