| 
                 
				
				Anápolis, 19 de abril de 2018 
				  
				
				Ao senhor Salim Caied Júnior 
				
				Benfeitor do Instituto, Anápolis – GO 
				  
				
				Prezado senhor, viva na presença de Deus e fuja 
				das pessoas interesseiras, falsas e fofoqueiras! 
				Somente o caminho de Deus é seguro... aquele que segue a verdade 
				não tropeçará, porque o nosso Deus é o Deus da verdade: 
				“Ensina-me teus 
				caminhos, Deus, e caminharei segundo tua verdade” 
				(Sl 86, 11). Milhões de pessoas estão 
				percorrendo o caminho da mentira, dos golpes... da 
				pilantragem... por isso o mundo está se tornando obscuro e 
				violento. Deus não está na mentira... o Senhor Deus é 
				verdadeiro, e somente a verdade pode nos encher de paz e 
				convicção. 
				
				Deus ilumina os nossos passos... aquele que 
				inclina a cabeça diante d’Ele vive na claridade e não suporta as 
				injustiças praticadas pelos homens. Aquele que vive na luz não 
				suporta a maldade do mundo: 
				“Feliz o povo que sabe aclamar: ele caminha à luz 
				de tua face, Senhor” (Sl 89, 16). 
				
				Nosso Criador quer que sejamos transparentes, 
				justos, honestos e amigos da luz... da verdade. Aquele que sobe 
				na vida com injustiças e maldades perderá tudo, porque Deus não 
				abençoa o caminho do desonesto: 
				“Ainda que os ímpios brotem como erva, e todos os malfeitores 
				floresçam, eles serão para sempre destruídos” (Sl 92, 8). 
				
				Nenhum obstáculo, por maior que seja, 
				resiste à força de vontade que não retrocede... que não recua. 
				  
				
				Estimado senhor, leia com atenção essa 
				passagem da Sagrada Escritura durante o Tempo Pascal (Jo 21, 
				18-25). 
				  
				
				“Em verdade, em 
				verdade, te digo: quando eras jovem, tu te cingias e andavas por 
				onde querias; quando fores velho, estenderás as mãos e outro te 
				cingirá e te conduzirá aonde não queres. Disse isso para indicar 
				com que espécie de morte Pedro daria glória a Deus. Tendo falado 
				assim, disse-lhe: ‘Segue-me’. Pedro, voltando-se, viu que o 
				seguia o discípulo que Jesus amava, aquele que, na ceia, se 
				reclinara sobre seu peito e perguntara: ‘Senhor, quem é que te 
				vai entregar?’ Pedro, vendo-o, disse a Jesus: ‘Senhor, e este?’ 
				Jesus lhe disse: ‘Se eu quero que ele permaneça até que eu 
				venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me’. Divulgou-se, 
				então, entre os irmãos, a notícia de que aquele discípulo não 
				morreria. Jesus, porém, não disse que ele não morreria, mas: ‘Se 
				quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?’ Este 
				é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e foi quem as 
				escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Há, 
				porém, muitas outras coisas que Jesus fez e que, se fossem 
				escritas uma por uma, creio que o mundo não poderia conter os 
				livros que se escreveriam”. 
				  
				
				Leia com atenção essa “historinha”: Amor 
				desordenado. 
				
				Hoje em dia, muitos pensam ser um erro, uma 
				crueldade, empregar a vara ou chicote, quando os filhos rebeldes 
				merecem castigo. Estão enganados. Vejamos um exemplo histórico. 
				
				Henrique IV, da França, não tinha escrúpulo 
				de castigar seu filho, o futuro Luís XIII. Um dia, quando lhe 
				aplicava uma correção, a rainha pôs-se a chorar. O rei 
				disse-lhe: 
				
				- A senhora está a chorar porque eu castigo 
				seu filho com um pouco de rigor... Saiba, porém, que um dia a 
				senhora há de derramar lágrimas por causa do rigor com que ele a 
				tratará. 
				
				Foi exatamente o que aconteceu após a morte 
				do rei. Luís XIII, chegado a maior idade, primeiramente fez da 
				mãe uma prisioneira, não consentindo que se afastasse de seus 
				aposentos; depois, com verdadeira crueldade, expulsou-a do 
				palácio. Depois de andar errando por vários países, viu-se 
				afinal obrigada a estabelecer-se em Colônia, onde morreu de 
				desgosto. 
				
				Os pais que não corrigem os filhos, temendo 
				magoá-los, são semelhantes aos que os deixassem perecer 
				afogados, só para não os agarrarem e arrastarem pelos cabelos. 
				
				Quem “planta” mimo... “colhe” coice. 
				  
				
				Quando tiver tempo, caso queira, 
				assista ao filme: Minha vida por meus filhos 
				(1983). A mulher é exemplar; mas o homem é irresponsável. 
				
				Caríssimo senhor, obrigado pela ajuda financeira.
				Alimentamos aproximadamente 200 crianças todos os dias; 
				exceto aos domingos. 
				
				Rezamos pelo senhor e família todos os dias. 
				
				Eu te abençoo e te guardo no Coração de Nossa 
				Senhora: “Ó Mãe 
				misericordiosa, sois tão clemente e tendes imenso desejo de 
				proteger os miseráveis e atender-lhes os pedidos!” 
				(Santo Afonso Maria de Ligório). 
				
				Com respeito e gratidão, 
				  
				
				Pe. Divino Antônio Lopes FP (C) 
				  
				   |