Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

004 / 2020

 

Anápolis, 17 de abril de 2020

 

À Doutora Iolanda Nakamura

Benfeitora do Instituto, Brasília – DF

 

Caríssima senhora, trabalhe sem perder a união com Deus. O Criador nos criou para o céu. Para entrar na Vida Eterna é preciso suportar as cruzes de cada dia com alegria e muita paciência: “O céu é nossa pátria, lá Deus nos preparou o repouso numa eterna felicidade. Passamos pouco tempo neste mundo, mas neste pouco tempo temos muitas dores a sofrer” (Santo Afonso Maria de Ligório).

 

Muitas pessoas não gostam de ouvir falar do sofrimento, mas é preciso... porque Jesus Cristo ressuscitou, mas teve que passar pelo sofrimento e pela morte.

Jesus Cristo, Deus Eterno, não mente... não engana os seus amigos. Ele fala abertamente sobre o caminho para o céu: “Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à Vida. E poucos são os que o encontram” (Mt 7, 13-14). Está claro que o caminho do céu é o da cruz.

O melhor “remédio” para “curar” o sofrimento, é suportá-lo com alegria e por amor a Deus. A revolta não pode agradar a Deus!

Para quem confia na alegria infinita do céu, o sofrimento é uma forte “coluna” que o prende no caminho do bem.

A vida é uma via-sacra que nos leva ao céu infinito.

Aquele que foge das cruzes de cada dia, troca os sofrimentos por outros maiores. Felicidade sem sofrimento... somente no céu.

O amor a Deus e o desejo ardente pelo céu amenizam o sofrimento.

O sofrimento passa... mas o céu é para sempre.

O sofrimento é uma “estufa” que nos amadurece a cada dia.

Olhemos para Cristo ressuscitado! Ele passou pelo sofrimento e nos convida a sairmos do “sepulcro” do comodismo e da vida fácil.

O mundo está passando pela provação do coronavirus. Chegou o momento de saber quem é forte e quem acredita na força do alto.

Deus lhe pague por nos ajudar financeiramente. Alimentamos dezenas de crianças famintas, pobres e desprezadas.

Conte com nossas orações.

Com respeito e gratidão,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)

 

 

 

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