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Anápolis, 18 de novembro de 2025
À Doutora Iolanda Nakamura
Benfeitora do Instituto, Brasília – DF
Caríssima senhora, busque apoio somente no Deus
Eterno! Deus não pode enganar nem ser enganado… as pessoas são
perigosas, falsas, interesseiras e maldosas.
Infeliz da pessoa que deixa de se apoiar no Deus
da verdade para contar com o apoio das criaturas. As armas
das pessoas interesseiras são: falsidade e injustiça. O
mundo está “mergulhado” na falsidade e na injustiça… é
difícil encontrar uma pessoa verdadeira nesse mundo… o coração
do homem se tornou um abismo profundo… um coração que pulsa
longe do Criador.
Quem quiser viver em paz deve buscar a proteção
em Deus! As pessoas são ingratas, aproveitadoras e
“camaleônicas”. A ingratidão é uma “faca”
cortante que “fere” o coração e também a alma. Não
podemos deixar o caminho da luz por causa das pessoas ingratas…
devemos realizar boas obras, porque Deus sabe de tudo e nos
recompensará. Os ingratos sofrem aqui na terra e sofrerão nas
chamas do inferno.
A ingratidão é tão horrível que o próprio Jesus
Cristo não guardou silêncio diante dela:
“Não ficaram limpos os dez? Então, onde estão os outros nove?
Não se encontrou quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser
este estrangeiro?” (Lc
17,17-18).
O ingrato possui a “memória curta”…
“curtíssima”… “esquece” em um segundo todo o bem que lhe
foi feito e trata com desprezo e azedume o seu melhor benfeitor.
Não deixemos que as pessoas ingratas nos atinjam
com as setas da ingratidão; pelo contrário, rezemos por elas e
perseveremos na prática do bem: “…
se amais os que vos amam, que recompensa mereceis?”
(Mt 5,46).
É preciso um “mar” de amor e um
“oceano” de paciência para conviver amigavelmente com o
ingrato.
O ingrato não sabe agradecer… acha que tudo o que
recebe não passa de um direito. Exige, com o seu “colar”
de orgulho, que todos se prostrem diante de seu coração
espinhoso.
Rezo pela senhora e família! Que a Virgem Maria
abençoe e proteja vocês todos os dias.
Agradeço pela colaboração financeira.
Com respeito e gratidão,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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