Aos detentos do Presídio de Ituiutaba – Ituiutaba
– MG
Circular n.º 01
Anápolis, 01 de novembro de 2016
Estimados detentos, VOLTEM para
DEUS enquanto é tempo, porque a VIDA é
CURTA e a morte não avisa o dia nem a hora:
“Recordai-vos, ó Senhor, de como é breve a
minha vida, e de como é perecível todo homem que criastes. Quem
acaso viverá sem provar jamais a morte, e quem pode arrebatar a sua
vida dos abismos?”
(Sl 88, 48-49).
O preso é filho de Deus e tem o dever de buscar
a santidade de vida... de ser luz no meio desse mundo violento e
falso. Infeliz do detento que fecha o
coração para o amor de Deus e que teima em viver no pecado,
desprezando a misericórdia do Criador. Quem vive longe de Deus
nesse mundo irá para longe d’Ele após a morte.
O encarcerado não está no Presídio para
apodrecer; mas sim, mas pagar pelos crimes cometidos. Feliz do
preso que reconhece os erros cometidos e promete uma mudança sincera
de vida... não basta reconhecer os erros, mas é preciso mudar de
vida. É preciso sofrer com paciência as dificuldades que
surgem no Presídio... é melhor sofrer na cela aqui da terra,
do que sofrer na “cela” do Inferno junto com os Demônios e as almas
dos condenados.
Milhões de pessoas dizem, tentando tranquilizar
a consciência, que tudo acaba com a morte. Grande engano!
Após a morte é que começa tudo. Existem duas eternidades: Céu e
Inferno. Os presos bons irão para o Céu... os presidiários rebeldes
irão para o Inferno.
O encarcerado deve buscar todos os dias
a LIBERDADE. Ser LIVRE é viver com Deus
no coração, mesmo estando atrás das grades. Milhares de pessoas
correm pelas ruas de uma cidade e são escravas do Demônio, porque
não possuem Deus no coração.
O preso deve RESPEITAR o delegado, policiais,
funcionários e companheiros de cela. Infeliz do detento que promove
MOTINS, REBELIÕES e REVOLTAS... que quebra os móveis ou coloca fogo
nos colchões... esse trabalha para o Demônio.
Sou um padre. Rezo por vocês, delegado,
policiais e funcionários que cuidam desse Presídio.
VIVAM EM PAZ!
Que o Deus Vivo abençoe a todos.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP (C)
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