Aos jogadores de futebol do Gurupi Esporte Clube –
Gurupi – TO
Circular n.º 01
Anápolis, 09 de agosto de 2011
Caríssimos jogadores, aproveitem do tempo livre para
dedicarem à boa leitura:
“Assim como o corpo sem alimento, adoece e morre, da
mesma forma a nossa alma definha, se não lhe dermos o alimento
necessário” (São João
Bosco).
Milhares de atletas perdem o tempo com leituras
imorais e romances... perdem preciosas horas que não voltam mais. É
preciso anular da vida esses livros perigosos que levam muitas almas
para o inferno eterno: “Devemos imitar os
cristãos de Éfeso, quando ouviram São Paulo pregar sobre o dano que
causam os maus livros. Aqueles fervorosos fiéis carregaram para a
praça pública e fizeram uma fogueira, achando melhor queimar todos
os livros, do que expor a alma ao perigo de cair no fogo do inferno”
(São João Bosco).
Cuidado! Existem muitos livros que são sepulcros
caiados; por fora são belos, enquanto que por dentro são podres no
conteúdo: “É pelo
mau livro que o demônio dá a beber a peçonha do pecado a muitas
almas inocentes. É com a droga de livros obscenos que o demônio faz
o maior negócio do mundo. Ler um mau livro é aconselhar-se com um
inimigo” (Pe.
Alexandrino Monteiro).
Vocês, jogadores, viajam semanalmente de ônibus,
carro próprio ou avião; aproveitem esse tempo para lerem bons
livros... não joguem o tempo fora com conversas perigosas e piadas
imorais: “Tem sempre contigo um bom livro
de devoção... Lê também as vidas dos santos”
(São Francisco de Sales).
Prezados, joguem futebol com entusiasmo, alegria e
dedicação; mas não descuidem de suas almas imortais.
De que adianta muitos jogadores serem famosos,
milionários, donos de ilhas e fazendas, conhecidos mundialmente...
se não possuem a maior riqueza que é Deus? De que valerá tudo isso
na hora da morte? “De fato, que
aproveitará ao homem se ganhar o mundo inteiro mas arruinar a sua
vida? Ou que poderá o homem dar em troca de sua vida?”
(Mt 16, 26).
Rezo por vocês e pela diretoria dessa tão jovem
equipe fundada em 1988, cujo mascote é o camaleão
(réptil da família do lagarto capaz de mudar de cor).
Vocês, atletas dessa simpática equipe, devem ter esse
bichinho somente como mascote, sem
possuírem jamais uma personalidade camaleônica:
“Os camaleões mudam de cor
para se defenderem. São pardacentos em cima do tronco da árvore e
esverdeados entre a folhagem... Identificando-se com o seu meio,
desconcertam e confundem o inimigo. O mimetismo é a arma que lhes
protege a fragilidade. O mesmo acontece com os homens fracos. Mudam
de cor – mudam de opinião, de atitude – de acordo com o meio social
ou cultural em que se encontram”
(Dom Rafael Llano Cifuentes).
Caríssimos, não mudem de
“cor”, mas sejam homens sinceros e convictos.
Leiam todos os dias um trecho da Sagrada Escritura.
Eu vos abençôo e vos guardo no Coração de Cristo
Jesus.
Atenciosamente,
Pe. Divino Antônio Lopes FP.
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