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            Anápolis, 28 de agosto de 2001 
              
            
            Ao senhor Vicente,  
            
            Digníssimo linguarudo de Jaraguá 
              
            
            Fiquei sabendo que o senhor fala mal de mim o tempo 
            todo; seria bom se o senhor honrasse a calça que veste e viesse 
            falar na minha presença; porque falar pelas costas é atitude de 
            homem de ponta de rua. 
            
            Seria muito bom se o senhor cuidasse melhor da sua 
            vida e da sua família. Já se converteu ou continua sendo um galho 
            seco dentro da Igreja? E a sua família, são todos convertidos?
             
            
            O senhor anda muito preocupado com o dinheiro que 
            temos; tudo é fruto de trabalho honesto, se você guardasse a sua 
            língua de metro dentro da boca e cuidasse mais do seu dever, tenho 
            certeza que Deus o abençoaria. 
            
            Se tens certeza de tudo aquilo que fala, venha 
            falar na minha presença; por favor, não me decepcione, estou lhe 
            esperando com ansiedade; use a sua língua como avião, e com certeza 
            chegarás rapidamente no meu seminário. 
            
            Se for medi-lo pelo que sai da sua boca, você não 
            valeria um prato de barro: “A língua revela o coração do homem”
            (Paul de Surgy). 
            
            Seja homem, venha falar na minha presença. 
              
			  
            
            Pe. Divino Antônio Lopes FP. 
              
			  
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