Instituto Missionário dos Filhos e Filhas da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo e das Dores de Maria Santíssima

 

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Anápolis, 02 de maio de 2002

  

Ao MM. senhor Juiz da Infância e da Juventude

Dr. Carlos José Limonge Sterse

 

Eu, Pe. Divino Antônio Lopes FP., venho por meio desta manifestar a minha indignação contra o senhor Iron Junqueira, presidente do Conselho Municipal dos direitos da criança e do adolescente, e de sua secretária, senhorita Flávia Pereira de Faria.

A Irmã Águeda de Nossa Senhora das Dores e eu, fomos no dia 07 de março de 2002 ao escritório do Conselho Municipal dos direitos da criança e do adolescente, porque, segundo eles, esse seria o departamento correto para registrar uma queixa contra o conselheiro Luiz Carlos dos Santos e o presidente do Conselho Tutelar Oeste, Waldivino Salvador Garcia Filho.

Depois de uma semana, fizemos alguns telefonemas para o senhor Iron e sua secretária Flávia, para saber sobre o andamento da nossa queixa, se já haviam enviado para o senhor, eles disseram que sim por várias vezes. Para a nossa surpresa, fomos até o Cartório do Juizado de Menores para saber se o senhor ou a promotora já tinham dado um parecer sobre o assunto. Ao que fomos informados que nem o senhor nem a Promotora haviam recebido tal queixa.

Eu e minha família religiosa chegamos a uma conclusão, que a perseguição contra nós é muito grande. E vimos no senhor Iron Junqueira e na sua secretária Flávia, dois mentirosos, mascarados e protetores de um covil de víboras, pois se realmente a Lei existe, ela deve ser para todos, para superiores e súditos, do contrário não acreditaremos em mais ninguém.

A religiosa Irmã Águeda de Nossa Senhora das Dores, ligou para o senhor Iron Junqueira perguntando o porquê dessa proteção aos caluniadores, mas ele como uma pessoa mentirosa, tentou convencê-la a deixar as coisas como estão, porque caso contrário seríamos prejudicados, pois dependemos da boa amizade deles para que a nossa Escola seja registrada. Mas a Irmã Águeda disse-lhe que jamais ficaria calada diante de tamanha covardia, e que procuraria os nossos direitos como estamos fazendo agora.

Senhor. Juiz, pedimos encarecidamente que o senhor exija deles que a nossa queixa, do dia 07 de março de 2002, seja apresentada. Aproveitamos para avisar-lhe que estamos processando: Esmeralda, Agostinha, Luiz Carlos dos Santos e Waldivino, por calúnia, difamação e perseguição.

 

Atenciosamente,

 

Pe. Divino Antônio Lopes FP.

 

 

 

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