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              Anápolis, 20 de julho de 2011 
                
              
              Aos meus queridos tios 
              
              João Miranda e Lourdes 
                
              
              Caríssimos, que a paz do Santíssimo Coração de 
              Jesus esteja com vocês: “Ó bom Jesus, 
              quão belo e agradável é habitar em vosso Coração! É ele a pérola 
              preciosa, o rico tesouro que descobrimos no segredo de vosso Corpo 
              transpassado, como no campo escavado” (São 
              Boaventura). 
                
              
              Fiquei muito feliz em visitá-los em Goiânia, fazia 
              muitos anos que não os via. 
              
              Prezados, andemos pelo caminho da cruz... esse é o 
              caminho dos amigos de Nosso Senhor Jesus Cristo... esse é o 
              caminho do Céu... caminho seguro: 
              “Entrai pela porta estreita, porque largo e espaçoso é o caminho 
              que conduz à perdição. E muitos são os que entram por ele. 
              Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho que conduz à Vida. 
              E poucos são os que o encontram” (Mt 7, 13-14), 
              e: “Se o bom Deus nos envia cruzes, 
              desanimamos, nos queixamos, murmuramos, somos de tal modo inimigos 
              de tudo o que nos contraria, que gostaríamos de estar sempre numa 
              caixa de algodão” (São João Maria Vianney). 
              
              Queridos tios, quando a cruz pesar em nossos ombros 
              olhemos para a vida de Nosso Senhor Jesus Cristo e aprendamos d’Ele 
              a sofrer com alegria e conformados com a vontade do Pai Celeste. 
              
              A vida do nosso Salvador foi um Oceano de 
              sofrimentos: “Toda a vida de Cristo foi 
              cruz e martírio; e tu queres que a tua seja descanso e alegria?”
              (Tomás de Kempis, Imitação de Cristo, Livro II, Cap. XII, 
              7), e: “Toda a vida do 
              Divino Mestre é uma prova de subordinação à vontade do Pai. Toda a 
              sua vida é um longo sacrifício” (Pe. Richard 
              Gräf, O cristão e a dor). 
              
              Antes de nascer, ainda no ventre da Santíssima 
              Virgem, o Coração do Menino Deus já se amargurara: 
              “Considera a grande 
              amargura de que o coração de Jesus Menino devia sentir-se 
              atormentado e oprimido no seio de Maria, quando no primeiro 
              instante da encarnação o Pai Eterno lhe mostrou toda a série de 
              desprezos, de dores e de angústias que no correr da sua vida 
              deveria sofrer, a fim de livrar os homens do seu estado de 
              miséria... Pondera que tudo o que Jesus Cristo sofreu no correr da 
              sua vida e em sua Paixão, foi-lhe posto diante dos olhos quando 
              ainda se achava no seio de sua Mãe” (Santo 
              Afonso Maria de Ligório, Meditações), 
              e: 
              “Considera como, no mesmo instante em que foi criada a alma de 
              Jesus e unida com seu pequenino corpo no seio de Maria, o Pai 
              Eterno manifestou a seu Filho a sua vontade que morresse para a 
              redenção do mundo. No mesmo tempo pôs-lhe diante dos olhos a vista 
              triste de todos os sofrimentos que deveria sofrer até à morte a 
              fim de remir o gênero humano. Mostrou-lhe então todos os 
              trabalhos, desprezos e pobreza que deveria suportar em toda a sua 
              vida, tanto em Belém como no Egito e em Nazaré. Mostrou-lhe em 
              seguida todas as dores e ignomínias de sua Paixão: os açoites, os 
              espinhos, os cravos e a cruz; todos os desgostos, tristezas, 
              agonias e abandono em que havia de terminar a sua vida no 
              Calvário... Toda a vida, portanto, e todos os anos do Redentor 
              foram vida e anos de dores e lágrimas... O seu divino Coração não 
              teve um instante livre de padecimento”
              (Idem.). 
              
              Caríssimos tios, a 
              maioria dos católicos busca um cristianismo sem cruz, fogem da 
              porta estreita que leva ao céu, correm de paróquia em paróquia 
              atrás de um sacerdote que “acaricia” com palavras 
              melosas as suas vidas de pecado, buscam de confessionário em 
              confessionário confessores que aprovam seus pecados... é uma 
              loucura! Estão pisando a cruz de Cristo Jesus: 
              “Pois há muitos dos quais 
              muitas vezes eu vos disse e agora repito, chorando, que são 
              inimigos da cruz de Cristo”
              (Fl 3, 18). 
              
              Peçam a Deus a graça de 
              sofrerem com paciência e alegria: 
              “Quando o Senhor concede a 
              alguém a graça de sofrer, faz-lhe um bem maior do que se lhe desse 
              o poder de ressuscitar os mortos. Isto porque o homem que faz 
              milagres se torna devedor a Deus, mas no sofrimento Deus se torna 
              devedor ao homem”
              (São João Crisóstomo). 
              
              Prezados, não participem 
              de reuniões nem de missas carismáticas... A 
              Renovação Carismática é um CURSINHO rápido 
              para o protestantismo. 
              
              Também não leiam os seus 
              livros: Cura através do Rosário, da Missa, Cura e Libertação 
              e outras coisas... essas leituras semeiam confusão na 
              cabeça de muitas pessoas. 
              
              Se os carismáticos 
              e os protestantes (almas gêmeas) fazem tantos 
              milagres... por que os hospitais estão 
              superlotados? 
              
              O protestantismo é a 
              fossa da Igreja Católica, tudo o que não presta vai para lá... e a 
              Renovação Carismática é uma muleta corroída. 
              
              Por favor, não vão à 
              Santa Missa para: dançar, rebolar, bater palmas, balançar 
              folhetos, assoviar, darem gargalhadas, cantar parabéns... e outras 
              esquisitices. A Igreja não é lugar para fazer algazarras e 
              durante a Santa Missa não é momento para se fazer amizades: 
              “Que 
              aconteceria, sobretudo, se profanássemos este ato tão santo, com 
              gestos, risadas, cochichos e encontros sacrílegos? Digo que, em 
              qualquer tempo e lugar, a iniquidade não tem cabimento; mas os 
              pecados que se cometem na hora da Santa Missa e na proximidade do 
              altar, são pecados que atraem a maldição de Deus” 
              (São Leonardo de Porto-Maurício). 
              
              Procurem, em Goiânia, 
              uma paróquia onde o sacerdote ainda obedece ao Missal de Paulo VI, 
              nem disse o de Pio V, porque esse é odiado por muitos, disse ao de 
              Paulo VI. 
              
              A bagunça está 
              aumentando tanto nas celebrações da Santa Missa, que milhares de 
              sacerdotes nem se quer usam mais o Missal de Paulo VI... muitos 
              celebram a Santa Missa usando palavras espontâneas... Que loucura! 
              
              Estou rezando para as 
              primas: Leda, Ligia e familiares. 
              
              Espero a visitas de 
              vocês, telefonem para (62) 9132-2278. 
              
              Eu vos abençôo e vos 
              guardo no Imaculado Coração de Maria Santíssima. 
              
              Respeitosamente, 
                
              
              Pe. Divino Antônio Lopes 
              FP. 
              
                
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